Meu filho de 5 anos entrou em baixo da mesa na escola e pegou na parte íntima do amigo o que eu faço

20 respostas
Meu filho de 5 anos entrou em baixo da mesa na escola e pegou na parte íntima do amigo o que eu faço .. como lidar ? Como explicar que não pode ?
 Rute Rodrigues
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Precisa deixar claro que nem as partes íntimas dele, nem dos colegas pode ser tocada por outras pessoas. Ele já está numa idade que até no banho, ele mesmo pode se lavar. Então nem os adultos precisam toca-lo. Precisa repetir e repetir. E pedir que ele conte aos pais caso alguém toque nele. E que tal atitude é errada. Não precisa dar conotação moral (dizer que é sujo, ou pecado). Mas deixar claro que é a intimidade de cada um que precisa ser preservada.

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 Marina Miranda
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Bom dia
Essa idade é comum a descoberta da sexualidade
Então a criança está explorando seu corpo e suas partes genitais pra ele é como qualquer outra parte do corpo.
Te oriento a conversar com ele sobre as diferenças e particularidades do corpo humano
De uma maneira simples e didática.
Mas não se preocupe.
É uma curiosidade comum da idade.
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Brincadeiras de criança, muitas vezes, são encaradas com padrões adultos e acabam sendo distorcidas pela malícia dos próprios adultos. Por outro lado, crianças podem apresentar comportamentos inadequados recorrentes que precisam de atenção. É preciso saber com mais detalhes a situação problema para não incorrer em conclusões rápidas e distorcidas, e assim, se necessário, fazer alguma intervenção na situação, seja distorções no ambiente escolar, problemas familiares, problemas da criança, etc..
Essa situação pode ser delicada, mas é importante lembrar que crianças pequenas ainda estão aprendendo sobre o próprio corpo, os limites e o respeito ao espaço dos outros. O ideal é abordar o tema com calma, sem punição severa ou vergonha, mas deixando claro que há limites.

Como lidar com a situação?
Converse com tranquilidade – Pergunte ao seu filho, de maneira serena, o que aconteceu. Evite perguntas acusatórias e, em vez disso, tente entender o contexto. Algo como:
"Filho, fiquei sabendo que você tocou no corpo do seu amigo. Você pode me contar o que aconteceu?"

Explique sobre privacidade e consentimento – Crianças precisam aprender que algumas partes do corpo são privadas e que ninguém pode tocá-las sem permissão. Use uma linguagem simples:
"Nosso corpo é só nosso. Não tocamos no corpo dos outros e ninguém pode tocar no nosso sem permissão. Isso faz parte do respeito."
Use exemplos visuais e educativos – Livros infantis sobre educação sexual podem ajudar a explicar esses conceitos de forma lúdica.
Ensine a regra da roupa de banho – Uma forma simples de ensinar limites corporais é dizer que as partes cobertas pela roupa íntima ou de banho são privadas e não devem ser tocadas por outras pessoas, salvo em situações como higiene (com os pais) ou consulta médica (com autorização).
Oriente sobre o que fazer no futuro – Ensine seu filho a dizer “não” caso alguém tente tocar nele de maneira inadequada e a sempre contar para um adulto de confiança.
Trabalhe com a escola – Converse com os professores para alinhar abordagens educativas e garantir que outras crianças também recebam essa orientação de forma pedagógica.

Essa é uma ótima oportunidade para iniciar uma conversa sobre o corpo, limites e respeito de maneira natural e educativa, preparando a criança para se proteger e respeitar os outros.
Existem alguns livros infantis que podem te ajudar a abordar o assunto de forma lúdica:

"Não me toca, seu boboca!" – Andrea Tavares: Fala sobre limites corporais e consentimento de forma simples para crianças pequenas.

"Meu Corpo é Meu" – Jill Starishevsky: Ensina as crianças a identificarem toques apropriados e não apropriados, além de incentivá-las a contar a um adulto de confiança caso algo as incomode.

"De Quem é Esse Corpo?" – Stella Barbieri e Fernando Vilela: Explora o conceito de autonomia corporal e respeito pelos corpos dos outros.

"Posso olhar seu livro?" – Didi Grau: Trata do respeito ao espaço e aos limites das outras pessoas.
Situações como essa, embora delicadas, são comuns na infância e geralmente fazem parte da curiosidade sexual infantil, que é esperada por volta dos 3 aos 6 anos, segundo o desenvolvimento típico descrito por Freud e confirmado por estudos contemporâneos.

O mais importante é manter a calma, sem punições severas ou repreensões agressivas. Converse com ele de forma simples, firme e afetuosa, explicando que “existem partes do corpo que são íntimas e que ninguém pode tocar, nem ele nos outros, nem os outros nele”.

Use uma linguagem adequada para a idade, ensinando sobre limites, respeito ao próprio corpo e ao do outro. É recomendável também conversar com a escola para alinhar as estratégias educativas.

Se esse comportamento for repetitivo, ou vier acompanhado de outros sinais de alerta, é indicado buscar um psicólogo infantil, que poderá avaliar de forma ética e cuidadosa o desenvolvimento emocional e o contexto da criança.
Olá! Algumas dicas para você: 1) Converse com calma com seu filho. Use uma palavras simples e apropriada para a idade dele. 2) Explique sobre o corpo. Talvez o comportamento do seu filho, está ligado a curiosidade, em especial, para entender se os coleguinhas da escola, são como ele. Você também pode falar sobre "partes íntimas" explicando o nome de cada uma. 3) Fale sobre consentimentos e limites; explique que cada pessoa tem o seu proprio espaço pessoal e a importância de respeitar isso em cada pessoa. 4) Pergunte e ouça a resposta dele; Talvez ele tenha apenas está sendo curioso. Entender a motivação para que te ajude a direcionar a conversa.
É importante lembrar que buscar ajuda de um profissional pode ser muito positivo, tanto para a criança quanto para os pais, para lidar com a situação de maneira saudável e respeitosa. :)
Mãe, eu entendo a sua preocupação. É importante lembrar que crianças nessa idade estão em fase de descoberta e não têm maturidade para compreender certas ações como os adultos. Oriente seu filho sobre o respeito aos limites do próprio corpo e do corpo dos outros, explicando de forma simples e clara que algumas partes do corpo são privadas e devem ser respeitadas. Além disso, observe o ambiente em que ele está inserido e as pessoas com quem convive. Esse cuidado ajuda a garantir um desenvolvimento saudável e seguro. Se precisar de mais orientações, um profissional pode ajudar.
Dra. Milena Ramos
Psicólogo
Sorocaba
Essa fase é de descobertas, e é natural que a criança tenha curiosidade. É importante entender o que o motivou, e a partir disso explicar o porquê não se pode fazer isso. Caso sinta necessidade, busque ajuda profissional para te auxiliar nesse momento!
Olá! Entendo sua preocupação, e é importante saber que, na infância, comportamentos como esse podem surgir por curiosidade ou por ainda não entenderem bem os limites do próprio corpo e do outro. O primeiro passo é conversar com calma, sem broncas, explicando que cada pessoa tem partes do corpo que são íntimas e que ninguém pode tocar sem permissão.

Use uma linguagem simples e firme, reforçando que o corpo do outro deve ser respeitado e que isso vale para todas as pessoas. Também é essencial observar se esse comportamento se repete ou se ele pode ter tido contato com conteúdos inadequados para a idade.

Situações como essa podem gerar muitas dúvidas nos cuidadores, e é comum que os pais se sintam inseguros sobre como lidar. Em minha prática clínica, acompanho famílias nesse tipo de orientação, ajudando a construir uma comunicação mais clara e educativa com as crianças.
Estou à disposição, caso precise de apoio!
 Aurilene Recco Silva
Psicólogo
Dourados
É natural que crianças pequenas tenham curiosidade sobre o próprio corpo e o dos outros, pois estão em uma fase de descoberta e exploração. No entanto, é fundamental que os pais e cuidadores ensinem, de maneira clara e respeitosa, sobre limites e consentimento desde cedo.

Na Gestalt Terapia, entendemos que a criança aprende a partir das experiências e da forma como os adultos a ajudam a dar sentido a essas vivências. Então, ao abordar essa situação, evite repreender com culpa ou vergonha. Em vez disso, explique de maneira simples que algumas partes do corpo são íntimas e que ninguém deve tocá-las sem permissão. Você pode dizer algo como: "O nosso corpo é muito especial, e existem partes que são só nossas. Assim como ninguém pode tocar no seu corpo sem sua permissão, você também não pode tocar no corpo dos outros."

Além disso, é importante investigar o contexto da situação: a criança estava apenas imitando algo que viu? Foi uma ação impulsiva sem noção de limite? Conversar com a escola pode ajudar a entender melhor. Se houver sinais de que a criança está repetindo algo que viu ou vivenciou, vale a pena aprofundar essa questão com um profissional.

O ideal é procurar ajuda de um psicólogo especializado em infância e orientação parental para entender melhor o comportamento da criança e auxiliar no desenvolvimento saudável de sua noção de limites e respeito ao próprio corpo e ao dos outros.

 Léa Michaan
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Dizer que o corpo da outra pessoa é só dela e existem partes do corpo que estão visíveis e podemos ter mais acesso, ou seja, podemos tocar, como as mãos, por exemplo e outras partes que estão escondidas que não podemos tocar. Porque é um lugar muito íntimo de cada um.
Pergunte a ele se alguém tocou nos seus genitais. E diga que isso é falta de respeito. Diga que respeito é pensar no outro de modo a querer que ele se sinta bem sempre que estiver perto de você.
Contudo, tente descobrir de onde ele teve essa ideia para proteger o seu filho.
Um abraço,
Lea
 Ricleide Gomes
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Tudo bem? Interessante esse contexto ocorrido com seu filho, contudo seria necessário mais informações para maior compreensão. A terapia possibilita segurança, acolhimento e sigilo. Espaço em que você pode levar todas as questões, angústias e preocupações. Fico a disposição. Até mais!
 Marisa Perini
Psicólogo
Caxias Do Sul
Acredito muito na franqueza, na sinceridade. Sim é uma criança e não tem uma maturidade completa, mas não é porque ainda é uma criança que não compreende nada, pelo contrário. Falar abertamente que não se pode tocar o corpo do outro sem permissão, ajuda também a criança entender que isso também não pode em relação ao próprio corpo.
Olá, espero que esteja tudo bem com você e sua família!

A base do desenvolvimento infantil é a exploração. Elas testam e experimentam como as coisas funcionam e como suas ações impactam o ambiente e pessoas ao redor e, sendo assim, esses comportamentos como o de seu filho são super passíveis de acontecer mesmo!

O importante a se fazer neste momento é conversar com a criança e explicar a ela que existem partes no corpo dela e dos coleguinhas que são privadas e não podem ser tocadas. Indico também que procure um especialista na área, uma vez que um bom atendimento psicoterápico pode auxiliar para que ele se desenvolva de forma saudável, entendendo e respeitando as regras sociais e de convívio.
 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Existem livros e cursos sobre educação sexual e prevenção do abuso sexual para crianças. Sugiro buscar esses materiais e ter urgentemente essas orientações com seu filho. Tem possibilidade do seu filho ter sofrido abuso ou estar exposto a sexualidade traumática para idade inapropriada? ambientes? internet? Nesse ultimo caso um psicólogo infantil pode auxiliar também.
Essa situação pode ter te deixado assustado(a) e sem saber como agir, mas é importante lembrar que seu filho tem apenas 5 anos e está numa fase de descobertas. Antes de tudo, acolha com calma, sem broncas ou julgamentos. Converse com ele de forma tranquila, perguntando o que ele pensava ou sentia no momento. Depois, explique com palavras simples que existem partes íntimas no nosso corpo que não podem ser tocadas nem por outras pessoas, nem por nós nos outros — e que, sempre que ele tiver dúvidas, pode perguntar pra você.

Evite usar palavras como “feio” ou “errado”, para não gerar vergonha ou medo. Diga apenas que aquilo não se faz, mas que você está ali para ensinar. Quanto mais seguro ele se sentir com você, mais ele vai confiar para conversar sobre o que vê, sente ou pensa. E, se sentir necessidade, procurar um psicólogo infantil pode ajudar muito nesse processo. Você está no caminho certo só por querer lidar com isso com responsabilidade e carinho.
 Manuela S. A. Thomaz
Psicólogo
Carapicuíba
Antes de explicar a seu filho a postura mais adequada a ser adotada, procure se colocar no lugar dele para, juntos, entenderem o que o levou a fazer isso. Quais são as ideias que estão passando na cabeça dele? O que ele pensou quando colocou a mão no pênis do amigo? Muitas vezes os adultos aumentam coisas simples constatadas ao se aproximarem com mais cuidado da situação, deixando pré julgamentos de lado.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Imagino o susto e a confusão que essa situação possa ter causado. Quando algo assim acontece, é natural que os pais fiquem preocupados, mas também é uma oportunidade importante para acolher, orientar e ajudar a criança a construir noções saudáveis sobre o próprio corpo, o corpo do outro e os limites que fazem parte da convivência.

Nessa fase da infância, é comum que as crianças tenham curiosidade sobre o corpo e que estejam em processo de aprendizado sobre o que é íntimo, o que é apropriado e o que é permitido em cada contexto. Isso não significa que o comportamento deva ser ignorado — pelo contrário, ele deve ser acolhido com firmeza respeitosa. A ideia é mostrar que há formas certas de lidar com essa curiosidade, sem gerar culpa ou vergonha. Uma fala tranquila, mas clara, pode ajudar: “O corpo de cada pessoa é dela, e ninguém pode mexer sem permissão. Quando queremos saber algo, a gente pode perguntar, conversar, mas sem tocar.”

Do ponto de vista do desenvolvimento cerebral, aos 5 anos a criança ainda está formando habilidades como controle de impulsos, empatia e noção de consequências. Isso exige da parte dos adultos uma presença ativa, que não só corrija, mas ensine. Por isso, conversar sobre o tema com palavras simples e reforçar limites de maneira constante — sem medo de repetir — é essencial. A neurociência nos mostra que a repetição segura, afetuosa e coerente ajuda o cérebro infantil a construir caminhos mais organizados de comportamento e compreensão social.

Você já teve a chance de perguntar com calma o que ele entendeu da situação? Como ele se sentiu naquele momento? Que palavras ele usaria para explicar o que aconteceu? Esse tipo de escuta pode revelar muito mais do que imaginamos e abrir caminhos para orientações mais eficazes.

Como envolve o comportamento sexual de uma criança, pode ser indicado também conversar com um profissional especializado em desenvolvimento infantil ou até mesmo um neuropsicólogo, caso surjam outros comportamentos que preocupem. Se quiser, posso te acompanhar nesse processo de orientação emocional com ele.

Caso precise, estou à disposição.
Ei..
- Poxa, entendo que a situação possa ser estranha. Mas tente entender o motivo disso ter acontecido, se ele viu em algum lugar, se ele estava curioso, se era uma brincadeira. Assim você consegue descontruir o pensamento dele sem que coloque como proibição. Ele aprender a respeitar as pessoas é tão importante quando ele aprender que não deve desrespeitar as pessoas. Se você conseguir entender o que estava passando na cabeça dele na hora, vai conseguir fazer ele pensar diferente e não fazer mais.
- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços

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