O que é a psicopatologia na Terapia Sistémica? .
2
respostas
O que é a psicopatologia na Terapia Sistémica? .
Oi, tudo bem?
Na Terapia Sistêmica, o conceito de psicopatologia é visto de um modo bem diferente do modelo tradicional. Em vez de entender o sintoma como algo que “pertence” apenas ao indivíduo, a abordagem sistêmica o enxerga como um sinal de desequilíbrio na rede de relações à qual a pessoa pertence — família, casal, grupo social, trabalho. Ou seja, o sofrimento psicológico é compreendido como uma forma de comunicação dentro de um sistema que, em algum ponto, perdeu o equilíbrio.
Nesse sentido, a psicopatologia na Terapia Sistêmica não é tratada como um rótulo diagnóstico isolado, mas como uma expressão funcional: o sintoma cumpre um papel, ainda que inconsciente, dentro das dinâmicas familiares. Por exemplo, uma crise de ansiedade, um comportamento opositor ou até uma somatização podem ser vistos como tentativas (mal adaptadas) de restaurar o equilíbrio emocional entre os membros do sistema. Assim, o foco terapêutico é menos sobre “eliminar o sintoma” e mais sobre compreender a mensagem que ele carrega e o contexto relacional que o sustenta.
A neurociência oferece um olhar complementar a isso: o cérebro humano é um órgão profundamente social, moldado por vínculos. Quando esses vínculos estão em conflito, o sistema nervoso tende a permanecer em alerta, e o sintoma pode surgir como uma tentativa do corpo e da mente de regular esse estresse relacional. Portanto, trabalhar a psicopatologia de modo sistêmico é também regular o campo emocional coletivo — um processo que envolve empatia, comunicação e redefinição de papéis.
Talvez valha refletir: o que o sintoma de uma pessoa pode estar tentando dizer sobre o ambiente em que ela vive? E se o problema não estivesse “em alguém”, mas “entre” as pessoas, o que poderia mudar?
Essas são as perguntas que tornam a Terapia Sistêmica tão transformadora. Caso queira entender mais sobre como esse olhar se aplica em situações específicas, estou à disposição.
Na Terapia Sistêmica, o conceito de psicopatologia é visto de um modo bem diferente do modelo tradicional. Em vez de entender o sintoma como algo que “pertence” apenas ao indivíduo, a abordagem sistêmica o enxerga como um sinal de desequilíbrio na rede de relações à qual a pessoa pertence — família, casal, grupo social, trabalho. Ou seja, o sofrimento psicológico é compreendido como uma forma de comunicação dentro de um sistema que, em algum ponto, perdeu o equilíbrio.
Nesse sentido, a psicopatologia na Terapia Sistêmica não é tratada como um rótulo diagnóstico isolado, mas como uma expressão funcional: o sintoma cumpre um papel, ainda que inconsciente, dentro das dinâmicas familiares. Por exemplo, uma crise de ansiedade, um comportamento opositor ou até uma somatização podem ser vistos como tentativas (mal adaptadas) de restaurar o equilíbrio emocional entre os membros do sistema. Assim, o foco terapêutico é menos sobre “eliminar o sintoma” e mais sobre compreender a mensagem que ele carrega e o contexto relacional que o sustenta.
A neurociência oferece um olhar complementar a isso: o cérebro humano é um órgão profundamente social, moldado por vínculos. Quando esses vínculos estão em conflito, o sistema nervoso tende a permanecer em alerta, e o sintoma pode surgir como uma tentativa do corpo e da mente de regular esse estresse relacional. Portanto, trabalhar a psicopatologia de modo sistêmico é também regular o campo emocional coletivo — um processo que envolve empatia, comunicação e redefinição de papéis.
Talvez valha refletir: o que o sintoma de uma pessoa pode estar tentando dizer sobre o ambiente em que ela vive? E se o problema não estivesse “em alguém”, mas “entre” as pessoas, o que poderia mudar?
Essas são as perguntas que tornam a Terapia Sistêmica tão transformadora. Caso queira entender mais sobre como esse olhar se aplica em situações específicas, estou à disposição.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
A psicoeducação ajuda oferecendo informação clara sobre o que está acontecendo, diminuindo medos e aumentando a segurança emocional da família.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- "Como a terapia sistêmica ajuda a família a lidar com uma doença crônica mentais ?"
- Como a Terapia Sistêmica aborda a Doença Mental Cronica?
- Gostaria de saber quais são as abordagens da terapia sistêmica ?
- Como a Terapia Sistêmica lida com doenças crônicas mentais?
- O que é a abordagem sistêmica em psicologia? .
- Qual é o objetivo da abordagem sistémica? .
- Para que é usada a abordagem sistémica? .
- Como a Abordagem Sistêmica se Relaciona com a Psicopatologia ?
- De que forma a terapia sistêmica contribui para o autoconhecimento?
- Como a Terapia Sistêmica pode ajudar no autoconhecimento de pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 66 perguntas sobre Terapia Sistêmica
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.