Não sinto pena ou empatia por ninguém. Quando pessoas próximas morreram também não senti tristeza.

20 respostas
Não sinto pena ou empatia por ninguém. Quando pessoas próximas morreram também não senti tristeza.
É normal não ligar para nada além de si mesmo? Pois é difícil toda hora fingir ficar mal ou triste, quando na realidade não me importo nem um pouco.
 Ricardo C. Koury
Psicólogo
Rio de Janeiro
Oi, como vai? Me parece que está faltando empatia pelas pessoas. Isto pode ser um reflexo de um embotamento afetivo que pode ser uma característica da sua personalidade. Não se preocupe em demasia! A psicoterapia vai te ajudar a compreender melhor o outro, olhar as situações de outra perspectiva que não seja a sua e assim, despertando sentimentos que estão ainda ocultos para você, mas que existem em algum lugar da sua psique. Se precisar de ajuda, não deixe de em entrar em contato.

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Olá! Sem ter acesso a sua história, fica difícil responder a essa pergunta. Seria importante fazer uma avaliação com um profissional de Psicologia, inclusive para entender se você sempre foi assim ou se, em algum momento da sua vida, aconteceu algo que acabou bloqueando seus sentimentos e justifica o que você chama de falta de empatia. Talvez essa forma de se comportar tenha a função de evitação, devido a experiências dolorosas. Pode ser um mecanismo de defesa do seu organismo. Com ajuda psicológica, isso ficará claro pra você. Se precisar, estou à disposição! Cuide-se bem!
Olá, você diz não sentir "pena ou empatia por ninguém", mas isto de certa forma impacta seu pensamento, pois levou a sua pergunta principal: "É normal não ligar para nada além de si mesmo?" Muitas vezes períodos depressivos, bem como a alexitimia, podem mascarar comportamentos adaptáveis. De qualquer maneira, é necessário fazer uma avaliação do quadro. O ideal seria você buscar ajuda psicológica, pois desta forma poderá compreender melhor o que está sentindo e pensando a respeito de si mesmo e dos outros.
 Sonja Millaray Cortes Zambom
Psicólogo
São Leopoldo
Olá! Então, como outros colegas já falaram, sem saber maiores informações fica difícil ter clareza. Mas ainda assim vou fazer algumas ponderações: uma delas é o normal é super estimado, não existe um diagnóstico do que é correto para os seres humanos, tem comportamentos que são mais aceitos do que outros socialmente ( e isso também muda); outro ponto é como sentimos é bastante subjetivo pode haver aí dores, bloqueios ou ainda um traço de personalidade que explique essa forma de sentir ( ou não sentir no caso). De qualquer forma, a procura de um profissional é válida até mesmo para compreender essa questão em maior profundidade. Um abraço e estimo boas auto descobertas.
 Franselmo Braga
Psicólogo
São Luís
O interessante é que você diz “pessoas próximas” e não “pessoas que eu amo” ou algo mais ou menos nesse sentido. Sabe, pessoas próximas não são necessariamente pessoas que amamos ou a quem direcionamos algum tipo de afeto, talvez não seja necessário se preocupar por não se sentir em luto, mas você precisa pensar mais sobre o porquê se sente na necessidade de simular sentimentos. A quem se direciona essa simulação? É a um Outro? É para você? Seria interessante se você se propusesse engajar em um processo analítico ou terapêutico.
 Lucas Antonucci
Psicólogo, Psicanalista
Ubá
É muito difícil viver fingindo alguma coisa que você não é, além de dar trabalho. Entretanto considere que com alguém você se importa, pelo menos com as pessoas para as quais você se dá ao trabalho de fingir. Cuidado se a ideia de ter que sofrer, não é uma ideia que vêm das outras pessoas, que você acha que deveria sofrer mais. É possível elaborar melhor essas questões.
Dra. Marina Beccalli
Psicólogo
São Paulo
Olá. Se está sendo uma questão para você, acho válido procurar um profissional psicólogo para falar desses aspectos que você vêm observando.
 Adelson Paiva
Psicólogo
Rio de Janeiro
olá boa tarde.
as relações sociais são declaradas e valorizadas ora por sentimentos e ora por desejo. Quais sentimentos podemos sentir ou quando reconhecemos falta de algum ?, durante toda nossa vida ocorre isso, A questão principal é como isso é observado por você e sobre enfase de quais momentos ? Em seu caso um desenrolar de seu autoconhecimento poderá esclarecer , As nuvens que pairam cinzas nem sempre são tempestades.
Oie! Sem saber da sua história é difícil dizer, entretanto quando você diz que não sente empatia e que não se importa pelo outro, me parece um embotamento afetivo. Porém é importante buscar entender a origem dessa condição, se se estende apenas na relação com o outro, analisar as relações e sobretudo como é a sua relação consigo mesmo. A psicoterapia pode contribuir para a descoberta, entendimento sobre essas questões e como lidar de forma assertiva.
 Arthur Emilio Ceratti
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi! O conceito do que é "normal" não é absoluto. Logo, você poderia olhar para isso para além deste julgamento prévio. Pelo seu curto discurso (não há detalhes para uma visão mais ampla da situação; detalhes como a sua idade, por exemplo, já mudariam o quadro), há indícios de um embotamento emocional-afetivo. Isso pode acontecer por infinitas causas. Estes traços poderiam ser vistos, por outro lado, como pertencentes ao espectro do transtorno de personalidade antissocial (TPA), uma vez que você apresenta falta de empatia e de envolvimento afetivo em situações do outro, um distanciamento afetivo quando pessoas próximas faleceram e o fato de ter que lidar com "fingir ficar mal ou triste, quando na realidade não se importa nem um pouco". Essa é uma fala típica de uma pessoa dentro do espectro do TPA.
Contudo, escrevi todas essas coisas a título de informação, simplesmente para começar um reflexão sobre. São hipóteses e não um diagnóstico. Espero ter ajudado.
Quando algo o incomoda, procure um profissional da área de Psicologia. A terapia é uma forma de tratamento que visa aliviar o estresse emocional, identificar as causas dos problemas de saúde mental e auxiliar o paciente a descobrir novas formas de lidar com as questões da vida, tanto boas quanto ruins. O paciente vai se conhecer, num processo semanal.
 Stephanie Von Wurmb Helrighel
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá, bom dia. Como vai?
Isto pode ser um reflexo de muitas coisas... Desde uma característica da sua personalidade até outras diversas questões. A psicoterapia vai te ajudar a compreender melhor tudo isso. Entre em contato
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A falta de empatia e a ausência de emoções como tristeza diante da morte de pessoas próximas podem ser indicativos de uma condição psicológica complexa, como o transtorno de personalidade antissocial. É importante buscar ajuda profissional para explorar esses sentimentos e compreender melhor suas experiências emocionais. Embora possa parecer difícil se conectar emocionalmente com os outros, é possível desenvolver habilidades de empatia e compaixão através do suporte terapêutico e da prática de técnicas de mindfulness. O autoconhecimento e o trabalho em direção ao entendimento das próprias emoções podem ser passos importantes para promover um senso de conexão e bem-estar emocional mais profundo.
Olá , vc nos fala de sua dificuldade de expressar sentimentos e emoções diante de fatos dolorosos, como a morte de pessoas próximas, e diz que finge se importar com algumas emoções. Apesar de poucas informações dadas por vc, há um embotamento afetivo. Vc precisa buscar um profissional da saúde mental , para ser avaliada, porque o comportamento sozinho, não nos dá certeza de um transtorno. No transtorno de personalidade antissocial os primeiros sintomas começam na infância, por isto as poucas informações dadas por vc nos impede de dizer com precisão o que realmente vc. tem. É um distúrbio menta,l em que se tem desprezo por outras pessoas, desonestidade, agressão, impulsividade, comportamento manipulador, etc, que fazem parte do quadro. O acompanhamento psicológico é o tratamento recomendado que vai te ajudar na expressão de sentimentos, a identificar as causas , a internalizar a importância das emoções, da empatia, do autoconhecimento que poderão te favorecer melhor conexão com as pessoas de teu convívio. Cuide de tua saúde mental, procure ajuda para viver melhor, faça terapia!
 Icaro Munhoz Rizieri
Psicólogo
Franca
É interessante observar se essa percepção sobre você veio através de outras pessoas ou de você mesmo. Existem vários hábitos sociais que são percebidos como emoções, mas muitas vezes são apenas reações derivadas de uma cultura. Sentimentos como o LUTO são mais complexos do que a cultura sugere: CHORAR num velório pode ter muito significado na nossa cultura. Mesmo assim, existem grupos que FESTEJAM na cerimônia de velório, pois a forma que eles percebem a morte é diferente. Portanto, não existe maneira estritamente correta de lidar com essas situações. Isso serve de maneira geral para cada indivíduo, se avaliarmos os contextos que se desenvolveu ou inibiu esses hábitos. NÂO SE IMPORTAR com os outros é muito diferente de DESEJAR O MAU ao próximo. Demonstrar uma emoção ludibriosa é MUITO MAIS DANOSO do que não expressar emoção alguma. Portanto, vale a pena considerar se as consequências negativas da sua postura estão vinculadas as suas atitudes ou a percepção das pessoas com relação a seu comportamento, mesmo ele não afetando diretamente alguém. Contudo, ainda vale ressaltar que no caso isso cause maiores tensões no seu desenvolvimento social, vale a pena buscar ajuda especializada para trabalhar suas conexões.
Olá.
Respondendo muito objetivamente à sua pergunta : Não, não é normal.
Sugestão de conduta: procure por auxílio psicológico.
Dr. Rafael Peixoto
Psicólogo, Terapeuta complementar
Petrópolis
Obrigado pela sua pergunta! Sob a luz da Psicologia, o que você relata pode estar relacionado a traços de personalidade ou esquemas emocionais que dificultam o reconhecimento e a vivência de empatia. Segundo o DSM-5, esses sinais podem estar associados a Transtornos de Personalidade, como o Transtorno da Personalidade Antissocial, ou mesmo ao uso de estratégias de defesa emocional para evitar vulnerabilidade. Esse padrão, embora pareça “frieza”, muitas vezes está ligado a experiências passadas que levaram a uma desconexão com emoções profundas.

A Terapia Cognitivo-Comportamental, aliada à Terapia do Esquema, pode ajudar a compreender e ressignificar essas dificuldades emocionais. A Hipnose Clínica também é uma ferramenta eficaz para explorar questões subjacentes e promover maior conexão emocional.

Evite a automedicação, pois ela não trata a raiz do problema. Se desejar apoio para compreender e trabalhar essas questões, estou à disposição para ajudá-lo em um processo terapêutico.
 Aurilene Recco Silva
Psicólogo
Dourados
Lidar com a falta de empatia ou com a ausência de uma resposta emocional a eventos que normalmente causariam tristeza pode ser algo desafiador e pode gerar sentimentos de desconexão com os outros e até com você mesmo. Embora cada pessoa tenha formas diferentes de processar emoções, a falta de empatia ou a dificuldade em se conectar emocionalmente com os outros pode estar relacionada a uma série de fatores, incluindo experiências passadas, mecanismos de defesa ou até questões relacionadas a saúde mental, como distúrbios de personalidade ou outros traumas emocionais.

Não sentir tristeza ou empatia por outras pessoas, especialmente em momentos de perda ou dor, pode ser um reflexo de bloqueios emocionais, desconexão ou uma maneira de proteger a si mesmo de sentimentos dolorosos. Isso não significa que você está "errado", mas é importante refletir sobre como isso pode afetar seu bem-estar e seus relacionamentos, já que a conexão com os outros e a capacidade de compartilhar emoções são aspectos importantes da nossa vida social e emocional.

A psicoterapia pode ser uma forma útil de explorar essa falta de conexão emocional, entender suas origens e, possivelmente, trabalhar na construção de um relacionamento mais saudável com seus próprios sentimentos e com os outros. Isso pode ajudar a encontrar formas mais autênticas de se relacionar, sem precisar fingir, e a desenvolver uma maior compreensão sobre suas próprias respostas emocionais.

Permitir-se compreender e explorar esses sentimentos pode ser um passo importante para se reconectar com o que você sente, de maneira mais verdadeira e cuidadosa com você mesmo e com os outros.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

O que você descreve pode ser um sinal de que sua forma de processar emoções e se conectar com os outros funciona de um jeito diferente. A falta de empatia ou a dificuldade em sentir tristeza por perdas próximas pode ter várias origens, desde fatores ligados à personalidade até mecanismos que seu cérebro desenvolveu para lidar com emoções ao longo da vida. Algumas pessoas experimentam as emoções de forma mais distante ou racional, enquanto outras podem ter aprendido, consciente ou inconscientemente, a bloquear certos sentimentos como uma forma de autoproteção.

Do ponto de vista da neurociência, a empatia envolve redes neurais complexas, incluindo áreas como o córtex pré-frontal e a amígdala. Algumas pessoas têm menor ativação nessas regiões, o que pode impactar a forma como percebem e respondem às emoções dos outros. Além disso, experiências passadas, traumas ou até mesmo padrões familiares podem influenciar a maneira como alguém se relaciona emocionalmente. O fato de precisar fingir reações que não sente pode ser um indicativo de que há uma diferença entre o que é esperado socialmente e o que acontece internamente para você.

Você já parou para refletir sobre quando essa falta de conexão emocional começou? Você sempre foi assim ou percebeu uma mudança em algum momento da vida? Existe algo que você sente de maneira mais intensa, mesmo que não seja empatia ou tristeza? Essas perguntas podem ajudar a entender melhor sua experiência e o que faz sentido dentro da sua vivência.

Se essa questão traz algum incômodo ou impacto nas suas relações, pode ser interessante explorar isso mais a fundo em um processo terapêutico. A terapia não tem o objetivo de fazer você "sentir o que não sente", mas pode ajudar a compreender melhor essas emoções (ou a falta delas) e encontrar formas mais autênticas de se relacionar. Caso precise, estou à disposição.
 Pâmela Boeira
Psicólogo
Florianópolis
Sentir que não se conecta emocionalmente com os outros, ou perceber a ausência de empatia e tristeza diante de situações que normalmente despertariam emoções, como a perda de alguém próximo, pode ser sinal de algo que merece atenção. Na Terapia Cognitivo-Comportamental, buscamos entender não somente os comportamentos e sentimentos, mas também os pensamentos e experiências de vida que estão por trás.
As emoções humanas são complexas e podem ser influenciadas por muitos fatores: história de vida, traumas, padrões de proteção que se criaram ao longo do tempo, ou até mesmo questões ligadas ao funcionamento emocional e relacional. Às vezes, como forma de defesa, a mente pode "desligar" certas emoções para evitar sofrimento - especialmente se, em algum momento, sentir foi associado à dor, rejeição ou vulnerabilidade.
A psicoterapia pode te ajudar a entender o que está por trás dessa dificuldade de se importar ou conectar emocionalmente. Não para te julgar ou "corrigir", mas para oferecer um espaço de escuta, reflexão e, se for do seu desejo, de mudança. Afinal, viver em constante desconexão dos outros - e até de si mesmo - pode gerar uma sensação de vazio ou isolamento ao longo do tempo.

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