O que é troca de turno no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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O que é troca de turno no Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Olá, tudo bem?
A “troca de turno” no Transtorno do Espectro Autista (TEA) se refere à dificuldade que algumas pessoas autistas têm para alternar a atenção, o foco ou o controle de uma atividade para outra — especialmente quando há mudança de rotina, de ambiente ou de tarefa. Em outras palavras, é o processo de transição entre uma situação e outra: por exemplo, parar uma atividade que a pessoa está hiperfocada (como assistir a um vídeo, jogar, ou fazer uma tarefa específica) para iniciar outra (como tomar banho, jantar ou dormir). Essa troca pode gerar ansiedade, irritação ou resistência, porque o cérebro autista tende a funcionar de forma mais previsível e estruturada — mudanças repentinas quebram essa sensação de controle e segurança.
A “troca de turno” no Transtorno do Espectro Autista (TEA) se refere à dificuldade que algumas pessoas autistas têm para alternar a atenção, o foco ou o controle de uma atividade para outra — especialmente quando há mudança de rotina, de ambiente ou de tarefa. Em outras palavras, é o processo de transição entre uma situação e outra: por exemplo, parar uma atividade que a pessoa está hiperfocada (como assistir a um vídeo, jogar, ou fazer uma tarefa específica) para iniciar outra (como tomar banho, jantar ou dormir). Essa troca pode gerar ansiedade, irritação ou resistência, porque o cérebro autista tende a funcionar de forma mais previsível e estruturada — mudanças repentinas quebram essa sensação de controle e segurança.
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Oi, tudo bem?
A troca de turno, dentro do contexto do Transtorno do Espectro Autista, se refere ao vai e vem natural da comunicação — o momento em que uma pessoa fala, a outra escuta e depois responde. É o ritmo que organiza as conversas, como uma dança entre falas, pausas, gestos e olhares. No autismo, esse fluxo pode ser diferente, não por falta de interesse, mas porque o cérebro autista processa os sinais sociais de um jeito próprio.
Algumas crianças (e adultos também) podem demorar um pouco mais para perceber o momento de responder, interromper antes do outro terminar ou não captar as sutilezas não verbais que indicam “agora é sua vez”. Do ponto de vista da neurociência, o cérebro autista pode precisar de mais tempo para integrar informações auditivas, visuais e emocionais ao mesmo tempo — o que torna essa coordenação social mais complexa.
É importante lembrar que a dificuldade na troca de turno não significa falta de empatia ou desinteresse, mas diferença de processamento. Quando o ambiente oferece previsibilidade, paciência e clareza nas interações, a criança se sente mais segura para compreender o ritmo da comunicação. Pequenos ajustes — como usar frases curtas, manter contato visual respeitoso e dar tempo para a resposta — podem fazer uma grande diferença.
Você já reparou como essa troca acontece com a criança que tem em mente? Ela tenta se comunicar por gestos, olhares ou sons antes das palavras? Observar esses sinais ajuda a perceber que a comunicação existe — mesmo quando ainda não segue o ritmo tradicional.
Esses aspectos podem ser trabalhados com delicadeza na terapia, ajudando a transformar o tempo da conversa em um espaço real de conexão. Caso precise, estou à disposição.
A troca de turno, dentro do contexto do Transtorno do Espectro Autista, se refere ao vai e vem natural da comunicação — o momento em que uma pessoa fala, a outra escuta e depois responde. É o ritmo que organiza as conversas, como uma dança entre falas, pausas, gestos e olhares. No autismo, esse fluxo pode ser diferente, não por falta de interesse, mas porque o cérebro autista processa os sinais sociais de um jeito próprio.
Algumas crianças (e adultos também) podem demorar um pouco mais para perceber o momento de responder, interromper antes do outro terminar ou não captar as sutilezas não verbais que indicam “agora é sua vez”. Do ponto de vista da neurociência, o cérebro autista pode precisar de mais tempo para integrar informações auditivas, visuais e emocionais ao mesmo tempo — o que torna essa coordenação social mais complexa.
É importante lembrar que a dificuldade na troca de turno não significa falta de empatia ou desinteresse, mas diferença de processamento. Quando o ambiente oferece previsibilidade, paciência e clareza nas interações, a criança se sente mais segura para compreender o ritmo da comunicação. Pequenos ajustes — como usar frases curtas, manter contato visual respeitoso e dar tempo para a resposta — podem fazer uma grande diferença.
Você já reparou como essa troca acontece com a criança que tem em mente? Ela tenta se comunicar por gestos, olhares ou sons antes das palavras? Observar esses sinais ajuda a perceber que a comunicação existe — mesmo quando ainda não segue o ritmo tradicional.
Esses aspectos podem ser trabalhados com delicadeza na terapia, ajudando a transformar o tempo da conversa em um espaço real de conexão. Caso precise, estou à disposição.
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