Quais são as estratégias para lidar com a hiperfixação no Transtorno de Personalidade Borderline (TP
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Quais são as estratégias para lidar com a hiperfixação no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Oi, que bom que trouxe essa pergunta — falar sobre hiperfixação no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é importante, porque esse fenômeno costuma ser mal interpretado. Ele não é apenas um “excesso de foco” em alguém ou algo, mas uma tentativa intensa do cérebro de encontrar estabilidade emocional num mundo interno que muitas vezes parece imprevisível.
A hiperfixação, no contexto do TPB, pode se manifestar como uma concentração profunda em uma pessoa, ideia, causa, hobby ou relação, funcionando como uma âncora emocional. O cérebro faz isso para aliviar o medo de vazio e abandono, e para manter uma sensação de controle. No entanto, com o tempo, essa fixação se torna exaustiva — tanto para quem sente quanto para quem está por perto — porque o equilíbrio emocional passa a depender totalmente daquele foco.
Uma das principais estratégias para lidar com isso é aprender a reconhecer os gatilhos emocionais que antecedem a hiperfixação. Ela costuma aparecer depois de um período de solidão, rejeição, ou quando há sensação de perda de sentido. Nesses momentos, em vez de lutar contra o impulso, é mais útil observar o que ele tenta proteger: “o que eu ganho ao me fixar nisso?”, “o que estou tentando evitar sentir?”, “em que momento essa fixação começa a me afastar de mim?”. Essa autorreflexão tira o comportamento do automático e devolve autonomia emocional.
Técnicas de mindfulness e regulação emocional ajudam muito — elas ensinam o cérebro a tolerar o desconforto sem precisar se agarrar a um único estímulo. Na Terapia Comportamental Dialética (DBT), por exemplo, trabalha-se com práticas de ancoragem no presente e habilidades de autoconsciência que reduzem a necessidade de se fundir com o objeto da fixação. A Terapia dos Esquemas também contribui ao identificar quais carências emocionais estão por trás dessa busca intensa por estabilidade.
Vale lembrar: o objetivo não é eliminar a intensidade, mas transformá-la em presença consciente. Quando a pessoa aprende a canalizar essa energia para relações, projetos ou autoconhecimento, a mesma intensidade que antes causava sofrimento se torna uma força criativa e genuína. Se sentir que essa hiperfixação está te desgastando, a terapia pode ser um espaço muito seguro para entender suas raízes e trabalhar formas mais saudáveis de conexão. Caso precise, estou à disposição.
A hiperfixação, no contexto do TPB, pode se manifestar como uma concentração profunda em uma pessoa, ideia, causa, hobby ou relação, funcionando como uma âncora emocional. O cérebro faz isso para aliviar o medo de vazio e abandono, e para manter uma sensação de controle. No entanto, com o tempo, essa fixação se torna exaustiva — tanto para quem sente quanto para quem está por perto — porque o equilíbrio emocional passa a depender totalmente daquele foco.
Uma das principais estratégias para lidar com isso é aprender a reconhecer os gatilhos emocionais que antecedem a hiperfixação. Ela costuma aparecer depois de um período de solidão, rejeição, ou quando há sensação de perda de sentido. Nesses momentos, em vez de lutar contra o impulso, é mais útil observar o que ele tenta proteger: “o que eu ganho ao me fixar nisso?”, “o que estou tentando evitar sentir?”, “em que momento essa fixação começa a me afastar de mim?”. Essa autorreflexão tira o comportamento do automático e devolve autonomia emocional.
Técnicas de mindfulness e regulação emocional ajudam muito — elas ensinam o cérebro a tolerar o desconforto sem precisar se agarrar a um único estímulo. Na Terapia Comportamental Dialética (DBT), por exemplo, trabalha-se com práticas de ancoragem no presente e habilidades de autoconsciência que reduzem a necessidade de se fundir com o objeto da fixação. A Terapia dos Esquemas também contribui ao identificar quais carências emocionais estão por trás dessa busca intensa por estabilidade.
Vale lembrar: o objetivo não é eliminar a intensidade, mas transformá-la em presença consciente. Quando a pessoa aprende a canalizar essa energia para relações, projetos ou autoconhecimento, a mesma intensidade que antes causava sofrimento se torna uma força criativa e genuína. Se sentir que essa hiperfixação está te desgastando, a terapia pode ser um espaço muito seguro para entender suas raízes e trabalhar formas mais saudáveis de conexão. Caso precise, estou à disposição.
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No Transtorno de Personalidade Borderline, a hiperfixação costuma se manifestar como foco intenso em pessoas, situações ou sentimentos, muitas vezes alimentando ansiedade, medo de abandono ou comportamentos impulsivos. Para lidar com isso, é importante desenvolver estratégias de autorregulação emocional, como identificar gatilhos, praticar mindfulness ou técnicas de respiração, e estabelecer limites claros, tanto internos quanto em relações interpessoais. Manter uma rede de apoio segura e buscar acompanhamento terapêutico permite trabalhar a percepção de realidade e a flexibilidade cognitiva, ajudando a reduzir o impacto da hiperfixação em relacionamentos e na vida cotidiana. O objetivo não é eliminar o foco intenso, mas direcioná-lo de forma saudável e funcional.
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