Olá, eu tomo à quase 3 anos Escitalopram (1x por dia 10mg) Alprazolam (3x por dia 0.5mg) e quero mui
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Olá, eu tomo à quase 3 anos Escitalopram (1x por dia 10mg) Alprazolam (3x por dia 0.5mg) e quero muito ser mãe. Mas sempre que tento fazer o desmame da medicação tenho crises horríveis. Não consegui nunca largar. Conseguirei ser mãe mas a tomar este tipo de medicação?
O aconselhável, quando se quer engravidar, é suspender este tipo de medicação, dado que aumentam os riscos de malformações, nos primeiros três meses e de depressão do sistema nervoso, nos últimos três meses da gravidez. Os riscos não são grandes, porém são significativamente maiores do que em pessoas que não usam os remédios. Entretanto, dependendo de cada caso, o psiquiatra opta por mantê-las, mesmo durante a gravidez. Trata-se de pesar riscos e benefícios. Quando se faz isto, leva-se em conta os períodos de maior risco e, assim, por vezes os remédios são mantidos somente em parte da gestação, sempre a critério médico. Dependendo de cada caso, são possíveis abordagens alternativas, como alguns tipos de psicoterapia, no lugar da medicação ou numa tentativa de usar o menos medicação possível. Outra questão é que o alprazolam não deve ser usado prolongadamente, a não ser em raríssimos casos, de modo que muito provavelmente é possível suspendê-lo, contanto que sob supervisão de alguém experiente e, com isto, reduzir os riscos para o embrião/feto, dado que ele leva a riscos independentes do escitalopram.
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Não existe tratamento apenas medicamentoso, já que os medicamentos tratam dos sintomas e a Psicoterapia da causa, ou seja, o paciente reaprende novos pensamentos, novos comportamentos, assim, com o tempo, o médico poderá diminuir a dosagem ou até suspender o medicamento, tal a evolução do quadro do paciente.
Vale a pena investir em Psicoterapia.
Não existe tratamento apenas medicamentoso, já que os medicamentos tratam dos sintomas e a Psicoterapia da causa, ou seja, o paciente reaprende novos pensamentos, novos comportamentos, assim, com o tempo, o médico poderá diminuir a dosagem ou até suspender o medicamento, tal a evolução do quadro do paciente.
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