Meu filho tem o diagnóstico tdah e toma ritalina desde então e tem vários problemas na escola com

23 respostas
Meu filho tem o diagnóstico tdah e toma ritalina desde então e tem vários problemas na escola com relação a leitura e escrita o q devo fazer se ele é acompanhado por psicóloga e psicopedagoga? ! Sinto que não está resolvendo.
O tratamento de quadros como o do seu filho é composto por vários profissionais e depende de diversos fatores. A confiança na equipe que atende a criança é fundamental, pois às vezes as mudanças levam algum tempo para acontecerem. Portanto, se você teve boas referências dos profissionais que o acompanham, segue as orientações de cada área, dê tempo ao tempo. Cada criança tem o seu ritmo... Talvez seu filho ainda esteja se adaptando!

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Olá, o tratamento passa justamente por esses profissionais, mas deve-se esperar o tempo de adaptaçao e perceber se a família esta sendo um reforço positivo nesse processo, caso contrário será indicado uma psicoterapia para as pessoas mais próximas dele, geralmente os pais, pra entender e facilitar o tratamento da criança.
Concordo com a Flávia. Precisa ponderar se não é uma ansiedade sua com relação ao desempenho do seu filho. Muitas vezes os filhos estão externando algo que diz respeito aos pais ou a relação familiar. Reflita sobre suas expectativas sobre seu filho, sobre você mesma e sobre a relação de vocês. Está boa? As vezes se trata de alguma coisa que não está indo bem em casa. E a criança está respondendo a isso , na escola e em outros lugares.
Pode ser interessante buscar outros profissionais para que possam fazer um outro tipo de escuta, uma vez que a medicar uma criança jamais, salvo raras exceções, será a solução. Uma escuta psicanalítica poderá proporcionar ao seu filho um lugar que talvez não possua dentro da escola. Nossos educadores não estão preparados para lidar com a nova geração que está cada vez mais integrada aos meios tecnológicos e que demandam um outro tipo de relação pedagógica. Usam transtornos psiquiátricos para culpabilizar a criança, uma vez que é mais fácil do que rever o método pedagógico do qual o ensino se insere.
Quem sabe ao escutar outras opiniões, possam adentrar em um caminho mais adequado em relação aquilo que você e seu filho desejam.
Att. Thiago de Sousa.
Olá!

Primeiramente, avaliar há quanto tempo seu filho tem realizado o acompanhamento psicológico e psicopedagógico é um ponto importante. Estar em um tratamento não quer dizer necessariamente resultados imediatos quando este acabou de começar. Levasse às vezes meses para que seja possível considerar alguma mudança mais concreta. Se faz poucas semanas, seria até normal não haver grandes mudanças, pois existem variáveis a serem consideradas. Como seu filho encara a situação? Ele sabe por que faz esse acompanhamento? Sabe por que é necessário? Como está a motivação dele? Em segundo lugar, existe algum feedback dos profissionais que estão acompanhando ele? Como está a adaptação da família em relação a isso? O emocional na relação familiar pode afetar seu amadurecimento quando a criança fica estigmatizada com o rótulo de TDAH, por exemplo. A princípio estou considero que seja uma criança, já que você colocou poucas informações.

Att, Leandro Winter.
Sugiro realizar uma avaliação neuropsicológica para reconfirmar o TDAH junto ao médico e quantificar os déficits cognitivos para uma conduta mais assertivas tal como uma possível reabilitação cognitiva. Boa Sorte
Posso lhe afirmar que o seu filho configura um quadro familiar de muita ansiedade. Os pais devem se dispor a uma psicoterapia de preferência psicanalitica. Há algo que precisa ser elaborado pelos pais E a suposta psicopatologia do seu filho significa o sintoma da família.Um Abraço
Acredito que todo ser humano que esta em busca de um tratamento seja ele qual for se esta passando por inseguranças com relação aos profissionais que o segue tem o direito de pedir uma nova opinião de um profissional diferente, porem temos que levar em conta que alguns tipos de tratamentos não são resolvidos de uma hora para outra como a psicóloga Flavia Pachiega referiu logo acima, concordo com o fato também de que existe um tempo de adaptação para haver bons resultados e não podemos esquecer que o sofrimentos dos familiares(pai e mãe) é natural quanto ao problema mas talvez não seria viável procurar também acompanhamento terapêutico para saber lidar com a situação conflitante? O acompanhamento terapêutico ajudará a minimizar a ansiedade que talvez possa ter.
Olá. Sugiro que converse com os profissionais que estão atendendo seu filho. Fale para eles de suas preocupações e angústias. Veja como reagem. A confiança é muito importante nesse processo, caso contrário, pode acontecer de os cuidadores passarem a menosprezar alguma prescrição simplesmente por não estarem convencidos da importância da mesma. Reforço a necessidade de um bom diagnóstico e de estarmos vivendo uma época de patologização e medicalização da infância, o que exige uma atitude ativa dos pais, muitos questionamentos e diálogo.
Existem vários fatores que devem sempre ser considerados em casos como o de sua família.
Primeiramente, não há um tempo certo ou previsto para que quaisquer avanços de seu filho sejam notáveis. Estes avanços vão acontecendo devagar, em pequenos gestos e atitudes, não existe nenhuma mudança que aconteça drasticamente de um dia para o outro.
Mas cabe aqui pensar também nos valores e expectativas que são geradas em relação à criança e à sua família de modo geral.
Um filho representa muitas coisas na vida de qualquer pessoa, e dificilmente eles serão os protótipos exatos e matemáticos de tudo que foi projetado neles.
Então, neste espaço, sugiro a você que avalie e até questione os profissionais que estão atendendo seu filho, explore o trabalho deles, e também olhe para você e toda a expectativa que está colocando nele.
É um momento de redefinições na sua dinâmica familiar.
Abraços!
Para a eficácia de um tratamento a família deve estar comprometida também. Caso isso esteja ocorrendo pode-se admitir que a falta de eficácia seja pelo método e abordagem utilizados no processo. Fica a sugestão de experimentar outros profissionais, mas o caminho é este. Reforço a observação de que a família tem de estar comprometida com o tratamento. Um abraço!
Olá!

A psicoterapia tem o enfoque diferenciado da psicopedagogia. Na psicoterapia é possível ter um olhar das vivências da criança, podendo ir além do contexto escolar. E o enfoque da psicopedagogia será nas questões de aprendizagem. Um atendimento não anula o outro, são profissionais que podem fazer um trabalho em conjunto.
Tenho formação básica e aperfeiçoamento em EMDR, uma nova terapia criada no EUA totalmente científica. Alcancei êxito no tratamento de TDAH com diminuição de medicamentos aplicando as técnicas dessa abordagem. Fica a sugestão.
O diagnóstico de TDAH deve ser feito por equipe multidisciplinar e devidamente atualizado com os devidos testes a cada 12 meses. Existem casos que o TDAH vem acompanhado de uma comorbidade que tem o nome de Transtorno Especifico da Aprendizagem que é um transtorno do neurodesenvolvimento que tem como característica essencial dificuldades para dominar habilidades acadêmicas fundamentais como compreensão da leitura, expressão escrita e ortografia, cálculos aritméticos e raciocínio matemático. Esse transtorno perturba o padrão normal de aprendizagem de habilidades acadêmicas básicas podendo influenciar negativamente em outras matérias como ciências, história. Diagnosticar TDAH é uma tarefa que precisa de uma equipe que se comunique, que troque informações no sentido de somar, visando a melhor conduta para o paciente. O metilfenidato é o mais indicado para TDAH, mas é importante verificar o que pode estar acontecendo. Espero ter ajudado.
Minha sugestão é que você busque a avaliação neuropsicológica para auxílio diagnóstico e confirmação do quadro de TDAH. Após essa avaliação, você receberá orientações do profissional sobre o tratamento mais adequado para os déficits cognitivos que o seu filho apresenta. O neuropsicólogo também irá avaliar se há questões emocionais que também possam estar interferindo no processo de aprendizagem. Abs
A várias vertentes de pensamento, quando falamos de TDHA. Não quero de forma alguma ofender algum colega, até pq eu não sei como o seu filho foi diagnosticado. Mas que TDHA está na moda é fato!
Eu particularmente penso e trabalho em parceria com uma Neuropsicóloga, que vai aplicar uma bateria de 9 até 16 testes me dando o diagnóstico concreto e correto. Após isso avaliamos a necessidade da utilização de remédios, estimulação cognitiva, treinos etc. Cada caso é um caso, e às vezes uma equipe multidisciplinar, faz com que se tenha um resultado mais rápido e efetivo. Mas para mim (Suéllen) a chave de tudo está no diagnóstico correto.
O tratamento adequado para TDAH também inclui tanto psicóloga como psicopedagoga, mas sugiro que de prioridade a psicopedagogia neste momento, pois pode haver transtornos de aprendizagem relacionado com o TDAH também, precisa de uma investigação detalhada. Retorne ao médico para verificar o uso da medicação.
Como descrito acima, é um tratamento multidisciplinar, fonaudiólogo, pedadogo neuropsicólogo com especialização e experiência em dificuldades de aprendizados etc.. e assim suprir as dificuldades especificas,
Ex o TDAH tipicamente desatento, Tem um prejuízo maior desde a alfabetização, e por conta disso a criança nao gosta de ler, escrever e calcular,essas crianças tem dificuldade na manutenção de atenção sustentada e seletiva. Assim cada processo é conduzido a necessidade especifica da criança .
Reforço positivo e reconhecimento é crucial para essa criança.
Prezada, Tendo em vista as ótimas pontuações das colegas, farei algumas outras considerações que podem, de alguma forma, contribuir. Veja, os profissionais que podem exercer papel impar no processo de aprendizagem estão, pelo que foi sinalizado, acionados. Por via de regra o diagnóstico é apenas um norte no amplo cenário de compreensão dos fenômenos que acontecem no período escolar. Não se pode esquecer que a escola é o grande centro de transformação e de construção da identidade/personalidade e das relações interpessoais. São conteúdos complexos e que merecem ter tomada a devida consciência. Existem estudos que demonstram que muitas vezes o "problema escolar" não está no aluno, mas na instituição, ou em algo (vivencia negativa, disfuncional ou traumática) que envolve o seu ambiente. É importante escutar o seu filho, buscar entender suas dificuldades e se possível aliar-se a estes profissionais que podem contribuir no cenário de constituição e empoderamento da criança.
Olá! Estou de acordo com os profissionais que pontuam que a equipe multidisciplinar é sempre o melhor caminho! O acompanhamento é demorado e deve ser acompanhado com calma pela família! Ouça sempre a opinião da equipe sobre a evolução. Uma avaliação neuropsicológica pode ajudar, além de ser mais uma opinião profissional!
Problemas com leitura e a escrita pode ter a ver com a DISLEXIA, talvez seja importante que um Fonoaudiólogo faça parte da equipe. Ele estaria mais apto a diagnosticar este tipo de transtorno que é muito comum e passa despercebido pelos pais.
Bom, o seu filho está sendo acompanhado por profissionais adequado, mas isso requer tempo, paciência e participação ativa dos pais dando prosseguimento a esse tratamento. Seria importante os pais estarem em acompanhamento psicológico também, e o menino em atividades físicas como natação, lutas, andar de bicicleta, seria mais uma ajuda no contexto da atenção, concentração e cognição e com isso no tratamento da doença.
Algumas medidas no acompanhamento pedagógico podem ser tomadas juntamente com a escola e professores podem auxiliar no acompanhamento escolar e ajudar acriança com TDAH a demonstrar todo seu potencial. 1. o professor é peça fundamental na vida escolar da criança e o sucesso do aluno depende desta compreensão sobre as dificuldade da criança com TDAH. 2. negociar com a criança para sentar nas primeiras filas, e conversar com o aluno sobre as melhores formas de tratar o conteúdo de modo que ele possa prestar mais atenção e o professor pode auxilia-lo em determinadas tarefas. 3. avalie mais pela qualidade e menos pela quantidade das tarefas realizadas. o importante é que os conceitos sejam compreendidos. 4. dar um tempo maior para a criança concluir suas avaliações também é uma estratégia. 5. poder dividir as tarefas por etapas, pois não obriga o aluno ficar preso muito tempo à mesa de estudos. estas atitudes podem começar na família e continuar na escola e também com os profissionais.

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