meu filho foi diagnosticado com síndome wolf parkison white , foi para fazer ablação mas o procedimento

Casos desse tipo são mais complexos, e, exigem maior experiência do grupo de eletrofisiologistas. Aconselho tentar consulta no INCOR, por haver um grupo de alta qualidade, que treina a maioria dos especialistas em arritmia no Brasil. Sempre há o risco de se provocar bloqueio atrioventricular total ao destruir vias acessórias septais. Nesses casos, um marcapasso artificial é implantado.

A ablação de vias acessórias Parahissianas (estas que têm o risco potencial de indução de BAVT e implante de Marcapasso) devem ser realizadas quando as características eletrofisiológicas do feixe trouxerem risco ao paciente. Temos boas experiências na ablação desse tipo de via com baixos índices de complicações. À disposição.

Os cardiologistas especializados em arritmia intervencionista que fazem o procedimento de ablação durante o estudo eletrofisiológico podem definir se a via acessória é de alto risco ou não e, neste caso em que o procedimento de ablação pode acarretar prejuízo ao sistema de condução normal (bloqueio atrioventricular - necessidade de marcapasso), pesar risco x benefício na tomada da decisão: repetir o procedimento já preparados caso necessitem implante de marcapasso ou acompanhar o caso tratando clinicamente ou não. Certamente você será melhor informada pelo arritmologista que conhece com detalhes a situação do seu filho, fique tranquila.