Olá suspeito ter TOC, tenho todos praticamente todos os sintomas mania, pensamentos obssesivos e int

13 respostas
Olá suspeito ter TOC, tenho todos praticamente todos os sintomas mania, pensamentos obssesivos e intrusivos, medo de que se não fizer determinada coisa de um jeito especifico algo ruim irá acontecer, ansiedade constante queria saber se devo primeiro buscar um psiquiatra ou um psicologo ou psicanalista qual vou primeiro, e como melhorar esses sintomas.
Olá.
Cada especialidade listada por você vai te ajudar de alguma forma. Mas se você deseja uma abordagem não medicamentosa, pode começar com um psicólogo ou psicanalista. Um desses profissionais vai te apoiar e, se necessário, pode indicar um psiquiatra para apoio com medicamento. O importante é iniciar um atendimento.

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Dra. Rosana Paula Silva Medeiros
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá. O transtorno de TOC é considerado crônico, costuma ter seu diagnóstico muitas vezes tardio, normalmente quando se busca ajuda profissional o indivíduo pode estar em um estágio onde já esteja com sua qualidade de vida prejudicada. Dificilmente os sintomas de TOC podem ser eliminados com apenas um determinado tipo de tratamento, pois é uma patologia que tende a incapacitar o individuo, caso não tratada, além de poder, evoluir para situações mais graves.
A demora no diagnóstico é comum o indivíduo tende a desenvolver outros tipos de doenças como;
*DEEPRESSÃO
*DISTURBIOS ALIMENTARES
*FOBIAS
*PÂNICO
* ANSIEDADE GENERALIZADA
*DEPENDÊNCIA ALCOOL,CIGARRO E OUTRAS DROGAS

É um transtorno grave que precisa ser acompanhado por profissionais qualificados, um acompanhamento de psicoterapia se faz necessário, e pode reduz até 80% dos sintomas do transtorno, em conjunto do acompanhamento psiquiátrico para um tratamento medicamentoso, mesmo que seja por um breve período.
O melhor profissional seja para um acompanhamento medicamentoso ou psicoterapia é aquele que você confia. Porém é importante você dar a oportunidade de confiar no profissional, nada vem pronto, seja seu processo medicamentoso ou terapêutico, a evolução ou remissão dos sintomas depende muito mais de quanto você deseja estar melhor.
Espero ter ajudado. Estimo melhoras e boa sorte, caso precisar pode contar comigo.
Abços.
 Daniela Boudakian
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Caro anônimo, uma coisa importante você já percebeu: não é preciso enfrentar isso sozinho. Comece pela escuta. O medicamento é um recurso, mas nem sempre o primeiro passo. Um bom analista saberá dizer se o medicamento é bem-vindo.

Diante desses sintomas, a busca por ajuda é essencial, e minha orientação é que você inicie consultando um psicanalista ou psicólogo.

​Por quê? Porque esses rituais e pensamentos intrusivos, embora tragam sofrimento, possuem um sentido e uma função na sua economia psíquica. É importante tentar compreender o que esses sintomas estão tentando comunicar ou encobrir antes de buscar suprimi-los imediatamente com medicação. Como falei, um bom analista saberá avaliar a gravidade nas sessões iniciais. Se for percebido que a angústia está paralisante a ponto de impedir o progresso da terapia, ele mesmo fará o encaminhamento responsável a um psiquiatra para o suporte medicamentoso. Começar pela análise garante que o tratamento foque na causa, e não apenas no silenciamento do sintoma. De qualquer forma, você pode medir a ida ao psiquiatra por quão insuportável está o quadro pelo qual você está passando. Estou por aqui. Boa sorte no percurso.
Os fenômenos que você descreve — pensamentos que retornam, repetições, rituais, exigências internas que parecem não ter dono — indicam que há algo do seu inconsciente que insiste. Na psicanálise, não tratamos isso como “manias” ou “erros da mente”, mas como uma formação de sentido, um arranjo que o sujeito cria para tentar lidar com algo que não encontrou ainda outra via de expressão.

A psicanálise pode te ajudar justamente a localizar de onde vem essa necessidade tão intensa de controlar, conferir, repetir, e por que certa imagem de perigo se sustenta para você.
Não vamos tentar eliminar o pensamento nem ensinar técnicas para “bloquear” o que surge — isso apenas fortalece o circuito. O trabalho é entender o que, em você, dá lugar a isso.

Com o tempo, conforme o sujeito se escuta, esses automatismos perdem força, porque deixam de ser respostas obrigatórias a algo desconhecido e passam a ter um lugar simbólico: você passa a reconhecer o que está por trás dessa lógica que hoje te captura.

Em análise, o sintoma não é um inimigo a ser combatido, mas um modo de dizer. E quando você encontra esse dizer, o sintoma pode se transformar — perde urgência, perde rigidez, perde a necessidade de repetição.

Se algo está insistindo desse jeito, vale dar espaço para esse dizer emergir num trabalho de fala. A análise abre justamente essa possibilidade.
Olá. Sugiro ir no profissional que você se sentir mais confortável. Legalmente um psicólogo é habilitado a fazer esse diagnóstico. O profissional poderá indicar o tratamento para melhorar os sintomas.
 Dirk Albrecht Dieter Belau
Psicanalista
São Paulo
Olá, tudo bem? Menos os sintomas que você mencionou? A resposta vai depender da linha profissional de quem responde. E da gravidade do seu sofrimento. Se você acha que precisa de um calmante para poder passar o dia, procure um psiquiatra. Se você quer entrar numa psicoterapia longa e profunda, procure um psicanalista. Equivalente ao psicanalista seria um psicólogo da linha humanista, também chamada de psicoterapia falada. Ela é longa também e profunda. A psicoterapia "cognitiva comportamental" é a que mais rapidamente chega a certos resultados, porém não sendo profunda, fornece resultados de duração limitada no tempo. Pode acontecer que uma mudança na sua disciplina e no seu comportamento lhe traz revelações de como vocé pode contornar seu problema. Sendo eu da linha humanista, recomendo procurar um psicoterapeuta desta linha (também se chama "centrada na pessoa") ou um psicanalista. Infelizmente, os custos seriam maiores por causa do número de sessões que vai ser maior. Concluindo: a sua vivência muito provavelmente vai requerer uma mudança "profunda," pois você deve ter adquirido a atitude de medo cedo na infância e ela deve estar bastante dominante na sua mente, e assim difícil de se mudar. Mas cada esforço vai lhe render uma melhora. Desejo bom ânimo para começar.
Primeiro, sugiro que você passe por um psiquiatra. Não porque “é grave”, mas porque alguns quadros obsessivos precisam de apoio medicamentoso para reduzir a intensidade da ansiedade. Isso abre espaço para o segundo passo, que é onde o trabalho realmente acontece.

Em paralelo, o caminho mais profundo é a psicanálise. O TOC não é apenas um conjunto de manias; ele é uma forma que o psiquismo encontra para tentar controlar uma angústia mais antiga, mais funda, muitas vezes silenciosa. Os rituais funcionam como defesas, como acordos que a mente cria para evitar algo que ainda não consegue simbolizar.

Na análise, vamos trabalhar justamente isso:
– de onde vem essa angústia,
– qual é o significado dos pensamentos intrusivos,
– o que o sintoma está tentando proteger,
– e como você pode elaborar tudo isso para que os rituais deixem de ser necessários.

O objetivo não é “apagar” o TOC, mas tirar a força dele. Quando o conflito interno encontra palavra, o sintoma perde o comando.

Fico à disposição!
Com a psicanalise vamos trazer esses sentimentos a tona, e pensar sobre as experiencias de vida, te ajudando a baixar essa tensão e poder assim entender o seu lugar.
 Daniel Strucchi
Terapeuta complementar, Psicanalista
Rio de Janeiro
Os sintomas que você relata, como pensamentos obsessivos, imagens intrusivas, necessidade de fazer algo de um jeito específico para evitar que “algo ruim aconteça” e ansiedade constante, são compatíveis com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
O caminho mais indicado é iniciar com um psicólogo que trabalhe com Terapia Cognitivo-Comportamental, principalmente com Exposição e Prevenção de Resposta, que é o tratamento mais eficaz para TOC segundo as pesquisas científicas atuais.
Também é importante passar por um psiquiatra, que pode confirmar o diagnóstico e avaliar a necessidade de medicação, especialmente quando os sintomas são intensos ou interferem no dia a dia.
Outras abordagens, como psicanálise e terapias integrativas, podem ajudar no entendimento emocional, mas não substituem as intervenções comportamentais quando o objetivo é reduzir obsessões e compulsões.
Quanto antes buscar ajuda, melhor é o prognóstico e mais rápido você consegue retomar qualidade de vida. Querendo, ajuda profissional especializada faz muita diferença desde o início.
 Juliana Genovesi
Psicanalista
São Caetano do Sul
Para responder à sua pergunta, precisamos dividir em dois momentos. Se esses pensamentos intrusivos trouxerem qualquer risco à sua vida (ideação suicida), a busca por um psiquiatra é indispensável e urgente.
No entanto, para tratar o quadro que você descreveu (rituais, obsessões e ansiedade), o trabalho do psicanalista é fundamental. A medicação pode aliviar a ansiedade física, mas ela não resolve o conteúdo dos pensamentos. Esses sintomas precisam de um lugar de escuta.
Na psicanálise, entendemos que esse 'jeito específico de fazer as coisas' é uma tentativa de se defender de uma angústia maior. Precisamos, em análise, escutar o que esses rituais estão tentando dizer ou esconder. É através da sua fala que o analista poderá conduzir o tratamento, permitindo que você elabore essas questões e encontre uma outra posição diante desse sofrimento.
Pelos sintomas que você descreve — pensamentos obsessivos e intrusivos, rituais mentais ou comportamentais, medo de que algo ruim aconteça se não fizer algo de um jeito específico e ansiedade intensa — é importante buscar avaliação profissional o quanto antes, porque esses sinais são compatíveis com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).

Qual profissional procurar primeiro?
O caminho mais eficaz é este:

1. Primeiro: Psiquiatra
Para uma avaliação diagnóstica precisa e, se necessário, início de tratamento medicamentoso (quando indicado). O TOC tem excelente resposta clínica quando tratado adequadamente.
2. Em paralelo ou em seguida: Psicólogo especializado em TCC ou Psicanalista
A terapia é essencial para reduzir obsessões, compulsões e ansiedade. A combinação de psiquiatria + psicoterapia costuma ser o tratamento mais eficaz.
Como melhorar os sintomas?
— Não tente enfrentar sozinho: busque acompanhamento regular.
— Evite reforçar os rituais e manias, mesmo que aliviem na hora.
— Práticas de respiração e regulação emocional podem ajudar momentaneamente, mas não substituem o tratamento.

O TOC tem tratamento, melhora e prognóstico muito bons quando você recebe o cuidado certo. Reconhecer os sintomas e buscar ajuda já é o primeiro passo — e você já deu esse passo hoje. Você não está sozinho(a) nisso e há profissionais preparados para caminhar com você.
 Andrea  Nathan
Psicanalista
São Paulo
Olá, você pode procurar primeiro um psicólogo ou psicanalista. Caso seja necessário, eles o encaminharão para um psiquiatra.
 Felipe Firenze
Psicanalista
Rio de Janeiro
Oi, com vai? Agradeço por compartilhar o que você tem vivido. Quando surgem sintomas tão intensos, como pensamentos intrusivos, medos persistentes, manias e ansiedade constante, é natural que apareça a dúvida sobre por onde começar. Não existe uma resposta absoluta, porque cada pessoa responde de forma única ao cuidado, mas o mais importante é buscar um profissional com quem você se sinta identificado. Tanto a psiquiatria quanto a psicoterapia ou a psicanálise podem ser caminhos iniciais válidos. Um psiquiatra poderá avaliar a necessidade de medicação, enquanto um psicanalista ou psicólogo trabalhará ao seu lado para compreender a origem desses sintomas e ajudar a construir um modo de lidar com eles. O essencial é não tentar enfrentar isso sozinho. Se desejar conversar mais sobre o que está sentindo, estarei à disposição.

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