Minha filha começou a gaguejar com 10 anos, hoje com 16, fez tratamento por 6 meses, de 1 ano para cá

7 respostas
Minha filha começou a gaguejar com 10 anos, hoje com 16, fez tratamento por 6 meses, de 1 ano para cá voltou, não consegue falar certas palavras como condomínio, amizade, amigos, emprego e outras em frases, levei-a na fono que disse ela não ser gaga e que seria ansiedade. Devo ir ao psicologo ou fono?
Concordo com os psicólogos Daniel e Armando e com a fono Detian. Acrescento ainda a possibilidade de procurar um psicólogo que trabalhe com "Terapia de Alta Perfomance" ou Hipnose, pois tem alcançado bons resultados em casos de ansiedade. Lembrando que hipnose não é terapia, é uma ferramenta auxiliar na psicoterapia.

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Cada vez mais os tratamentos estão se tornando multiprofissionais, portanto, sugiro que faça acompanhamento com psicólogo e com a fono simultaneamente.
Se você confia na fonoaudióloga que fez o diagnóstico cabe agora seguir a recomendação e procurar um psicólogo que atenda adolescentes para ajudar a sua filha com a ansiedade. Caso não sinta segurança em tal diagnóstico cabe consultar um outro profissional para ter uma segunda opinião. Hoje em dia é muito comum que casos desse tipo sejam realmente ocasionados por ansiedade, sendo o tratamento habitual feito com o acompanhamento dos dois profissionais, o fonoaudiólogo e o psicólogo. Recomendo que procure essa ajuda o quanto antes. A fala é algo importante no processo de socialização e todos precisamos socializar, mas os adolescentes são mais suscetíveis ao sofrimento relacionado às dificuldades nesse processo.
A gagueira ou disfemia, é um sintoma de ordem emocional. Aspectos ligados à ansiedade, podem estar comprometendo a comunicação da sua jovem menina. A intervenção dos colegas fonoaudiólogos, auxiliam muito com técnicas e exercícios diversos. Já o campo da psicologia acolhe queixas por detrás do sintoma. As duas áreas do conhecimento trabalhando juntas, uma profissional em contato com o outro seria o ideal. Porém, como o ideal nem sempre pode ser real, busque um profissional especializado em Psicomotricidade, que pode pode ser um psicólogo ou fono. A sessão psicomotora inclui técnicas de respiração e relaxação, e observa o corpo de forma integral. Boa sorte!
Muitas vezes as questões emocionais então presentes na gagueira. Mesmo quando havia uma causa orgânica ou funcional, as situações que a criança foi exposta podem deixar marcas emocionais.

Por vezes, o fim das causas orgânicas ou funcionais pode ser suficiente para que a criança reorganize suas questões emocionais. Outras vezes o tratamento psicológico pode ser um auxilio bastante importante.

Em seu relato, me parece que depois do tratamento com a fono sua filha melhorou mas com 1 ano a gagueira "voltou". Isso pode ser um indicativo de que algum fato presente disparou processos emocionais provavelmente mais antigos. Outra possibilidade é que dificuldades de alinhamento dos pais na criação possam ser disparadores do processo. Ex: criticas sutis a forma de educar um do outro, pode ser suficientes para isso, mesmo se tratando de uma adolescente de 16 anos.

Indico sim uma boa avaliação de preferência com um psicólogo que trabalhe com reprocessamento (EMDR ou Brainspotting).
Em primeiro lugar, você deve ter em mente que a gagueira é uma patologia de causa multifatorial e que qualquer que seja o especialista que trate sua filha, precisa estar ciente e atualizado com todas as pesquisas e formas de tratamento mais recentes. Porém, A prática clínica não pode basear-se apenas nisso. Cada paciente, é um universo único, um ser individual, com sua própria história, e que precisa ser conhecido e respeitado pelo terapeuta que se digna a atender distúrbios de fluência.
O tratamento fonoaudiológico é a principal ferramenta que se pode utilizar na gagueira, porém como há alguns comprometimentos emocionais, grande parte dos pacientes também se beneficia com o apoio psicológico - que não tratará a gagueira, mas a pessoa que gagueja.
Sugiro um entendimento familiar maior através de sites especializados como: www.gagueira.org ou www.abragagueira.org.br , que fornecem maiores informações e podem nortear a pessoa que gagueja e sua família.
Espero ter ajudado !
Pela descrição, lhe indico ir aos dois profissionais. Ainda mais que envolve ansiedade. Já encaminhei pacientes que não eram gagos, mas apresentavam taquifemia - fala muito rápida, torna difícil a compreensão. E comumente a ansiedade estava presente. Enquanto fono trabalhava com o controle da velocidade e o psicólogo atua na parte do equilíbrio emocional. No caso de gagueira, o fono trabalha com a modulação desta, diminuindo os momentos em que a pessoa gagueja. E o psicólogo provavelmente atuará no controle da ansiedade.

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