Posso tomar carbamazepina no lugar de fenitoína já que estou sem o medicamento? E só vou passar no n
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Posso tomar carbamazepina no lugar de fenitoína já que estou sem o medicamento? E só vou passar no neurologista segunda
Essas medicações não devem ser trocadas, veja se consegue a mesma medicação para não interromper o tratamento.
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Toda troca de medicação deverá ser indicada, prescrita e acompanhada pelo seu médico neurologista. Cada medicação é indicada para um determinado tipo de crise convulsiva ou epilepsia. A troca da medicação não acompanhada e não indicada pode trazer malefícios e pode expor a crises convulsivas.
Essa é uma dúvida muito importante — e a resposta é: não é seguro substituir a fenitoína pela carbamazepina por conta própria, mesmo que ambas sejam anticonvulsivantes.
Embora os dois medicamentos atuem no controle de crises epilépticas e sintomas neurológicos, eles agem de formas diferentes no cérebro, têm doses e perfis de efeitos colaterais distintos e não são equivalentes em potência nem em metabolismo.
1⃣ Por que não é indicado trocar sem orientação médica
A carbamazepina e a fenitoína têm mecanismos de ação semelhantes (bloqueiam canais de sódio nos neurônios), mas a farmacocinética e o tempo de ação são completamente diferentes.
O uso incorreto pode desestabilizar o controle das crises, levando a convulsões de rebote ou efeitos adversos.
Além disso, a carbamazepina interage com vários outros medicamentos e precisa ser iniciada com ajuste gradual da dose — o que não deve ser feito sem supervisão médica.
Uma troca abrupta pode causar efeitos de abstinência da fenitoína ou toxicidade da carbamazepina.
2⃣ O que fazer até a consulta
1⃣ Não inicie a carbamazepina sem autorização do neurologista.
2⃣ Se estiver sem a fenitoína, o mais seguro é manter contato com seu posto de saúde, farmácia de alto custo ou pronto atendimento para tentar reposição temporária do mesmo medicamento, mesmo que seja de outro fabricante.
3⃣ Caso ocorra crise convulsiva ou sintomas de alerta (tremores, confusão, visão dupla, fala arrastada), procure atendimento médico imediatamente.
4⃣ Evite dirigir, nadar sozinho ou manipular objetos perigosos até estabilizar novamente o tratamento.
3⃣ Quando o neurologista deve avaliar
Na sua próxima consulta, o médico poderá:
Avaliar se há indicação para substituir a fenitoína;
Calcular a dose equivalente e o intervalo de transição seguro;
Solicitar exames de sangue para monitorar níveis do medicamento e função hepática.
Em resumo:
Não substitua a fenitoína pela carbamazepina por conta própria.
A troca precisa ser planejada e ajustada pelo neurologista para evitar crises, efeitos colaterais e riscos desnecessários.
Se estiver sem o remédio, procure atendimento de urgência ou farmácia hospitalar para reposição temporária até a consulta.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui a avaliação médica presencial.
Procure atendimento imediato se houver sintomas de abstinência, convulsão ou piora clínica.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica e epilepsia, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
Embora os dois medicamentos atuem no controle de crises epilépticas e sintomas neurológicos, eles agem de formas diferentes no cérebro, têm doses e perfis de efeitos colaterais distintos e não são equivalentes em potência nem em metabolismo.
1⃣ Por que não é indicado trocar sem orientação médica
A carbamazepina e a fenitoína têm mecanismos de ação semelhantes (bloqueiam canais de sódio nos neurônios), mas a farmacocinética e o tempo de ação são completamente diferentes.
O uso incorreto pode desestabilizar o controle das crises, levando a convulsões de rebote ou efeitos adversos.
Além disso, a carbamazepina interage com vários outros medicamentos e precisa ser iniciada com ajuste gradual da dose — o que não deve ser feito sem supervisão médica.
Uma troca abrupta pode causar efeitos de abstinência da fenitoína ou toxicidade da carbamazepina.
2⃣ O que fazer até a consulta
1⃣ Não inicie a carbamazepina sem autorização do neurologista.
2⃣ Se estiver sem a fenitoína, o mais seguro é manter contato com seu posto de saúde, farmácia de alto custo ou pronto atendimento para tentar reposição temporária do mesmo medicamento, mesmo que seja de outro fabricante.
3⃣ Caso ocorra crise convulsiva ou sintomas de alerta (tremores, confusão, visão dupla, fala arrastada), procure atendimento médico imediatamente.
4⃣ Evite dirigir, nadar sozinho ou manipular objetos perigosos até estabilizar novamente o tratamento.
3⃣ Quando o neurologista deve avaliar
Na sua próxima consulta, o médico poderá:
Avaliar se há indicação para substituir a fenitoína;
Calcular a dose equivalente e o intervalo de transição seguro;
Solicitar exames de sangue para monitorar níveis do medicamento e função hepática.
Em resumo:
Não substitua a fenitoína pela carbamazepina por conta própria.
A troca precisa ser planejada e ajustada pelo neurologista para evitar crises, efeitos colaterais e riscos desnecessários.
Se estiver sem o remédio, procure atendimento de urgência ou farmácia hospitalar para reposição temporária até a consulta.
Reforço que esta resposta tem caráter informativo e não substitui a avaliação médica presencial.
Procure atendimento imediato se houver sintomas de abstinência, convulsão ou piora clínica.
Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais em Cuiabá e São Paulo e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica e epilepsia, sempre com uma abordagem técnica e humanizada.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
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