Minha filha tem 2anos e 8 meses, pesa 11k. Amígdala grau 4 e adenoide 95% fechada. A cirurgia de ret
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Minha filha tem 2anos e 8 meses, pesa 11k. Amígdala grau 4 e adenoide 95% fechada. A cirurgia de retirada na idade dela é muito arriscado?
Olá! Entendo perfeitamente a sua angústia. A decisão de levar um filho para uma cirurgia, por mais necessária que seja, sempre traz um grande receio para os pais. Quero te tranquilizar e esclarecer os pontos sobre a sua pergunta.
A sua pergunta é sobre o risco da cirurgia. A resposta mais direta é: a cirurgia de adenoamigdalectomia (retirada da adenoide e das amígdalas) é um dos procedimentos pediátricos mais comuns e seguros realizados no mundo. A idade de 2 anos e 8 meses não é um impeditivo; pelo contrário, é uma faixa etária muito comum para esta cirurgia quando a indicação é tão clara e severa como no caso da sua filha.
O ponto mais importante que você precisa considerar não é apenas o risco da cirurgia, mas sim a relação entre o risco da cirurgia versus o risco de NÃO operar. Vamos analisar isso:
Os Riscos de NÃO Realizar a Cirurgia (Com o quadro atual dela)
Com amígdalas grau 4 (que praticamente se tocam na garganta) e uma adenoide que obstrui 95% da passagem de ar pelo nariz, sua filha vive com uma obstrução gravíssima da via aérea. Os riscos de manter essa situação são muito maiores e mais impactantes do que os riscos cirúrgicos. São eles:
Apneia Obstrutiva do Sono: Com essa obstrução, é quase certo que ela tenha pausas respiratórias durante o sono. Isso leva à má oxigenação do cérebro e de todo o corpo, além de um sono de péssima qualidade.
Impacto no Desenvolvimento: O sono "picado" e a falta de oxigênio podem afetar o desenvolvimento neurológico e cognitivo da criança, causando irritabilidade, dificuldade de concentração e até atrasos no aprendizado.
Dificuldade de Crescimento: O peso de 11 kg para a idade dela pode estar diretamente ligado ao problema. Crianças com obstrução severa gastam muita energia para respirar, dormem mal (o hormônio do crescimento é liberado no sono profundo) e podem ter dificuldade para engolir alimentos, resultando em baixo ganho de peso.
Infecções de Repetição: Adenoide e amígdalas muito grandes são focos de infecção, podendo levar a otites (infecção de ouvido), sinusites e faringites recorrentes.
Alterações Faciais e Dentárias: A respiração crônica pela boca pode causar alterações no desenvolvimento do rosto e da arcada dentária (a chamada "fácies adenoideana").
Os Riscos da Cirurgia (Que são controlados)
Os riscos da cirurgia existem, como em qualquer procedimento, mas são baixos e bem gerenciados por equipes experientes.
Anestesia Geral: Este é o maior medo dos pais. Hoje, a anestesia pediátrica é extremamente segura. É realizada por um anestesista especialista em crianças, com medicamentos modernos, de curta duração e com monitoramento completo de todos os sinais vitais do início ao fim.
Sangramento: É o principal risco cirúrgico. Acontece em uma pequena porcentagem dos casos e a equipe médica está totalmente preparada para controlar qualquer sangramento que possa ocorrer, tanto na cirurgia quanto no pós-operatório.
Dor no Pós-operatório: Sim, haverá dor na garganta por alguns dias, mas ela é bem controlada com as medicações prescritas pelo médico. Crianças, inclusive, costumam se recuperar bem mais rápido do que os adultos.
Conclusão
Diante de um quadro tão severo de obstrução como o da sua filha, os benefícios da cirurgia superam imensamente os riscos. A cirurgia não é apenas uma opção, mas sim uma necessidade para garantir que ela possa respirar, dormir, comer e se desenvolver de forma plena e saudável.
Converse abertamente com o otorrinolaringologista e com o anestesista. Peça para que expliquem todo o processo. Confie na indicação deles. A decisão é difícil, mas é um passo fundamental para dar à sua filha a qualidade de vida que ela merece.
A sua pergunta é sobre o risco da cirurgia. A resposta mais direta é: a cirurgia de adenoamigdalectomia (retirada da adenoide e das amígdalas) é um dos procedimentos pediátricos mais comuns e seguros realizados no mundo. A idade de 2 anos e 8 meses não é um impeditivo; pelo contrário, é uma faixa etária muito comum para esta cirurgia quando a indicação é tão clara e severa como no caso da sua filha.
O ponto mais importante que você precisa considerar não é apenas o risco da cirurgia, mas sim a relação entre o risco da cirurgia versus o risco de NÃO operar. Vamos analisar isso:
Os Riscos de NÃO Realizar a Cirurgia (Com o quadro atual dela)
Com amígdalas grau 4 (que praticamente se tocam na garganta) e uma adenoide que obstrui 95% da passagem de ar pelo nariz, sua filha vive com uma obstrução gravíssima da via aérea. Os riscos de manter essa situação são muito maiores e mais impactantes do que os riscos cirúrgicos. São eles:
Apneia Obstrutiva do Sono: Com essa obstrução, é quase certo que ela tenha pausas respiratórias durante o sono. Isso leva à má oxigenação do cérebro e de todo o corpo, além de um sono de péssima qualidade.
Impacto no Desenvolvimento: O sono "picado" e a falta de oxigênio podem afetar o desenvolvimento neurológico e cognitivo da criança, causando irritabilidade, dificuldade de concentração e até atrasos no aprendizado.
Dificuldade de Crescimento: O peso de 11 kg para a idade dela pode estar diretamente ligado ao problema. Crianças com obstrução severa gastam muita energia para respirar, dormem mal (o hormônio do crescimento é liberado no sono profundo) e podem ter dificuldade para engolir alimentos, resultando em baixo ganho de peso.
Infecções de Repetição: Adenoide e amígdalas muito grandes são focos de infecção, podendo levar a otites (infecção de ouvido), sinusites e faringites recorrentes.
Alterações Faciais e Dentárias: A respiração crônica pela boca pode causar alterações no desenvolvimento do rosto e da arcada dentária (a chamada "fácies adenoideana").
Os Riscos da Cirurgia (Que são controlados)
Os riscos da cirurgia existem, como em qualquer procedimento, mas são baixos e bem gerenciados por equipes experientes.
Anestesia Geral: Este é o maior medo dos pais. Hoje, a anestesia pediátrica é extremamente segura. É realizada por um anestesista especialista em crianças, com medicamentos modernos, de curta duração e com monitoramento completo de todos os sinais vitais do início ao fim.
Sangramento: É o principal risco cirúrgico. Acontece em uma pequena porcentagem dos casos e a equipe médica está totalmente preparada para controlar qualquer sangramento que possa ocorrer, tanto na cirurgia quanto no pós-operatório.
Dor no Pós-operatório: Sim, haverá dor na garganta por alguns dias, mas ela é bem controlada com as medicações prescritas pelo médico. Crianças, inclusive, costumam se recuperar bem mais rápido do que os adultos.
Conclusão
Diante de um quadro tão severo de obstrução como o da sua filha, os benefícios da cirurgia superam imensamente os riscos. A cirurgia não é apenas uma opção, mas sim uma necessidade para garantir que ela possa respirar, dormir, comer e se desenvolver de forma plena e saudável.
Converse abertamente com o otorrinolaringologista e com o anestesista. Peça para que expliquem todo o processo. Confie na indicação deles. A decisão é difícil, mas é um passo fundamental para dar à sua filha a qualidade de vida que ela merece.
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Mostrar especialistas Como funciona?
Apesar da baixa e idade e pouco peso, dependendo do quadro de cada paciente, se houver sinais obstrutivos importantes que atrapalham o desenvolvimento craniofacial e a qualidade de vida do paciente, pode haver indicação cirúrgica. O risco cirurgico existe independentemente da idade/peso e deve ser avaliado através de exames pré operatórios e outros fatores discutidos diretamente com p médico especialista, neste caso, otorrinolaringologista.
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