Olá, tudo bem? Eu estou procurando um profissional para trabalhar questões emocionais ligadas a ape
4
respostas
Olá, tudo bem?
Eu estou procurando um profissional para trabalhar questões emocionais ligadas a apego evitativo.
Tenho 39 anos e percebo um padrão repetitivo nos meus relacionamentos: no início eu me envolvo de forma intensa, mas depois acabo me distanciando emocionalmente, mesmo sem motivo real. É como se o sentimento simplesmente desaparecesse.
Tive uma infância com pouca presença emocional dos meus pais — meu pai era ausente e alcoólatra, e minha mãe, embora amorosa, sempre trabalhou muito.
Gostaria de entender qual especialidade ou abordagem terapêutica é mais indicada pra esse tipo de situação (Terapia do Apego? EFT? Somatic Experiencing?).
Também queria saber se há profissionais que realmente trabalham esse tema de forma prática, não só conversando, mas ajudando a reconstruir o vínculo emocional.
Agradeço desde já qualquer orientação.
Eu estou procurando um profissional para trabalhar questões emocionais ligadas a apego evitativo.
Tenho 39 anos e percebo um padrão repetitivo nos meus relacionamentos: no início eu me envolvo de forma intensa, mas depois acabo me distanciando emocionalmente, mesmo sem motivo real. É como se o sentimento simplesmente desaparecesse.
Tive uma infância com pouca presença emocional dos meus pais — meu pai era ausente e alcoólatra, e minha mãe, embora amorosa, sempre trabalhou muito.
Gostaria de entender qual especialidade ou abordagem terapêutica é mais indicada pra esse tipo de situação (Terapia do Apego? EFT? Somatic Experiencing?).
Também queria saber se há profissionais que realmente trabalham esse tema de forma prática, não só conversando, mas ajudando a reconstruir o vínculo emocional.
Agradeço desde já qualquer orientação.
Olá, tudo bem?
O padrão que você descreve: Envolvimento intenso no início das relações seguido por um afastamento emocional, é bastante compatível com o que chamamos de padrão de apego evitativo, que COSTUMA ter origem em experiências precoces de insegurança afetiva ou inconsistência emocional dos cuidadores.
Em termos de abordagens terapêuticas baseadas em evidências, há algumas que se mostraram eficazes para trabalhar esse tipo de dinâmica:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e suas abordagens de terceira onda, como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT), têm resultados positivos em pesquisas sistemáticas para o manejo de esquemas de apego, emoções e padrões relacionais.
Em alguns casos, técnicas de terapia somática ou Somatic Experiencing podem ser integradas, especialmente quando há desconexão corporal ou dificuldade de perceber as próprias emoções. Contudo, as evidências científicas nessa linha ainda são limitadas quando comparadas às abordagens cognitivas e focadas na emoção.
O mais importante é buscar um psicoterapeuta que trabalhe de forma estruturada, com técnicas voltadas à reconstrução de segurança emocional, regulação afetiva e reestruturação de crenças centrais sobre vínculo e intimidade. O processo é gradual, mas pode trazer mudanças profundas na forma como você se relaciona consigo e com os outros.
Espero ter ajudado a esclarecer. Um grande abraço, e conte comigo caso queira compreender mais sobre como esse processo pode ser trabalhado na prática clínica.
O padrão que você descreve: Envolvimento intenso no início das relações seguido por um afastamento emocional, é bastante compatível com o que chamamos de padrão de apego evitativo, que COSTUMA ter origem em experiências precoces de insegurança afetiva ou inconsistência emocional dos cuidadores.
Em termos de abordagens terapêuticas baseadas em evidências, há algumas que se mostraram eficazes para trabalhar esse tipo de dinâmica:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e suas abordagens de terceira onda, como a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e a Terapia Comportamental Dialética (DBT), têm resultados positivos em pesquisas sistemáticas para o manejo de esquemas de apego, emoções e padrões relacionais.
Em alguns casos, técnicas de terapia somática ou Somatic Experiencing podem ser integradas, especialmente quando há desconexão corporal ou dificuldade de perceber as próprias emoções. Contudo, as evidências científicas nessa linha ainda são limitadas quando comparadas às abordagens cognitivas e focadas na emoção.
O mais importante é buscar um psicoterapeuta que trabalhe de forma estruturada, com técnicas voltadas à reconstrução de segurança emocional, regulação afetiva e reestruturação de crenças centrais sobre vínculo e intimidade. O processo é gradual, mas pode trazer mudanças profundas na forma como você se relaciona consigo e com os outros.
Espero ter ajudado a esclarecer. Um grande abraço, e conte comigo caso queira compreender mais sobre como esse processo pode ser trabalhado na prática clínica.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Esse seu histórico pode potencializar sentimentos de abandono de pessoas intimas, onde você acaba por se distanciar de quem está se aproximando para evitar a dor de mais uma separação. A Terapia do esquema lida com essas situações e um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, pode te ajudar.
Oi, tudo bem? Que bom que você está disposta a lidar com essa questão. O engajamento do paciente é muito importante, independente da abordagem escolhida.
Dá pra ver que você já tem uma boa compreensão do que te incomoda, isso é um ponto de partida, mas é importante saber que, quando se trata do comportamento humano, não se chega a conclusões sólidas sem considerar cuidadosamente as nuances envolvidas. Não existem explicações universais do tipo “se alguém tem determinado padrão nos relacionamentos, então tem este tipo específico de problema e precisa desta intervenção”. Existem princípios do comportamento, mas a maneira como eles afetam cada indivíduo é única.
Por isso é necessário que seu terapeuta te escute, observe você e investigue as particularidades do seu caso. Vocês vão colaborar juntos para entender o que mantém esse padrão e o que pode favorecer mudanças. Essa investigação não é só uma conversa, é um processo ativo, guiado por objetivos e pela análise das variáveis que influenciam seu comportamento e suas emoções.
Não sei se entendi completamente o que você quis dizer com “profissionais que realmente trabalham esse tema de forma prática”, mas na psicoterapia (ou pelo menos na guiada por princípios analítico-comportamentais) a ideia é que a pessoa compreenda quais variáveis influenciam o que está vivendo, tome decisões mais conscientes e receba suporte para sustentar essas escolhas no dia a dia. Esse suporte pode vir por meio de ferramentas, pelo desenvolvimento assistido de habilidades ou mesmo apoio emocional através vínculo terapêutico.
Dá pra ver que você já tem uma boa compreensão do que te incomoda, isso é um ponto de partida, mas é importante saber que, quando se trata do comportamento humano, não se chega a conclusões sólidas sem considerar cuidadosamente as nuances envolvidas. Não existem explicações universais do tipo “se alguém tem determinado padrão nos relacionamentos, então tem este tipo específico de problema e precisa desta intervenção”. Existem princípios do comportamento, mas a maneira como eles afetam cada indivíduo é única.
Por isso é necessário que seu terapeuta te escute, observe você e investigue as particularidades do seu caso. Vocês vão colaborar juntos para entender o que mantém esse padrão e o que pode favorecer mudanças. Essa investigação não é só uma conversa, é um processo ativo, guiado por objetivos e pela análise das variáveis que influenciam seu comportamento e suas emoções.
Não sei se entendi completamente o que você quis dizer com “profissionais que realmente trabalham esse tema de forma prática”, mas na psicoterapia (ou pelo menos na guiada por princípios analítico-comportamentais) a ideia é que a pessoa compreenda quais variáveis influenciam o que está vivendo, tome decisões mais conscientes e receba suporte para sustentar essas escolhas no dia a dia. Esse suporte pode vir por meio de ferramentas, pelo desenvolvimento assistido de habilidades ou mesmo apoio emocional através vínculo terapêutico.
Olá! O padrão que você descreve é muito comum em pessoas com apego evitativo, e reconhecer isso já é um grande passo. Na psicoterapia, especialmente na abordagem da Análise do Comportamento, podemos trabalhar de forma prática e estruturada para compreender os padrões emocionais que influenciam seus relacionamentos, identificar gatilhos que levam ao distanciamento e desenvolver estratégias concretas para se conectar emocionalmente de maneira mais segura e consistente. O trabalho foca tanto na compreensão quanto na aplicação de novas formas de se relacionar, fortalecendo vínculos e autonomia emocional. Vale a pena marcar uma consulta mesmo que seja apenas para esclarecimento — depois você decide se deseja continuar o acompanhamento.
Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.