O que pode ser feito para estimular a neuroplasticidade no processo de luto?

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O que pode ser feito para estimular a neuroplasticidade no processo de luto?
Na TCC, para estimular a neuroplasticidade no luto, são indicadas práticas como: reestruturação cognitiva (mudança de pensamentos disfuncionais), atividades prazerosas, exercícios físicos, meditação, rotinas saudáveis e aprendizado de novas habilidades. Tudo isso ajuda o cérebro a se adaptar e criar novas conexões.

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 Rafael Ronque
Psicólogo
Foz do Iguaçu
A neuroplasticidade no processo de luto, pode ser reestruturada de várias maneiras diferentes, aqui irei apresentar 3 possibilidades.

De maneira geral, para haver reconstrução de significado e integração é necessário que eventualmente nós revisitarmos memórias dolorosas de forma segura, confrontando-as com experiências que tragam alívio ou conforto, permitindo que seu cérebro reconstrua essas lembranças de maneira menos dolorosa.

Também é comum que o estresse vinculado a perda esteja cristalizado em seu corpo, por isso exercícios suaves, respiração, movimentos conscientes ajudam a liberar tensões e regular o sistema nervoso.

O mais importante de tudo isso é dar significado à perda, expressando sentimentos, contando sua história e refletindo sobre novas formas de se relacionar com a vida.

Buscar uma terapia focada no luto pode te ajudar em tudo isso.
O cérebro humano possui a capacidade de se reorganizar e formar novas conexões, o que significa formar novas respostas aos estímulos e situações da vida. A neuroplasticidade leva às transformações que acontecem com o tempo na relação da pessoa com o luto, amenizando e dando lugar para essa dor tão difícil que é a perda de alguém importante.


Existem algumas formas de favorecer a neuroplasticidade durante o luto, e a principal delas é o acompanhamento psicológico para elaboração da perda, somado ao apoio de sua rede de amigos e familiares. É importante também, ter momentos ao longo do dia para a respiração consciente, que fortalece as redes neurais ligadas à calma e à autorregulação. Ainda, outra possibilidade é a realização de atividades criativas de expressão e movimento do corpo. Além de práticas espirituais que tragam mais sentido à experiência. Mas, lembro que cada pessoa vai viver a experiência da dor de maneira muito singular, e vai possuir necessidades específicas, que devem ser respeitadas, com paciência e acolhimento.

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