Psicologo pode solicitar internação psiquiátrica de paciente com ideação suicida?

OLA. Pode sugerir e solicitar internamento juntamente com o psiquiatra.

Olá. Nã, o psicólogo não tem autonomia legal para solicitar diretamente a internação psiquiátrica de um paciente com ideação suicida, pois essa decisão cabe a um médico psiquiatra. No entanto, o psicólogo desempenha um papel fundamental na identificação do risco e no encaminhamento adequado.

Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite (rs)
O/A Psicólogo pode solicitar que haja a internação, mas não garante a internação, pois de acordo com a Lei 10.216/2019, Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento.
Qualquer dúvida nos pergunte novamente, estamos sempre por aqui para poder acolher qualquer demanda que haja.
Abraços

Bom dia! Não, apenas um psiquiatra. Embora pacientes que fazem psicoterapia semanal para depressão grave são raros os casos de internação psiquiátrica. Casos que envolvem dependência química e alcoolismo muitas vezes precisam de internação mas com acompanhamento do psiquiatra e da psicologia/psicoterapia. Ideação suicida significa que o caso já esta gravíssimo, se agrava pela fala de um tratamento psicológico ou psiquiátrico adequado e com devido comprometimento (frequência das sessões). Psicólogos também podem sugerir uma internação quando verem a necessidade clinica do paciente colocar-se em risco. O mais importante é ter um profissional de confiança para fazer o tratamento, em casos graves, com psicólogo e psiquiatra. Na parte de psicoterapia, fico a disposição.

O psicólogo não pode solicitar diretamente a internação psiquiátrica de um paciente com ideação suicida, mas pode recomendar e encaminhar para avaliação psiquiátrica, que é o profissional responsável por determinar a necessidade de internação. No entanto, em casos de risco iminente, o psicólogo pode acionar familiares, equipe médica ou até mesmo serviços de emergência (como SAMU ou CAPS de referência) para garantir a segurança do paciente.

A internação pode ser voluntária (quando o paciente aceita o tratamento), involuntária (quando há risco para si ou para os outros, solicitada por um familiar e autorizada por um psiquiatra) ou compulsória (determinada judicialmente). O papel do psicólogo nesse processo é avaliar o risco, oferecer suporte emocional e orientar tanto o paciente quanto a rede de apoio sobre os próximos passos para garantir o cuidado adequado.

Sim, não só psicólogo a família também caso perceba o a gravidade do sintoma e do quadro

A atribuição da internação psiquiátrica (principalmente involuntária) ocorre por parte do psiquiatra que precisa emitir um laudo clínico com uma justificativa bem pautada. O que o psicólogo pode e deve fazer nesses casos é encaminhar para o psiquiatra e, diante de risco iminente, acionar SAMU ou outros serviços de emergência com objetivo de segurança para vida do paciente.

Normalmente a decisão pela internação psiquiátrica, mesmo em caso de ideação suicida, é feita em equipe que conte com profissionais como psicólogos, psiquiatras, neurologistas, enfermeiros, assistentes sociais, entre outros. Ou seja, o psicólogo pode solicitar a internação, mas tendo um time dando total suporte ao paciente.

Olá!
Sim, o Psicólogo pode orientar ao paciente um meio de tratamento que segundo ele possa funcionar melhor para tal paciente.

De acordo com as diretrizes éticas e profissionais estabelecidas pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP), tanto o psicólogo quanto o psiquiatra não possuem autoridade para internar um paciente sem o seu consentimento. A autonomia e a vontade do indivíduo são princípios fundamentais que devem ser respeitados, garantindo que a pessoa tenha participação ativa nas decisões relacionadas ao seu tratamento.

No entanto, em situações excepcionais, a internação pode ser necessária mesmo sem o consentimento do paciente, desde que haja um risco iminente à sua integridade física ou à segurança de terceiros. Esses casos ocorrem quando o indivíduo apresenta um grave comprometimento de sua saúde mental, colocando em perigo a própria vida ou a de outras pessoas. Nessas circunstâncias, a internação é considerada uma medida de proteção e cuidado, visando ao bem-estar e à segurança do paciente e da sociedade.

É importante destacar que, mesmo nesses casos, a decisão deve ser devidamente fundamentada e respaldada por uma avaliação técnica rigorosa, realizada por profissionais qualificados, e deve seguir os critérios legais e éticos estabelecidos, como os previstos na Lei nº 10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais. Além disso, o paciente deve ser informado sobre os motivos da internação e ter seus direitos preservados, incluindo o acesso a um tratamento humanizado e digno.

Psicólogo trabalha integrado com psiquiatra para estas situações, precisa a avaliação final do psiquiatra, a não ser que entre direto em emergência.

A internação psiquiátrica pode ser necessária em alguns casos, especialmente quando o paciente mantém ideação suicida, rigidez de pensamento, tem pouca disponibilidade para o tratamento e/ou uma rede de apoio restrita.
O psicólogo e o psiquiatra não podem te internar sem a sua autorização. Porém, existem casos em que a internação precisa ocorrer pelo bem da saúde do paciente, por mais que ele não concorde ou não queira. Isso costuma ocorrer quando ele está colocando a vida dele ou a de outras pessoas em risco.

Olá! Sim, mas precisará da autorização de um médico psiquiatra. Espero ter ajudado, estou á disposição!

Oi, tudo bem?
Em casos assim o psicólogo deve orientar o paciente e a família, sobre os cuidados necessários. A internação psiquiátrica, pode ser sim uma medida necessária. Porém não necessariamente em todos os casos.
Caso tenha o interesse, me coloco a disposição para continuarmos essa conversa.

Olá, recomendo você referenciar esse paciente ao CAPS adulto. A internação majoritariamente precisa ser voluntária.
E ideação suicida é um pedido de ajuda não necessariamente precisa de internação. Seria importante você recomendar médico psiquiatra para avaliação.

Sim! Caso o paciente represente risco para sua própria vida ou para a vida de outras pessoas, o psicólogo pode intervir para que ele seja internado e receba um acompanhamento mais próximo e intensivo, garantindo o cuidado necessário para sua saúde e bem-estar.

Olá, tudo bem? Essa é uma dúvida muito importante e que envolve tanto questões éticas quanto legais. O psicólogo não pode solicitar diretamente a internação psiquiátrica, pois essa é uma decisão médica, geralmente tomada por um psiquiatra. No entanto, o psicólogo pode identificar a necessidade da internação, orientar a família e acionar os serviços de emergência quando necessário.

Se um paciente apresenta risco iminente de suicídio e não tem suporte adequado, o psicólogo deve agir com responsabilidade, acionando familiares, equipe médica ou até o SAMU (192) ou o CAPS de referência, dependendo da urgência da situação. O Código de Ética do Psicólogo prevê que a proteção da vida deve ser priorizada nesses casos.

Do ponto de vista neurocientífico, quando alguém está em um estado de sofrimento intenso, há uma diminuição na atividade do córtex pré-frontal, que é a parte do cérebro responsável pelo planejamento e regulação emocional. Isso pode levar a decisões impulsivas e dificultar a percepção de alternativas. A internação, quando necessária, visa estabilizar esse quadro e proporcionar um ambiente seguro para que a pessoa receba o suporte adequado.

Você está acompanhando alguém nessa situação ou tem alguma preocupação específica? Se for o caso, é fundamental não lidar com isso sozinho(a) e buscar apoio de profissionais e familiares. Caso precise, estou à disposição.

Olá!

A decisão de solicitar uma internação psiquiátrica é complexa e geralmente envolve uma equipe multidisciplinar. Como psicólogo clínico, minha prioridade é garantir a segurança e o bem-estar do paciente. Se um paciente manifesta ideação suicida, é crucial avaliar o risco de forma cuidadosa e responsável.

Embora o psicólogo não possa realizar a internação diretamente, ele pode recomendar essa medida quando considera que é a melhor forma de proteger a vida do paciente. Essa recomendação é feita em conjunto com psiquiatras e outros profissionais de saúde, que possuem a autoridade para efetivar a internação.

No contexto da psicoterapia cognitivo-comportamental, trabalhamos para identificar pensamentos e comportamentos que contribuem para o sofrimento, oferecendo estratégias para lidar com eles de forma mais saudável. No entanto, quando o risco é elevado, a internação pode ser uma medida temporária necessária para garantir a segurança e possibilitar um tratamento mais intensivo.

Sempre é importante considerar todas as opções disponíveis, e o suporte profissional é essencial nesse processo. Para mais informações sobre como posso ajudar, visite meu perfil no Doctoralia ou acesse o site HumanaMente Falando.

Fico à disposição, fique bem!

Com afeto,

Leonir Troscki - CRP12/12755.

Olá, solicitar diretamente não. Porque somente os médicos podem fazer esse tipo de encaminhamento. Mas é dever do psicólogo, conversar com o médico responsável do paciente; caso ele esteja em tratamento e avisar a família sobre a ideação para proteger o paciente. O psicólogo pode questionar o médico se ele acredita que seria o caso de internação já que ele tem mais contato com o paciente (normalmente semanal) e pode perceber se o paciente está correndo risco de vida. As consultas psiquiatricas sao mais espassadas.

O psicólogo vai acolher o paciente da melhor forma e orientar a rede de apoio. Vai ouvir o paciente e familiar buscando compreender o que ocorre. Assim o orientará e buscará mantê-lo em segurança, para o seu próprio bem, em alguns casos pode ser necessária internação, mas será avaliado cuidadosamente.
Particularmente já orientei e indiquei a internação quando foi necessário, mas sempre o paciente compreendia os riscos e concordava, bem como a família sempre é orientada.
Fico à disposição.

Bom dia!
O psicólogo tem papel fundamental no cuidado de pacientes com ideação suicida grave. Embora não possa, legalmente, assinar uma ordem de internação compulsória ou involuntária, ele deve avaliar o risco de forma criteriosa, considerando a intensidade dos pensamentos suicidas, se há um plano concreto, acesso a meios letais, histórico de tentativas anteriores e a rede de apoio disponível.
Diante de risco iminente, o psicólogo pode e deve acionar a rede de apoio do paciente, como familiares ou responsáveis legais, mesmo sem consentimento, quando isso for necessário para preservar a vida, conforme previsto no Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 10/2005).
Ele também deve encaminhar o paciente para avaliação psiquiátrica ou serviço médico de urgência, como pronto-socorros especializados ou CAPS, onde será definida a necessidade e o tipo de internação (voluntária, involuntária ou compulsória). Se a situação for emergencial, é possível orientar a busca imediata de atendimento hospitalar ou acionar o SAMU (192).