O que fazer se um colega autista tiver dificuldade para lidar com os conflitos interpessoais ?

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O que fazer se um colega autista tiver dificuldade para lidar com os conflitos interpessoais ?
Nessas situações, é importante manter a calma, falar de forma direta e sem tom emocional intenso. Evite ironias ou indiretas, e foque em explicar o que aconteceu e como resolver. Dar tempo para que ele processe o que foi dito e oferecendo apoio prático ajuda a reduzir o estresse e facilita a resolução do conflito.

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Pessoas autistas podem de fato, ter mais dificuldade para interpretar nuances sociais, expressar emoções ou compreender intenções em situações de conflito. A melhor forma de ajudar envolve empatia, clareza e respeito.
Na terapia sistêmica, quando um colega autista tem dificuldade em lidar com conflitos interpessoais, é importante compreender que essa dificuldade não é apenas individual, mas relacional. O foco deve ser em como o grupo se organiza diante das diferenças e na criação de um ambiente previsível, respeitoso e seguro.

A postura sistêmica propõe ampliar a compreensão do contexto: observar os padrões de comunicação do grupo, as expectativas implícitas e as formas de retroalimentação que podem gerar tensão. Em vez de exigir que o colega “se adapte”, busca-se ajustar o sistema relacional, favorecendo clareza nas mensagens, tempo para processamento e validação das emoções envolvidas.

Assim, o manejo passa por favorecer diálogos circulares, estimular empatia mútua e reconhecer as distintas maneiras de perceber e reagir aos conflitos, promovendo cooperação em vez de cobrança.
Ofereça escuta empática, evite julgamentos e ajude-o a nomear o que sente. Estimule a expressão de suas necessidades com clareza e oriente os demais a se comunicarem de forma direta e respeitosa.

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