Olá, bom dia, me chamo Luiz Fernando, tenho 26 anos, e moro no sul de Minas Gerais. Gostaria de faz

10 respostas
Olá, bom dia, me chamo Luiz Fernando, tenho 26 anos, e moro no sul de Minas Gerais.
Gostaria de fazer uma pergunta especificamente para um psicólogo.
A minha dúvida é sobre o modo de pensar e agir(ou até, ser), das pessoas.
Recentemente conheci uma pessoa em um aplicativo de relacionamentos, e marcamos de nós encontramos, e o que eu posso falar, sem revelar muitas informações pessoais, é que ela é do sexo masculino, e tem 19 anos.
A minha dúvida sendo bem direto é que, eu não estou entendendo, por que de que, o modo padrão dele de comportamento por mensagens, é extremamente passivo-agressivo, até muitas vezes só agressivo mesmo, e ele diz que o problema é que, eu que o "estresso". Porém, quando nos encontramos pessoalmente, pelo menos até agora, as coisas já mudam, e o tratamento é melhor.
Sendo mais direto ainda na minha dúvida, é que eu faço a comparação entre a grande maioria das pessoas que conheço, e até eu mesmo, versus ele. Por que o modo "padrão" dele, seria "tratar" desta forma?
Olá, Luiz Fernando. Como vai?
Pelo viés psicanalítico, vamos compreender que a forma em que esse garoto vivenciou o amor em sua vida foi de forma passivo-agressiva, ou agressiva. Além disso, ele é jovem, possivelmente ainda não elaborou o que o amor para ele ou encontrou a forma dele de se relacionar com seus parceiros, considerando suas ações e consequências, e isso ocorre a partir das experiências de vida. Essa seria uma hipótese. Outra forma de pensar a situação está atrelada ao relacionamento de vocês: e o que você espera de um parceiro, como você gosta de ser tratado, como você gosta de tratar o outro e essa maneira de tratá-lo é aceita pelo parceiro.
Sugiro que você procure por psicoterapia para se aprofundar nas suas questões, isso pode te ajudar a lidar melhor no campo dos relacionamentos. Espero ter ajudado, fico à disposição.

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Olá, bom dia Luiz Fernando.

Obrigado por fornecer informações completas sobre o que está acontecendo, facilita na resposta.

Há essa diferença devido muitos fatores. Os principais são o organismo dele, uma vez que muitos de nossos comportamentos são regidos por conta de funções hormonais; também a cultura em que ele está inserido; relações em que ele desenvolveu ao longo de sua vida; bem como sua família. Isso se altera de forma radical de pessoa para pessoa, por isso existem tantas pessoas diferentes em nosso mundo.

Provável que ele deva ter certas interpretações diante da forma como fala pela internet que o levem a ter comportamentos agressivos ou passivo-agressivos. Não necessariamente ele interprete da forma mais justa, mas ainda assim deve ser isso que esteja acontecendo.

Mantive o gênero dele como "O" para respeitar a forma como escreveu, mas peço desculpas caso tenha entendido errado.

Espero ter ajudado, grande abraço.
Olá! Pelo seu relato você mesmo afirma que costuma comparar as pessoas, mas um ponto importante é você compreender o seu modo de pensar, agir e até mesmo de se comportar diante de determinadas situações. Você gosta dele? O comportamento agressivo dele é sustentável para você? E quando ele coloca a responsabilidade em você, é plausível, faz algum sentido? Acredito que você precisa se conhecer melhor. Sou especialista em saúde mental e fico à disposição. Cuide-se!
Oi, Luis Fernando! Algumas pessoas ao passar por um ambiente agressivo, desrespeitoso, sem cuidado, principalmente na infância e adolescência, podem desenvolver uma percepção de que a qualquer instante vão ser agredidos, desrespeitados, desvalorizados, etc. Esse tipo de ambiente, dependendo da personalidade da pessoa e da intensidade percebida das agressões (físicas e ou verbais) leva a algumas pessoas a desenvolverem comportamentos instáveis, que podem passar de amor a ódio rapidamente, explicado muito sucintamente. Não sei se é o caso a que se refere, mas de qualquer maneira, é importante ter mais conhecimento do que está acontecendo para se poder ajudar e para isso um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, pode te ajudar a entender o que está acontecendo e saber lhe dar melhor com a situação.
Olá, Luiz Fernando. O que você descreve ,uma pessoa que, nas mensagens, é agressiva ou passivo-agressiva, mas pessoalmente se mostra mais agradável ou diferente , é algo que pode ter várias explicações psicológicas, dependendo do contexto, da história e do funcionamento emocional dessa pessoa.

Uma possibilidade é que ele tenha dificuldade de lidar com emoções negativas (como frustração, medo de rejeição ou insegurança) e acabe expressando isso por meio da agressividade, especialmente quando se sente mais “protegido” atrás da tela. A comunicação virtual costuma dar uma sensação de distanciamento emocional, o que facilita a desinibição e torna mais fácil reagir de modo impulsivo.

Outra hipótese é a presença de traços de personalidade mais instáveis ou defensivos, em que a agressividade serve como forma de proteger-se da vulnerabilidade. Pessoas com baixa autoestima ou medo de se envolver emocionalmente às vezes atacam primeiro, de forma inconsciente, para evitar sentir-se rejeitadas ou expostas.

Já o contraste entre o comportamento online e o presencial pode indicar que, quando há contato real, ele se sente mais conectado e menos ameaçado, o que permite demonstrar o lado mais afetuoso e controlado.

O importante é observar se esse padrão se repete e se gera sofrimento ou confusão em você. Em um vínculo saudável, mesmo com diferenças, a comunicação precisa ser respeitosa e estável. Se a agressividade for frequente ou deixar você inseguro, é um sinal de que talvez essa relação esteja te desgastando mais do que fortalecendo. Espero ter ajudado. Abraços
Olá, Luiz! Só dá para saber o que está acontecendo com certeza se você conversar com ele sobre o assunto. Aqui vou deixar só conjecturações, ok? Eu sugiro que você observe se ele trata outras pessoas dessa forma também e em quais situações, para tentar entender a função dessa passivo-agressividade. Observe também o que você faz depois que ele é passivo-agressivo e se isso não mantém ele te tratando assim. Se não está legal para você, tente conversar sobre ou simplesmente não "morda a isca", não repetindo o que você tem feito logo depois que ele se comporta assim.
Dra. Aparecida Collepiccolo
Psicólogo, Sexólogo, Psicanalista
Jundiaí
Olá, Luiz Fernando.
O que você descreve acontece com mais frequência do que parece. Algumas pessoas têm dificuldade em lidar com emoções e acabam se expressando de forma agressiva ou passivo-agressiva, especialmente nas mensagens — onde o contato é mais frio e distante. Muitas vezes, esse comportamento é uma forma inconsciente de se proteger, de evitar se mostrar vulnerável.
Quando o encontro é presencial, o tom muda porque o olhar, a presença e o afeto ajudam a regular as emoções. É como se, diante do outro, essa pessoa conseguisse se conectar melhor.
De todo modo, é importante perceber como isso te faz sentir. Relações saudáveis nos trazem leveza, não confusão. Se essa dinâmica te causa desgaste ou insegurança, talvez valha refletir sobre o que você espera desse vínculo e o quanto está confortável nele.
Falar sobre isso em terapia pode te ajudar a compreender melhor seus limites e a se proteger emocionalmente, sem deixar de se abrir para o afeto.
Dra. Mariana Ozório
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, obrigada por compartilhar sua experiência! Espero que eu possa elucidar melhor seus questionamentos e dúvidas.
Em um processo terapêutico, Luiz, é difícil responder o que leva o outro a ser ou a agir de determinada forma. Isso porque, somente o sujeito pode falar sobre si mesmo. Nesse sentido, acredito que as perguntas que você faz sobre o outro, deveriam antes, ser voltadas para o eu (para si mesmo), tais como: Porque eu me comparo com a outras pessoas? Porque eu comparo relações e pessoas e não olho para constituição de cada uma delas? Porque estou aceitando ser tratado desta forma (falando em específico do rapaz que conheceu no app)? Pensar e refletir sobre si mesmo, poderá trazer elaborações mais significativas com potenciais mudanças. Caso você, ainda, não faça terapia sugiro que busque um profissional, para que possa refletir melhor sobre suas questões e como você se coloca diante de sua própria vida. Um abraço!
Pela psicanálise, não existe uma resposta única ou pronta para qualquer questão sobre o sujeito, porque cada pessoa é singular na forma como sente, deseja e se defende daquilo que a angustia. Freud já afirmava que o inconsciente é particular, moldado pela história de cada um, por suas experiências infantis, seus vínculos e pelos significantes que marcaram sua vida. Lacan reforça essa ideia dizendo que o sujeito é “feito de linguagem”, e como cada um tem uma relação única com a palavra e com o desejo, não há dois sujeitos iguais.
Por isso, a psicanálise não oferece fórmulas, diagnósticos fixos ou passos prontos, mas um espaço de escuta onde cada pessoa pode descobrir seu próprio modo de se compreender e se construir. O que funciona para um sujeito pode não fazer sentido para outro, porque o sintoma, o sofrimento e até a forma de buscar alívio têm um valor diferente em cada história. Assim, o trabalho analítico não é encontrar “a resposta certa”, mas produzir uma resposta singular, aquela que só pode ser dita e entendida por quem a vive. Talvez uma questão a ser explorada por você está no porque a maioria das pessoas que você se interessa para se relacionar apresentam o que você chamou “desse padrão”.
Olá, Luiz Fernando. Agradeço por compartilhar sua dúvida com tanta clareza. O que você descreve parece estar lhe gerando confusão e talvez até desconforto — e faz sentido que isso aconteça.
Na Análise do Comportamento, entendemos que o modo como uma pessoa se comporta (inclusive a forma de se comunicar) é aprendido ao longo das experiências de vida e depende muito do contexto. Ou seja, é possível que esse jovem apresente respostas mais agressivas nas mensagens porque, naquele ambiente, ele se sente mais à vontade para agir assim — talvez como uma forma de defesa ou de manter controle da situação. Já no contato presencial, outros fatores entram em jogo (como o olhar, o tom de voz e as reações do outro), o que pode alterar completamente o comportamento.
Essa diferença entre o comportamento virtual e o presencial é mais comum do que parece, mas quando começa a causar sofrimento, insegurança ou confusão emocional, é importante olhar para isso com mais profundidade. A psicoterapia pode ajudá-lo a compreender melhor como você se posiciona nas relações, o que o afeta emocionalmente e de que forma pode se proteger e se comunicar de maneira mais saudável.
Se sentir que essa situação está lhe trazendo incômodo recorrente, considere iniciar o acompanhamento psicológico — esse processo pode trazer mais clareza e equilíbrio para suas relações e para si mesmo.

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