Minha filha tem 6 anos e a uma semana relata que está tendo pensamentos de órgão sexual feminino e m
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Minha filha tem 6 anos e a uma semana relata que está tendo pensamentos de órgão sexual feminino e masculino, que tem vozes na cabeça dela querendo que ela beije alguém mais ela não quer fazer essas coisas erradas mais esses pensamentos não saem da cabeça dela, ela chora quando fica com esses pensamentos...
Olá, sinto muito pelo sua filha, sugiro que investigue se está acontecendo algo que ela não está conseguindo relatar em relação a essa temática, como por exemplo: "um adulto ou adolescente que possa ter falado tais assuntos com ela ou até mesmo tentado algo, as vezes a criança por medo de relatar pode manifestar como sendo "vozes"", caso a hipótese seja descartada sugiro que busque acompanhamento psicológico especializado em crianças para o tratamento mais adequado de sua filha.
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Na idade dela e muito raro estes pensamentos intrusivos.E necessario nestes casos a ajuda de um psicologo e de um psiquiatra infantil
É importante ressaltar que é natural que crianças com essa idade comecem a ter curiosidade sobre o corpo e sobre as relações humanas, inclusive a se masturbar. No entanto, a frequência e a intensidade dos pensamentos da sua filha, além de causarem sofrimento, podem indicar a necessidade de uma avaliação profissional. Com relação as vozes é possível que possa ser resultado de manifestações de ansiedade, onde seus medos e preocupações se transformam em pensamentos intrusivos, evidentemente sem descartar a possibilidade de existir outras causas para esses pensamentos, como experiências traumáticas ou outras questões emocionais. Recomendo buscar ajuda profissional. Atendo crianças a partir dos 06 anos, se desejar, entre em contato que podemos conversar. Abs,
Olá, como tem passado, você e sua filha?
Pode ser interessante procurar um psicanalista para crianças para ela, em certos momentos da vida quando novas descobertas são feitas, várias angústias são despertadas ou sentidas a partir de então.
Essas angústias por mais esquisitas que sejam podem simbolizar algo que não foi compreendido ou dito, por vários motivos. Procurar um psicólogo da psicanálise especializado em atendimentos para crianças será uma ótima saída.
Espero ter ajudado, sigo à disposição.
Pode ser interessante procurar um psicanalista para crianças para ela, em certos momentos da vida quando novas descobertas são feitas, várias angústias são despertadas ou sentidas a partir de então.
Essas angústias por mais esquisitas que sejam podem simbolizar algo que não foi compreendido ou dito, por vários motivos. Procurar um psicólogo da psicanálise especializado em atendimentos para crianças será uma ótima saída.
Espero ter ajudado, sigo à disposição.
Boa tarde. Vamos entender isso melhor em uma boa psicoterapia.
E se for o caso, pensar em um psiquiatra para uma medicação para ansiedade.
Fico à disposição.
E se for o caso, pensar em um psiquiatra para uma medicação para ansiedade.
Fico à disposição.
Querida! Que bom que sua filha falou sobre isso. A sexualidade está presente desde sempre na vida da criança, é interessante que ela tenha um espaço seguro para falar a respeito disso.
A criança necessita um atendimento psicológico junto da mãe e dependendo da avaliação poderá ser necessário uma consulta psiquiátrica.
A fase fálica é um estágio do desenvolvimento psicosexual descrito por Freud, que ocorre geralmente entre os 3 e 6 anos de idade. Nessa etapa, a criança começa a descobrir e explorar as diferenças entre os sexos e desenvolver uma curiosidade natural sobre o próprio corpo e o dos outros. É também durante essa fase que surgem os conceitos de identidade de gênero e os primeiros conflitos relacionados ao complexo de Édipo ou Electra, marcados pela admiração ou rivalidade com os pais. Essa etapa desempenha um papel importante na formação da autoestima, da moralidade e das relações interpessoais futuras, sendo crucial para o desenvolvimento emocional saudável da criança. Caso haja alguma angustia fora do normal, busque a ajuda psicológica.
Boa noite! É preciso ter muito cuidado com as crianças. Observe se a criança está presenciando senas desse tipo, ou se dorme no mesmo quarto que os pais, se os adultos tem pudor quando vão se trocar ou se os pais tomam banho juntos e nus. Porque se está na imaginação dela de repente ela pode ter essas experiências. Qualquer coisa, procure um especialista mais próximo ou marque uma sessão de psicologia com um psicólogo de referência presencial ou online pra buscar uma orientação mais detalhada.
Meus desejo é que você consiga resolver essa situação de forma tranquila e a criança melhore os seus pensamentos e viva feliz
Meus desejo é que você consiga resolver essa situação de forma tranquila e a criança melhore os seus pensamentos e viva feliz
olá, te sugiro nesse primeiro momento avaliar tudo que ela consome como TV/celular/redes ... e caso seja necessário cortar o consumo. Em seguida avaliar quem são os cuidadores dela e compreender se existe algum risco de falarem com ela sobre esses temas ou até mesmo abuso. Acompanhamento psicológico será essencial para a sua filha (criança tem um retorno rápido e positivo com poucas sessões) e orientação de pais com Terapeuta sexual para você lidar com essa situação.
Bom dia!
É importante procurar um psicólogo para entender os motivos desse comportamento.
6 anos é uma fase que a criança está aprendendo muitas coisas, então temos a época da escola, alfabetização, é importante entender quais os ambientes que essa criança frequenta. O processo de socialização, como que ela se relaciona com a família, como são as brincadeiras, é importante saber mais informações, para entender o que está acontecendo.
A infância é um período que a criança brinca e “fantasia” algumas coisas, embora a criança não cria situações, ela copia, em algum momento ela presenciou e está reproduzindo esses comportamentos.
O que significado dessas reações não tem como saber apenas por um simples comentário, precisamos de mais informações sobre o caso. Se precisar me procure, estou à disposição.
É importante procurar um psicólogo para entender os motivos desse comportamento.
6 anos é uma fase que a criança está aprendendo muitas coisas, então temos a época da escola, alfabetização, é importante entender quais os ambientes que essa criança frequenta. O processo de socialização, como que ela se relaciona com a família, como são as brincadeiras, é importante saber mais informações, para entender o que está acontecendo.
A infância é um período que a criança brinca e “fantasia” algumas coisas, embora a criança não cria situações, ela copia, em algum momento ela presenciou e está reproduzindo esses comportamentos.
O que significado dessas reações não tem como saber apenas por um simples comentário, precisamos de mais informações sobre o caso. Se precisar me procure, estou à disposição.
Boa tarde! Investigue possibilidades de abuso sexual. Procure uma psicóloga infantil, experiente e uma psicóloga especialista em violência sexual e família, para sua orientação, entendimento e auxiliar sua filha de forma adequada. fico a disposição.
Olá, tudo bem?
Entendo como pode ser angustiante ver sua filha de 6 anos passando por algo tão desconfortável. Os pensamentos intrusivos que ela descreve — especialmente considerando a intensidade emocional com que ela reage — podem ser uma manifestação precoce de ansiedade ou de outro tipo de dificuldade emocional. Crianças nessa idade estão em uma fase de desenvolvimento intenso, e podem surgir preocupações ou pensamentos que elas ainda não sabem como processar.
Esses pensamentos intrusivos podem não ter um significado maior, mas, para ela, são assustadores e causam sofrimento. Quando ela diz que "não quer fazer coisas erradas", é possível que esteja internalizando uma preocupação sobre o que é certo ou errado, algo comum em crianças pequenas que estão começando a entender as normas sociais e morais.
É essencial criar um ambiente onde ela se sinta segura para compartilhar o que sente, sem medo de julgamento. Reforce que esses pensamentos não fazem dela uma "pessoa ruim" e que você está ali para ajudá-la a entender e lidar com eles. Diga algo como: "Eu entendo que esses pensamentos são muito desconfortáveis para você, mas saiba que eles não definem quem você é. Você é uma criança boa, e eu estou aqui para cuidar de você."
Nesse momento, pode ser útil observar se há situações na vida dela que possam estar gerando estresse ou ansiedade. Mudanças na rotina, conflitos em casa ou na escola, ou até mesmo exposições acidentais a conteúdos inapropriados podem influenciar os pensamentos que surgem na mente de uma criança.
Dado o sofrimento emocional que ela está demonstrando, é importante buscar o apoio de um psicólogo infantil. Esse profissional pode ajudá-la a expressar o que está sentindo de uma forma lúdica e adaptada à sua idade, enquanto trabalha estratégias para lidar com os pensamentos intrusivos de maneira saudável. Além disso, o psicólogo pode ajudar você a entender melhor o que está acontecendo com ela e como apoiar nesse processo.
É admirável que você esteja tão atento às necessidades emocionais da sua filha e buscando ajudá-la nesse momento. Com o suporte certo, é possível ajudá-la a superar esses pensamentos e aliviar o sofrimento que eles estão causando. Se precisar de mais orientações ou quiser conversar sobre próximos passos, estarei aqui para ajudar.
Entendo como pode ser angustiante ver sua filha de 6 anos passando por algo tão desconfortável. Os pensamentos intrusivos que ela descreve — especialmente considerando a intensidade emocional com que ela reage — podem ser uma manifestação precoce de ansiedade ou de outro tipo de dificuldade emocional. Crianças nessa idade estão em uma fase de desenvolvimento intenso, e podem surgir preocupações ou pensamentos que elas ainda não sabem como processar.
Esses pensamentos intrusivos podem não ter um significado maior, mas, para ela, são assustadores e causam sofrimento. Quando ela diz que "não quer fazer coisas erradas", é possível que esteja internalizando uma preocupação sobre o que é certo ou errado, algo comum em crianças pequenas que estão começando a entender as normas sociais e morais.
É essencial criar um ambiente onde ela se sinta segura para compartilhar o que sente, sem medo de julgamento. Reforce que esses pensamentos não fazem dela uma "pessoa ruim" e que você está ali para ajudá-la a entender e lidar com eles. Diga algo como: "Eu entendo que esses pensamentos são muito desconfortáveis para você, mas saiba que eles não definem quem você é. Você é uma criança boa, e eu estou aqui para cuidar de você."
Nesse momento, pode ser útil observar se há situações na vida dela que possam estar gerando estresse ou ansiedade. Mudanças na rotina, conflitos em casa ou na escola, ou até mesmo exposições acidentais a conteúdos inapropriados podem influenciar os pensamentos que surgem na mente de uma criança.
Dado o sofrimento emocional que ela está demonstrando, é importante buscar o apoio de um psicólogo infantil. Esse profissional pode ajudá-la a expressar o que está sentindo de uma forma lúdica e adaptada à sua idade, enquanto trabalha estratégias para lidar com os pensamentos intrusivos de maneira saudável. Além disso, o psicólogo pode ajudar você a entender melhor o que está acontecendo com ela e como apoiar nesse processo.
É admirável que você esteja tão atento às necessidades emocionais da sua filha e buscando ajudá-la nesse momento. Com o suporte certo, é possível ajudá-la a superar esses pensamentos e aliviar o sofrimento que eles estão causando. Se precisar de mais orientações ou quiser conversar sobre próximos passos, estarei aqui para ajudar.
Olá! Espero que esteja bem!
Eu acredito que pode ser importante levar ela em um(a) psicoterapeuta infantil para que eles possam explorar mais essas vozes e esses pensamentos, a fim de entender o que acontece.
Me coloco à disposição caso tenha mais alguma dúvida ou queira conversar mais a respeito!
Eu acredito que pode ser importante levar ela em um(a) psicoterapeuta infantil para que eles possam explorar mais essas vozes e esses pensamentos, a fim de entender o que acontece.
Me coloco à disposição caso tenha mais alguma dúvida ou queira conversar mais a respeito!
Busque acompanhamento psicológico. Para que ela entenda suas emoções
Boa tarde. Aconselho buscar auxílio profissional, conversar com sua filha sobre o assunto de forma lúdica, através de desenhos, livros. Estreite a conversa e tente entender se algo aconteceu a ela (se alguém fez algo, se ela viu algo, se presenciou).
O objetivo aqui não é fornecer um diagnóstico específico ou substituir uma avaliação profissional, mas vou apresentar algumas orientações gerais que podem ajudá-la até que você possa buscar ajuda especializada:
Procure ajuda profissional
Pediatra ou Médico de Família: É importante conversar com o pediatra para descartar qualquer questão médica inicial ou ter um encaminhamento para outros profissionais.
Psicólogo(a) infantil ou Psiquiatra infantil: Esses profissionais são capacitados para avaliar e tratar situações de ansiedade, pensamentos intrusivos e possíveis alucinações auditivas em crianças. Eles poderão orientar de forma mais direcionada e propor intervenções adequadas.
Crie um ambiente acolhedor
Mostre à criança que ela pode falar sobre esses pensamentos sem ser julgada ou repreendida. Explique que, às vezes, pensamentos estranhos ou incômodos surgem, mas que ter pensamentos não significa que ela vá ou queira realmente fazer o que está passando pela cabeça dela.
Reforce que você está lá para ajudá-la a lidar com o desconforto e a angústia que ela está sentindo.
Observe e registre mudanças
Fique atenta a alterações de comportamento, como choro frequente, alterações no sono ou no apetite, medos novos ou intensificados, e tente anotar quando esses pensamentos costumam aparecer (em que horário, em qual situação, etc.).
Essas anotações podem ser úteis quando você for ao profissional especializado, pois ajudam a identificar padrões ou gatilhos.
Minimize a culpa ou vergonha
Quando ela falar sobre as “vozes” ou os pensamentos, procure manter uma postura calma.
Deixe claro que pensamentos que nos incomodam podem ocorrer com qualquer pessoa, mas não significam que somos culpados ou que iremos agir de acordo com eles.
Busque compreender fatores de estresse
Verifique se houve alguma mudança recente na vida da criança: início ou troca de escola, problemas com colegas, situações familiares difíceis (mudanças, separação, luto, etc.).
Situações de ansiedade e estresse podem se manifestar por meio de pensamentos ou vozes que a criança não compreende.
Não hesite em procurar ajuda de urgência se necessário
Caso os pensamentos ou as vozes estejam gerando sofrimento intenso, crises de choro incontroláveis, pânico ou outros sinais de agravamento, considere buscar um serviço de saúde mental infantil ou emergência pediátrica.
Importante: Somente um profissional de saúde mental (psicólogo(a) ou psiquiatra) pode avaliar a fundo o que está acontecendo e, se for o caso, indicar um plano terapêutico adequado.
Procure ajuda profissional
Pediatra ou Médico de Família: É importante conversar com o pediatra para descartar qualquer questão médica inicial ou ter um encaminhamento para outros profissionais.
Psicólogo(a) infantil ou Psiquiatra infantil: Esses profissionais são capacitados para avaliar e tratar situações de ansiedade, pensamentos intrusivos e possíveis alucinações auditivas em crianças. Eles poderão orientar de forma mais direcionada e propor intervenções adequadas.
Crie um ambiente acolhedor
Mostre à criança que ela pode falar sobre esses pensamentos sem ser julgada ou repreendida. Explique que, às vezes, pensamentos estranhos ou incômodos surgem, mas que ter pensamentos não significa que ela vá ou queira realmente fazer o que está passando pela cabeça dela.
Reforce que você está lá para ajudá-la a lidar com o desconforto e a angústia que ela está sentindo.
Observe e registre mudanças
Fique atenta a alterações de comportamento, como choro frequente, alterações no sono ou no apetite, medos novos ou intensificados, e tente anotar quando esses pensamentos costumam aparecer (em que horário, em qual situação, etc.).
Essas anotações podem ser úteis quando você for ao profissional especializado, pois ajudam a identificar padrões ou gatilhos.
Minimize a culpa ou vergonha
Quando ela falar sobre as “vozes” ou os pensamentos, procure manter uma postura calma.
Deixe claro que pensamentos que nos incomodam podem ocorrer com qualquer pessoa, mas não significam que somos culpados ou que iremos agir de acordo com eles.
Busque compreender fatores de estresse
Verifique se houve alguma mudança recente na vida da criança: início ou troca de escola, problemas com colegas, situações familiares difíceis (mudanças, separação, luto, etc.).
Situações de ansiedade e estresse podem se manifestar por meio de pensamentos ou vozes que a criança não compreende.
Não hesite em procurar ajuda de urgência se necessário
Caso os pensamentos ou as vozes estejam gerando sofrimento intenso, crises de choro incontroláveis, pânico ou outros sinais de agravamento, considere buscar um serviço de saúde mental infantil ou emergência pediátrica.
Importante: Somente um profissional de saúde mental (psicólogo(a) ou psiquiatra) pode avaliar a fundo o que está acontecendo e, se for o caso, indicar um plano terapêutico adequado.
Caro responsável, que bom que sua filha compartilhou contigo seus pensamentos. É importante acolhê-los e explicar as possíveis dúvidas/curiosidades que ela tenha sobre o tema. Caso tenha dificuldade em abordar o mesmo, busque ajuda de um profissional da psicologia. Estou a disposição.
Olá. Pelo seu relato pode se tratar do quadro clínico de TOC. Para psicanalise o TOC é caracterizado por pensamentos ou atos que têm como função substituir conteúdos inconscientes insuportáveis, esses mecanismos protegem o material recalcado, mas o sujeito fica em um lugar de sofrimento e autorrecriminação. Por isso é importante buscar um psicanalista/psicólogo para não só avaliar o quadro, mas também para oferecer um lugar de escuta e acolhimento, possibilitando encontrar saídas/elaborações para essas questões. Estou à disposição para maiores dúvidas e caso queira marcar uma entrevista!
Entendo como essa situação pode ser angustiante para você e para sua filha. Pensamentos intrusivos em crianças são mais comuns do que imaginamos, e o fato de ela se sentir incomodada e angustiada com eles mostra que há um sofrimento emocional envolvido.
Crianças pequenas estão em um processo intenso de aprendizado sobre o mundo e sobre si mesmas. Nessa fase, podem surgir questionamentos sobre o corpo, o certo e o errado, além de uma maior sensibilidade ao que chamamos de "pensamentos automáticos" – aqueles que vêm à mente sem que a gente os convide. Quando esses pensamentos causam sofrimento, podemos estar lidando com um quadro de ansiedade, como acontece no Transtorno Obsessivo-Compulsivo Infantil (TOC infantil), ou até mesmo com uma dificuldade de processar novas informações.
O mais importante nesse momento é acolher a angústia da sua filha sem reforçar a culpa ou o medo. Explicar de forma tranquila que pensamentos vêm e vão, e que ter um pensamento não significa que ele seja real ou que precise ser seguido, pode ajudar a aliviar a tensão. Técnicas como respiração e distração, também podem auxiliar.
Se esses pensamentos continuarem causando sofrimento ou forem recorrentes, buscar um profissional especializado em psicologia infantil pode ser um caminho valioso para ajudá-la a compreender e lidar melhor com essas emoções. Você não está sozinha nessa – há apoio e recursos para ajudá-la a passar por isso da melhor forma possível.
Crianças pequenas estão em um processo intenso de aprendizado sobre o mundo e sobre si mesmas. Nessa fase, podem surgir questionamentos sobre o corpo, o certo e o errado, além de uma maior sensibilidade ao que chamamos de "pensamentos automáticos" – aqueles que vêm à mente sem que a gente os convide. Quando esses pensamentos causam sofrimento, podemos estar lidando com um quadro de ansiedade, como acontece no Transtorno Obsessivo-Compulsivo Infantil (TOC infantil), ou até mesmo com uma dificuldade de processar novas informações.
O mais importante nesse momento é acolher a angústia da sua filha sem reforçar a culpa ou o medo. Explicar de forma tranquila que pensamentos vêm e vão, e que ter um pensamento não significa que ele seja real ou que precise ser seguido, pode ajudar a aliviar a tensão. Técnicas como respiração e distração, também podem auxiliar.
Se esses pensamentos continuarem causando sofrimento ou forem recorrentes, buscar um profissional especializado em psicologia infantil pode ser um caminho valioso para ajudá-la a compreender e lidar melhor com essas emoções. Você não está sozinha nessa – há apoio e recursos para ajudá-la a passar por isso da melhor forma possível.
O que sua filha está vivendo merece atenção, mas não deve ser tratado como algo “errado”. Pensamentos sobre o corpo, sobre os órgãos sexuais e até sobre beijo ou curiosidades em torno do outro fazem parte do processo de desenvolvimento psicossexual infantil. Na psicanálise, compreendemos que entre os 5 e 7 anos a criança atravessa uma fase chamada de complexo edípico, em que fantasias, desejos e angústias ligados à sexualidade, ao corpo e ao lugar que ela ocupa na família emergem com força.
No entanto, quando esses pensamentos aparecem com intensidade, geram sofrimento e fazem a criança chorar ou dizer que “não quer pensar nisso”, estamos diante de um excesso de excitação psíquica que o aparelho mental dela ainda não consegue simbolizar, processar ou elaborar sozinha. Ou seja, não é que ela “quer fazer algo errado” — ela está sendo invadida por conteúdos psíquicos que ainda não têm um lugar organizado dentro dela, e isso a angustia profundamente.
As “vozes” que ela menciona não indicam, necessariamente, algo psicótico ou grave. Muitas vezes, são formas simbólicas que a criança encontra para falar de pensamentos que surgem com força dentro dela e parecem vir de fora. O que ela chama de “voz” pode ser um pensamento intrusivo, um desejo que ela não compreende ou uma imagem que ela viu e não soube o que fazer com aquilo.
É muito importante que ela não seja punida, repreendida ou silenciada por falar sobre isso. Ao contrário: o que ela precisa agora é de um espaço seguro para nomear o que sente e ser escutada com seriedade e afeto. A orientação mais adequada é que ela possa iniciar um acompanhamento psicoterapêutico com um(a) profissional capacitado(a) a escutar a infância com profundidade. Não se trata de patologizar a criança, mas de oferecer um espaço onde o sofrimento psíquico possa ser elaborado antes de se transformar em algo mais duro para ela carregar sozinha.
O fato de ela estar falando, pedindo ajuda e mostrando desconforto é um sinal de que seu psiquismo está tentando lidar com o excesso. Cabe a nós, adultos, escutar esse pedido de forma ética, sem julgamento, e oferecer o cuidado necessário para que ela possa crescer com menos peso, menos angústia e mais espaço interno para ser quem é.
Renata
Psicanalista
No entanto, quando esses pensamentos aparecem com intensidade, geram sofrimento e fazem a criança chorar ou dizer que “não quer pensar nisso”, estamos diante de um excesso de excitação psíquica que o aparelho mental dela ainda não consegue simbolizar, processar ou elaborar sozinha. Ou seja, não é que ela “quer fazer algo errado” — ela está sendo invadida por conteúdos psíquicos que ainda não têm um lugar organizado dentro dela, e isso a angustia profundamente.
As “vozes” que ela menciona não indicam, necessariamente, algo psicótico ou grave. Muitas vezes, são formas simbólicas que a criança encontra para falar de pensamentos que surgem com força dentro dela e parecem vir de fora. O que ela chama de “voz” pode ser um pensamento intrusivo, um desejo que ela não compreende ou uma imagem que ela viu e não soube o que fazer com aquilo.
É muito importante que ela não seja punida, repreendida ou silenciada por falar sobre isso. Ao contrário: o que ela precisa agora é de um espaço seguro para nomear o que sente e ser escutada com seriedade e afeto. A orientação mais adequada é que ela possa iniciar um acompanhamento psicoterapêutico com um(a) profissional capacitado(a) a escutar a infância com profundidade. Não se trata de patologizar a criança, mas de oferecer um espaço onde o sofrimento psíquico possa ser elaborado antes de se transformar em algo mais duro para ela carregar sozinha.
O fato de ela estar falando, pedindo ajuda e mostrando desconforto é um sinal de que seu psiquismo está tentando lidar com o excesso. Cabe a nós, adultos, escutar esse pedido de forma ética, sem julgamento, e oferecer o cuidado necessário para que ela possa crescer com menos peso, menos angústia e mais espaço interno para ser quem é.
Renata
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