O que é atenção compartilhada no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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O que é atenção compartilhada no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Olá, atenção compartilhada é a capacidade de dividir o foco de atenção com outra pessoa em torno de um mesmo objeto, evento ou situação. Por exemplo: quando uma criança aponta para um brinquedo e olha para o adulto para se certificar de que ele também está vendo — isso é atenção compartilhada. No Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa habilidade costuma estar prejudicada ou se desenvolver mais tarde, o que pode dificultar a interação social e a comunicação. A criança pode até perceber o objeto, mas não busca compartilhar aquele momento com o outro — não olha, não aponta ou não responde ao olhar e gesto do adulto.
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A atenção compartilhada é um dos pilares da comunicação humana — é o momento em que duas pessoas concentram a atenção no mesmo objeto, pessoa ou situação, trocando olhares e expressões como quem diz: “olha isso comigo”. No desenvolvimento típico, esse gesto começa cedo, por volta dos 9 a 12 meses, e serve como base para aprender, se conectar e construir vínculos.
No Transtorno do Espectro Autista, essa habilidade pode se desenvolver de forma diferente. A criança pode até perceber o objeto, mas ter mais dificuldade em coordenar o olhar com o outro ou em perceber o interesse compartilhado. Não é falta de vontade de se relacionar, mas uma diferença na forma como o cérebro processa os sinais sociais. Na neurociência, entende-se que áreas ligadas à percepção social e à integração entre visão e emoção funcionam de maneira distinta no autismo, o que afeta o reconhecimento espontâneo desses “convites para compartilhar atenção”.
Essa diferença impacta o aprendizado e as relações, porque é pela atenção compartilhada que a criança descobre o sentido social das coisas — por exemplo, entender que apontar para algo é uma forma de dizer “olha o que eu achei!”. Quando o adulto reconhece e valoriza as tentativas da criança, mesmo que pequenas, está ajudando o cérebro dela a criar pontes emocionais e comunicativas.
Você já percebeu se a criança demonstra interesse em algo e tenta mostrar, mesmo que de forma sutil? Ou se reage quando alguém olha para o mesmo ponto que ela? Esses momentos são preciosos e podem ser o início de uma bela construção de vínculo e comunicação.
Quando sentir que é o momento, a terapia pode ajudar a fortalecer essas trocas, respeitando o ritmo da criança e celebrando cada avanço como parte do seu processo de conexão com o mundo.
A atenção compartilhada é um dos pilares da comunicação humana — é o momento em que duas pessoas concentram a atenção no mesmo objeto, pessoa ou situação, trocando olhares e expressões como quem diz: “olha isso comigo”. No desenvolvimento típico, esse gesto começa cedo, por volta dos 9 a 12 meses, e serve como base para aprender, se conectar e construir vínculos.
No Transtorno do Espectro Autista, essa habilidade pode se desenvolver de forma diferente. A criança pode até perceber o objeto, mas ter mais dificuldade em coordenar o olhar com o outro ou em perceber o interesse compartilhado. Não é falta de vontade de se relacionar, mas uma diferença na forma como o cérebro processa os sinais sociais. Na neurociência, entende-se que áreas ligadas à percepção social e à integração entre visão e emoção funcionam de maneira distinta no autismo, o que afeta o reconhecimento espontâneo desses “convites para compartilhar atenção”.
Essa diferença impacta o aprendizado e as relações, porque é pela atenção compartilhada que a criança descobre o sentido social das coisas — por exemplo, entender que apontar para algo é uma forma de dizer “olha o que eu achei!”. Quando o adulto reconhece e valoriza as tentativas da criança, mesmo que pequenas, está ajudando o cérebro dela a criar pontes emocionais e comunicativas.
Você já percebeu se a criança demonstra interesse em algo e tenta mostrar, mesmo que de forma sutil? Ou se reage quando alguém olha para o mesmo ponto que ela? Esses momentos são preciosos e podem ser o início de uma bela construção de vínculo e comunicação.
Quando sentir que é o momento, a terapia pode ajudar a fortalecer essas trocas, respeitando o ritmo da criança e celebrando cada avanço como parte do seu processo de conexão com o mundo.
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