Olá! Gostaria de saber qual tratamento e possível diagnostico do meu irmão, que não enjere bebidas

Só pela seu relato não foi possível entender se é um caso de alcoolismo ou apenas de uso abusivo do álcool, já que não ficou claro a quantidade que ele bebe nessas duas vezes no mês. De qualquer forma, seria interessante o seu irmão procurar ajuda profissional, já que aparentemente esses episódios o deixam em um estado prejudicial a ele e a outras pessoas. Recomendo o orientar a procurar ajuda de um psicólogo. Caso seja necessário esse irá recomendar também uma avaliação psiquiátrica.

É importante que seja avaliado quanto à possibilidade do alcoolismo ser secundário a um transtorno primário. Logo, ele entra em crise ao consumir bebida alcoólica, tornando necessário que se trate não apenas o alcoolismo mas também o quadro primário ( por exemplo: um transtorno de humor). Sugiro que se procure uma avaliação de médico psiquiatra. Boa sorte.

Se esse hábito do seu irmão já se tornou algo insustentável, é necessário que ele esteja disposto a procurar algum tipo de tratamento. Um psiquiatra pode ajudar neste momento de identificação do diagnóstico e manter um tratamento. Uma psicóloga pode acompanhá-lo, assim como você e demais pessoas envolvidas, ser suporte nessa travessia que pode estar sendo difícil. A psicóloga abre um espaço de escuta para o paciente e ele poderá falar sobre o que lhe aborrece. Nesse aspecto específico, falar sobre sua relação com a bebida, sobre os efeitos que causa, sobre essa mudança de personalide que você mencionou, entre outros aspectos que influeciam o comportamento. E esse momento de fala será reorganizador e possibilitará uma vivência menos angustiada e mais consciente. Existem também os Centros de Atenção Psicossociais Alcool e Drogas (CAPS AD), você pode ir no mais próximo e obter informações. Estou disponível para mais informações.
Michelle Esmeraldo
Psicóloga/Psicanalista

Olá,melhor seria uma consulta mas em geral existem quadros impulsivos característicos de consumo episódico até a exaustão e períodos de abstinência.
Importante frisar que o uso de álcool de fato traz oscilações de humor e uma pessoa que se acostuma com esta toxicidade passa a incorporar padrões compulsivos.
Necessário um especialista para descartar outras hipóteses que inclusive podem ser tratadas e ajudá-lo muito

Vale lembrar que a dependência química se constata a partir do nível de prejuízo que o consumo alcoólico esta inferindo na vida do seu irmão. Oriento um acompanhamento médico (psiquiátrico) e um tratamento psicológico pela linha cognitivo comportamental.

Att,

Seria muito interessante uma avaliação psicológica, para que tenhamos mais detalhes e a partir dessas informações, construir um melhor tratamento. Seria muito bom se ele estivesse disposto a tratar essa relação com o alcoól.
Fico a disposição a qualquer dúvida. Boa sorte.

Nesse caso seria interessante uma investigação psicológica e psiquiátrica, o sintoma relatado não sugere alcoolismo mas uma relação não saudável com o uso desta substância.
Pode estar relacionado a problemas de controle dos impulsos, ansiedade e até depressão.

Olá.

O que ele questiona a respeito disso é importante também. A principio é uma informação parcial sobre a situação. Pode ser que da perspectiva dele seja menos evidente a consequência que gera a bebida. É difícil que ocorra um tratamento, seja para qual direção possa ir no caso dele, quando a pessoa não identifica para si a necessidade de tomar alguma atitude. Sobre tudo quando não vê prejuízo nisso. O feedback da família nem sempre é suficiente caso esses pontos não sejam avaliados por ele.
Um diagnóstico só seria possível se avaliado presencialmente por um profissional.

Atenciosamente,
Leandro Winter.

O comportamento que você descreve no seu irmão — beber moderadamente em frequência, mas quando ingere álcool ficar totalmente descontrolado e inconsequente — pode indicar **um transtorno de uso de álcool com explosões comportamentais** ou **uma vulnerabilidade para desinibição severa com álcool**. Algumas pessoas têm **menor tolerância ao álcool** ou alterações neurológicas ou psiquiátricas que levam a mudanças de personalidade intensas quando bebem.

O primeiro passo é **procurar um psiquiatra ou psicólogo especializado em dependência química e comportamento**, para avaliar de forma detalhada o histórico, os padrões de consumo e possíveis comorbidades, como **transtornos de humor, impulsividade ou personalidade**, que podem estar associados. O tratamento depende do diagnóstico e pode incluir **psicoterapia, acompanhamento psicológico familiar e, em alguns casos, medicação** para controle do comportamento impulsivo ou para reduzir os efeitos do álcool.

Enquanto isso, é importante **limitar o acesso ao álcool** e evitar confrontos diretos durante episódios de embriaguez, garantindo segurança para ele e para as pessoas ao redor. O acompanhamento profissional é essencial, pois o padrão de comportamento que você descreve pode trazer riscos sérios à saúde e à vida social e familiar.