Quais são os tipos de memória em neuropsicologia? .
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Quais são os tipos de memória em neuropsicologia? .
Olá, como vai?
Na neuropsicologia, a memória é compreendida como um conjunto de sistemas interligados, cada um responsável por diferentes formas de registro, armazenamento e recuperação de informações. De modo geral, ela é dividida em memória de curto prazo, memória de trabalho e memória de longo prazo, sendo esta última subdividida em várias modalidades.
A memória de curto prazo é a capacidade de reter pequenas quantidades de informação por alguns segundos ou minutos — por exemplo, lembrar um número de telefone antes de anotá-lo. Já a memória de trabalho (ou operacional) envolve não apenas reter, mas também manipular informações ativamente, estando fortemente associada às funções executivas e ao funcionamento do córtex pré-frontal. Ela é essencial para tarefas como compreender um texto, fazer cálculos mentais ou planejar ações.
A memória de longo prazo se divide em dois grandes sistemas: a memória explícita (ou declarativa) e a memória implícita (ou não declarativa). A memória explícita compreende a memória episódica, que guarda experiências vividas no tempo e no espaço (como recordar uma viagem), e a memória semântica, responsável pelo conhecimento geral sobre o mundo (como saber o significado das palavras). A memória implícita, por outro lado, envolve aprendizagens automáticas e não conscientes, como habilidades motoras, hábitos e condicionamentos — por exemplo, andar de bicicleta ou tocar um instrumento.
Do ponto de vista das neurociências, essas modalidades envolvem diferentes circuitos cerebrais: o hipocampo e as estruturas do lobo temporal medial são fundamentais para a formação da memória declarativa, enquanto os gânglios da base, o cerebelo e o córtex motor participam das memórias procedurais e de hábitos. A interação entre esses sistemas garante a coerência da experiência de identidade e aprendizado ao longo da vida.
Espero ter ajudado, fico à disposição.
Na neuropsicologia, a memória é compreendida como um conjunto de sistemas interligados, cada um responsável por diferentes formas de registro, armazenamento e recuperação de informações. De modo geral, ela é dividida em memória de curto prazo, memória de trabalho e memória de longo prazo, sendo esta última subdividida em várias modalidades.
A memória de curto prazo é a capacidade de reter pequenas quantidades de informação por alguns segundos ou minutos — por exemplo, lembrar um número de telefone antes de anotá-lo. Já a memória de trabalho (ou operacional) envolve não apenas reter, mas também manipular informações ativamente, estando fortemente associada às funções executivas e ao funcionamento do córtex pré-frontal. Ela é essencial para tarefas como compreender um texto, fazer cálculos mentais ou planejar ações.
A memória de longo prazo se divide em dois grandes sistemas: a memória explícita (ou declarativa) e a memória implícita (ou não declarativa). A memória explícita compreende a memória episódica, que guarda experiências vividas no tempo e no espaço (como recordar uma viagem), e a memória semântica, responsável pelo conhecimento geral sobre o mundo (como saber o significado das palavras). A memória implícita, por outro lado, envolve aprendizagens automáticas e não conscientes, como habilidades motoras, hábitos e condicionamentos — por exemplo, andar de bicicleta ou tocar um instrumento.
Do ponto de vista das neurociências, essas modalidades envolvem diferentes circuitos cerebrais: o hipocampo e as estruturas do lobo temporal medial são fundamentais para a formação da memória declarativa, enquanto os gânglios da base, o cerebelo e o córtex motor participam das memórias procedurais e de hábitos. A interação entre esses sistemas garante a coerência da experiência de identidade e aprendizado ao longo da vida.
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A memória é tão importante na neuropsicologia porque ela mostra como o cérebro registra, guarda e usa informações no dia a dia. Entender isso ajuda muito no diagnóstico e no tratamento.
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