Olá, qual a melhor maneira de através de um jogo de tabuleiro fazer a criança autista interagir?

28 respostas
Olá, qual a melhor maneira de através de um jogo de tabuleiro fazer a criança autista interagir?
 Rosane Padilla
Psicanalista, Psicólogo
Porto Alegre
Olá, para interagir com uma criança autista precisamos entrar no mundo dela. Fazer com que ela se interesse pelo jogo de tabuleiro, se ela não manifestou esta vontade, é difícil. Partindo do reconhecimento do interesse da criança e indo um passo a mais. Se ela tem interesse por sons iniciar por aí ou se o interesse for por imagens ir colocando um pequeno desafio a mais.

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 Elisabete Arasanz
Psicólogo
São Paulo
Olá, a idade da criança e os interesses dela guiará como você pode interagir com resultado positivo. Busque sempre um tema que ela goste e mostre a atividade de maneira divertida. Outras brincadeiras também podem fazer parte do repertório e ajudar na interação e comunicação.


Olá, inicie com jogos menos complexos, assim é mais fácil prender a atenção dele. Você pode fazer adaptações nos jogos, por exemplo o jogo charadas, quando percebo que acriança ainda não consegue jogar com as regras, eu peço para que ela encontre determinada figura em meio as outras, quando ela consegue achar, eu dou o reforço, (bolinha que vem no jogo. Vou adaptando, até que efetivamente consigamos jogar com todas as regras.
Adisposição.
 Ana Carolina Avila
Psicólogo
Campos Dos Goytacazes
Primeiramente você pode triar quais comandos do jogo de tabuleiro em questão a criança já desenvolveu habilidades e quais você deseja estimular. É importante "enxugar" informações e adaptar. Jogos de tabuleiro por si só possuem caráter recreativo. Apesar do lúdico ser premissa na clínica infantil -e não só nela - o caráter do lúdico na clínica não é recreativo, existe uma função no jogo. Então, com autistas ou não, crianças ou adultos, sugiro calibrar inicialmente os estímulos à demanda do paciente com foco ao mínimo para aumentar gradativamente. Em relação especial ao autismo algumas dicas são interessantes em relação às crianças: o vínculo terapeuta x criança x instrumento. Esse vínculo precisará se estabelecer de forma muito particular. Algumas sugestões são onomatopeias, músicas, silêncio, esconde -esconde. Escolher o tema preferido da criança, ambiente confortável para ela, e apresentar o jogo de forma não impositiva.
 Maria Rosa Santos Skrzypnik
Psicólogo, Psicanalista
Curitiba
O processo psicoterapêutico com crianças se dá através de jogos, desenhos e brincadeiras lúdicas. No caso de crianças autistas você pode buscar por jogos ou brincadeiras que possibilitem trabalhar habilidades com pistas visuais. Isso vai fazer com que a criança treine os pontos mais comprometidos. Exemplos: esconde-esconde, boliche, encaixes, montagens, amarelinha, túnel, etc. Obrigada!
Dra. Gisele Sant Ana Lemos
Psicólogo
Rio de Janeiro
Amor e carinho ao acompanhar todos as atitudes. Verificar a compreensão das regras. O interesse pode ser apenas pegar a peça, e depois largar. Não existe um método, exige sim sua persistência e paciência com idas e vindas. A melhor forma é descobrirem juntos. O jogo com interesse visual, auditivo, tudo depende do desejo de ambos em fazer as atividades propostas que devem ser livres de tempo fixo. Muitas vezes é recomeçar de onde viu que a criança gostou. Paciência e persistência.
 Sandra Silva Batista
Psicólogo
Barueri
Primeiramente é importante sempre deixar a criança livre para conhecer o jogo, as peças, a qtde que contém, para que através do toque e do visual, faça surgir interesse em jogar. Aos poucos pode incluindo informação sobre jogo, ou peça, o formato, a cor para que serve cada objeto. Assim o adulto vai interagindo com a criança, e quando perceber que está seguro, convidar para jogar. De modo sensível e próximo o interesse dele vai surgindo, ficando mais fácil conduzi lo ao jogo.
 Patricia Silva
Psicólogo
Jaboatão Dos Guararapes
Olá, para a criança interagir é preciso que você coloque imagens de personagens que ela ou ele gosta , também sugiro criar um ambiente bem legal como se todos da família ficassem curiosos para a brincadeira, além da criança também ficar curiosa será fácil dela interagir , ou sugiro contar uma história do geito que ele ou ela goste com os jogos que gostam é depois apresentar o jogo nunha caixa como se fosse uma caixa mágica, espero que ajude bjs.
 Michele Fanny
Psicólogo
Bacabal
E o mediador é fundamental para auxiliar e ensinar a criança a ser reforçada naturalmente pelas brincadeiras, entrando no mundo dela , prestando sempre ajuda necessária, e essa ajuda deve ser gradualmente esvanecida até chegar o nível de independência no brincar.
 Cintia Seif Piazentin
Psicólogo
São Caetano do Sul
Antes da interação, os jogos de tabuleiro requerem raciocínio. Portanto, vai depender do grau de autismo e da compreensão da criança para ela se interessar pelo jogo antes de mais nada. Por isso é importante ter um psicoterapeuta orientando sempre.
 Andrea De Oliveira Passari
Psicólogo
Penápolis
A criança como qualquer sujeito desejante, tem seu interesse próprio, é preciso perceber se o jogo de tabuleiro é algo que desperte seu interesse. Não existe uma regra, somente através da observação, paciência e disponibilidade você conseguirá identificar os interesses da criança, a partir daí vocês conseguirão encontrar maneiras de se comunicar e interagir juntos.
Olá, assim como já foi dito acima, é importante levar em consideração, idade, interesse e, mais ainda o grau de autismo da criança! O adulto deve esta atento para perceber se esta é realmente a ferramenta de grande interesse dela!
Sugiro que procure um profissional psicólogo para te ajudar a descobrir as habilidades da criança com segurança!
Abraço
 Luenda Lira de Freitas
Psicólogo
Manaus
As crianças autistas podem ter dificuldade com jogos que possuem muitas regras, mas as regras podem ser mudadas ou adaptadas. Muitos deles gostam da interação com objetos, dado, dinheiro, brinquedos dinâmicos e que eles possam "acertar", "ganhar", sem necessariamente precisar chegar ao final do jogo para ter esse reforço.
 Antonia Katia Alves do Nascimento
Psicólogo
João Pessoa
Olá!

A criança com TEA apresenta normalnente déficit acentuado de habilidades sociais. Resistente a mudanças, hipersensibilidade, entre outros, é um mundo singular. É preciso analisar cada caso, você não menciona a idade da criança.
Proporcionar a criança confiança, estímulos. Modelagem/imitação.
Procure tema de interesse dela, crie junto com a criança os personagens que ele goste, as regras para o jogo ex: se gosta de animais ajudar esses animais a chegar no seu hábitat podem fazer isso com cartolinas, desenhar os bichos recortar e fazer deles peças, move-los pelos tabuleiro criado por vocês. O mesmo pode ser feito com super heróis, meio ambiente faça o desenho do planeta e reflorestar pontos do mapa. Explique como funciona a brincadeira, ser inventivo e incentivar essa criança.

O brincar é o modo da criança se manifestar com a mediação do adulto favorecendo o modelo/imitaçao o incentivando proporcionado confiança a criança. Esteja com ela e a ame.
 Marcilene Novaes
Psicólogo
Nova Friburgo
Para desenvolver qualquer tipo de habilidade em uma criança com autismo, é preciso antes de tudo identificar se ela consegue imitar o que vc está fazendo, a partir dessa habilidade de imitação, vc poderá desenvolver outras habilidades em sua criança. Porém é necessário que busque orientação de um profissional que atue com análise do comportamento para te ajudar no processo. Procure um profissional que trabalhe com terapia ABA, Irá te ajudar muito no desenvolvimento da sua criança
 Denise Moretto
Psicólogo
Canoas
Optar por objetos que promovam a interação, a comunicação e a imaginação ajudarão muito neste processo. Se possível, confeccionar os brinquedos em casa, fará com que aumente o interesse para a utilização e exploração.
Dra. Jaciara Lino
Psicólogo, Psicopedagogo
Salvador
O primeiro passo é preparar o jogo, desenhe em uma cartolina o percurso do jogo, divida em casinhas nas quais os jogadores moverão suas peças. Coloque o início e um fim. Pinte as casinhas com cores diferentes, sempre alternando as cores. Escreva nas cartas as tarefas para os jogadores, tarefas motivadoras para a criança e que podem incentivá-la a desenvolver habilidades sociais como: o contato visual, a conversação, a flexibilidade, atenção compartilhada e outras habilidades. Sugestão de tarefas: usar perguntas sobre áreas de interesse da criança; ex: se a criança é fascinada por super heróis, inclua uma categoria de cartas que fazem perguntas sobre esse tema.
Dr. Marco Antônio de Araújo Bueno
Psicanalista, Psicólogo, Psicopedagogo
Canoinhas
Qual a razão de se optar por jogos de tabuleiro sem explorar, antes, outras possibilidades lúdicas mais aceitas aos recursos da criança autista?
Há que se delimitar o próprio espectro de aptidões, motivações e, principalmente, o NI ( Núcleo de Interesse) em cada caso particular e privilegiar o que ofereça as possibilidades mais amplas no que se refira à interação social.
Sempre conduzir a propedêutica no sentido da interação social para as habilidades específicas.
Ou estamos falando de AH?
 Zeína Lopes Pinto Ravara
Psicólogo, Psicanalista
Vila Velha
Olá, como está? Uma criança com autismo apresenta limitações na interação na grande maioria dos casos. Os recursos a serem utilizados para que essa interação ocorra precisam ser pensados a partir das condições da criança. Assim, considera-se seus interesses e seu estágio de desenvolvimento cognitivo, o que ela consegue apreender. Um jogo de tabuleiro irá funcionar muito bem se a criança manifestar interesse por ele. No que concerne às regras, estas precisam ser introduzidas de acordo com a receptividade e compreensão da criança. Então, conhecer a criança e respeitar seus limites e seu tempo talvez seja a melhor forma de se iniciar uma dinâmica para maior interação.
À disposição
Zeína
 Ana Fudoli
Psicólogo
Sorocaba
Com crianças o processo psicoterapêutico se dá através de jogos, desenhos e brincadeiras lúdicas. Em crianças autistas podemos buscar por jogos ou brincadeiras que possibilitem trabalhar habilidades com pistas visuais. Isso vai fazer com que a criança treine os pontos mais comprometidos. Exemplos: amarelinha, túnel, encaixes, esconde-esconde, boliche, etc.
Também procure um profissional que trabalhe com terapia ABA, Irá te ajudar no desenvolvimento da sua criança.
Dra. Cinthia Sanchez
Psicólogo
São Paulo
Sugiro que busque ajuda, pois a familia toda pode crescer muito com as experiências novas ...
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Pessoas com autismo interagem melhor quando existe um elemento concreto. Entretanto a criança deve se interessar pelo jogo. Normalmente qusndo se interessam engajam bem. Mas voce nao disse se a criança é verbal ou nao. E tambem nao se sabe o tipo de dificuldade da criança. O ideal é buscar orientação profissional.
 Gisele Rodrigues
Psicólogo
Florianópolis
O jogo é uma ferramenta apenas, que em princípio, facilita a interação, mas a interação não acontece por conta do jogo. É precisa observar a criança, entender sua linguagem e fazer convites para interação. Abraço
Prof. Felipe Marangoni Pontes
Psicólogo, Psicanalista
São Bernardo do Campo
Comece com jogos da temática da criança, algo que ela goste. Procure jogos simples, rápidos e divertidos para começar. Vá em uma loja especializada em jogos de tabuleiro e boardgames e peça por "party games", são jogos nesse estilo. Jogue com a criança e aos poucos converse com ela para jogar com outras crianças, convide-as para jogar. Preferencialmente um número pequeno no começo, as vezes até apenas 1 criança. Permita que ela escolha jogos novos e vá tentando, não tenha medo e não pare se não der certo.
 Valter Rodrigues
Psicanalista, Psicólogo
Contagem
Para ajudar uma criança autista a interagir através de jogos de tabuleiro, é importante escolher jogos que sejam lúdicos e que estimulem habilidades sociais, cognitivas e emocionais. Aqui estão algumas abordagens e sugestões:
Abordagens para Interação
Escolha de Jogos Adequados: Opte por jogos que tenham regras simples e que incentivem a interação social. Jogos como "Caras & Emoções", que ajudam no reconhecimento de emoções e na expressão facial, podem ser muito benéficos.
Criação de um Ambiente Confortável: Assegure-se de que o ambiente onde o jogo será realizado seja tranquilo e acolhedor, reduzindo distrações que possam afetar a concentração da criança.
Instruções Claras: Explique as regras do jogo de maneira clara e visual. Usar imagens ou demonstrações pode facilitar a compreensão.
Participação Ativa: Envolva-se ativamente no jogo, incentivando a criança a participar, fazer perguntas e expressar suas emoções durante a atividade.
Benefícios dos Jogos de Tabuleiro
Desenvolvimento de Habilidades Sociais: Os jogos promovem a interação entre os jogadores, ajudando a criança a praticar habilidades sociais, como turnos, cooperação e comunicação.
Estimulação Cognitiva: Jogos que envolvem estratégia e planejamento podem ajudar a melhorar funções cognitivas, como memória e atenção.
Apoio Emocional: Jogar pode proporcionar um espaço seguro para expressar emoções, ajudando a criança a desenvolver autoconfiança e autoestima.
Sugestões de Jogos
Jogos Educativos: Jogos que envolvem números, formas ou letras podem ser úteis para o aprendizado enquanto se divertem.
Jogos de Ação: Opções que exigem movimento físico ou imitação podem ajudar na coordenação motora e na interação física.
Jogos de Memória: Estes jogos podem ajudar na concentração e na memória, além de serem divertidos.
Implementar essas estratégias pode tornar os jogos de tabuleiro uma ferramenta poderosa para promover a interação social em crianças autistas. Se precisar de mais informações ou quiser discutir suas experiências em um ambiente seguro, estou à disposição para agendar uma consulta!
 Rodrigo Amorim de Souza
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Não existe "a criança autista"; existem crianças que possuem o transtorno do espectro autista, mas cada uma com sua própria história de vida e características pessoais, ou seja, cada indivíduo tem seu próprio tempo/espaço e seu próprio "jeito" de interagir e se relacionar com o mundo, independentemente do autismo ou não. Não é possível generalizar uma resposta pronta quanto à sua indagação.
Tente utilizar brincadeiras livres, geralmente a resposta é melhor.
A melhor forma é usar o jogo como ponte, não como obrigação. Comece com jogos simples, com turnos curtos e regras visuais (memória, dominó, jogos de combinar peças).
Sente-se ao lado da criança, não de frente, e modele a interação mostrando como jogar, sem pressão. Reforce qualquer tentativa de participação com elogios específicos (legal, você esperou sua vez).
Com o tempo, aumente gradualmente o nível de interação (turnos mais longos, jogos cooperativos).

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