O que determina se a pessoa tem insuficiência cardíaca é a fração de ejeção abaixo de 50%?

Olá!
Sim para quando o quando o paciente tem insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida. Mas muitos casos são de insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (antigamente denominada diastólica). Nestes casos a fração de ejeção é normal, contudo existe um déficit na capacidade de relaxamento do coração.

Olá! O diagnóstico de insuficiência cardíaca é clínico, definido em avaliação médica, com presença de sintomas ( como falta de ar e inchaço), e sinais específicos ao exame físico. Apenas metade dos pacientes com sinais e sintomas de insuficiência cardíaca apresentam a fração de ejeção abaixo de 50%. Ecocardiograma pode fornecer muitos outros dados que auxiliam no diagnóstico, além da fração de ejeção. Além do ecocardiograma, radiografia de tórax, eletrocardiograma em repouso, teste ergométrico, teste cardiopulmonar e alguns exames laboratoriais podem auxiliar no diagnóstico.

O diagnóstico de insuficiência cardíaca é clínico ( feito pelo seu médico ao examinar o paciente ) ! O ecocardiografia auxilia o diagnóstico e a fração de ejeção é um dado importante para o mesmo. Estando abaixo de 40%, tem-se uma insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida.

Olá. A insuficiência cardíaca (IC) não é definida apenas pela fração de ejeção (FE), que é uma medida da eficiência do coração em bombear o sangue. O diagnóstico de IC é baseado na presença de sintomas, sinais clínicos e alterações de exames complementares. Atualmente, a classificação da insuficiência cardíaca é feita da seguinte forma: IC com fração de ejeção reduzida (FE ≤ 40%); IC com fração de ejeção levemente reduzida (FE entre 41 e 49%); IC com fração de ejeção preservada (FE ≥ 50%, mas com disfunção no relaxamento do músculo cardíaco). Sendo assim, fração de ejeção não é o único critério para definir insuficiência cardíaca.