Quais condições podem estar associadas a disfunções executivas?
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Quais condições podem estar associadas a disfunções executivas?
Oi, tudo bem? Essa é uma ótima pergunta — entender o que pode afetar as funções executivas é um passo importante para compreender por que, às vezes, nossa mente parece “sabotar” o próprio foco ou o controle das emoções.
As funções executivas, que envolvem habilidades como planejar, organizar, regular impulsos, sustentar a atenção e tomar decisões, dependem muito da integridade do córtex pré-frontal, uma região que funciona como o “centro de comando” do cérebro. Quando algo interfere nesse sistema — seja biológico, emocional ou ambiental —, é comum que apareçam dificuldades para lidar com as demandas do dia a dia.
Essas disfunções podem estar presentes em diferentes condições. Entre as mais conhecidas estão o TDAH, que afeta o controle da atenção e o gerenciamento do tempo; as lesões cerebrais traumáticas e os AVCs, que podem comprometer diretamente o funcionamento do córtex pré-frontal; as demências, como o Alzheimer, que reduzem a flexibilidade cognitiva; e transtornos como depressão e ansiedade, que alteram o processamento emocional e a capacidade de foco. Até mesmo o estresse crônico, o uso abusivo de álcool ou drogas e o sono insuficiente podem gerar um “curto-circuito” nessas funções.
A neurociência mostra que esses fatores não apenas mudam a química cerebral, mas também influenciam como o cérebro “prioriza” o que considera mais urgente — muitas vezes, a sobrevivência emocional imediata. Por isso, a pessoa pode saber o que precisa fazer, mas simplesmente não conseguir começar ou manter a constância.
Você tem notado mais dificuldade em se concentrar, organizar o dia ou lidar com impulsos? E essas dificuldades surgiram de repente ou vêm crescendo aos poucos? Essas pistas ajudam a entender se há um quadro pontual ou algo que merece uma investigação mais cuidadosa.
Caso precise, estou à disposição.
As funções executivas, que envolvem habilidades como planejar, organizar, regular impulsos, sustentar a atenção e tomar decisões, dependem muito da integridade do córtex pré-frontal, uma região que funciona como o “centro de comando” do cérebro. Quando algo interfere nesse sistema — seja biológico, emocional ou ambiental —, é comum que apareçam dificuldades para lidar com as demandas do dia a dia.
Essas disfunções podem estar presentes em diferentes condições. Entre as mais conhecidas estão o TDAH, que afeta o controle da atenção e o gerenciamento do tempo; as lesões cerebrais traumáticas e os AVCs, que podem comprometer diretamente o funcionamento do córtex pré-frontal; as demências, como o Alzheimer, que reduzem a flexibilidade cognitiva; e transtornos como depressão e ansiedade, que alteram o processamento emocional e a capacidade de foco. Até mesmo o estresse crônico, o uso abusivo de álcool ou drogas e o sono insuficiente podem gerar um “curto-circuito” nessas funções.
A neurociência mostra que esses fatores não apenas mudam a química cerebral, mas também influenciam como o cérebro “prioriza” o que considera mais urgente — muitas vezes, a sobrevivência emocional imediata. Por isso, a pessoa pode saber o que precisa fazer, mas simplesmente não conseguir começar ou manter a constância.
Você tem notado mais dificuldade em se concentrar, organizar o dia ou lidar com impulsos? E essas dificuldades surgiram de repente ou vêm crescendo aos poucos? Essas pistas ajudam a entender se há um quadro pontual ou algo que merece uma investigação mais cuidadosa.
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Várias condições podem se associar às funções executivas, como ansiedade, TDAH, transtornos de humor, estresse e até questões neurológicas. Cada caso tem suas particularidades.
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