Qual a abordagem psicológica mais eficaz para se tratar a ansiedade causada pelos transtornos de per
21
respostas
Qual a abordagem psicológica mais eficaz para se tratar a ansiedade causada pelos transtornos de personalidade esquizóide e evitativo ? Esses transtornos podem ser totalmente remidos em pacientes já passados dos 30 anos ?
A TCC é a abordagem mais eficaz nos transtornos de personalidade assim com em transtornos ansiosos e transtornos depressivos.
Em relação a ser totalmente remédio, de acordo com o DSM nenhum transtorno mental é curável, porém com acompanhamento correto (terapia, medicações quando necessário e outros) é possível viver bem e estável.
Em relação a ser totalmente remédio, de acordo com o DSM nenhum transtorno mental é curável, porém com acompanhamento correto (terapia, medicações quando necessário e outros) é possível viver bem e estável.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Olá, não há como dizer de forma genética qual a abordagem mais eficaz para tratar um determinado diagnóstico. É de acordo com a identificação do paciente com o terapeuta, e se este sabe exercer bem sua função , pois uma relação terapêutica bem estabelecida irá contribuir para um tratamento mais eficaz .
O mais importante é buscar um psicólogo em que a pessoa que tem esse transtorno, sinta confiança. Falar em remissão não é adequado, pois tem muitas variáveis envolvidas, mas o que é mais apropriado é esperar uma melhora no quadro, pois se o diagnóstico de esquizoide estiver correto, o engajamento na terapia pode ser complicado.
As abordagens que trabalham com a cognição e o comportamento ajudam muito, mas a peça mais eficiente desse processo é o manejo do psicoterapeuta.
As melhores abordagens para lidar com qualquer tipo de ansiedade são as abordagens comportamentais (TCC ou ABA). Eu trabalho com ABA e já ajudei muita gente com esse tipo de sintoma. Em qualquer idade podemos aprender técnicas de autorregulação, compreensão dos gatilhos que disparam a ansiedade e alteração dos contextos mais ansiogênicos. Precisando de qualquer esclarecimento, fico à disposição. Atenciosamente, Maíra.
Olá, não existe uma abordagem especifica para casos específicos. O que tem sido recomendado pela Organização Mundial da Saúde no "Relatório mundial sobre saúde mental: Transformando a saúde mental para todos" é que as abordagem sejam integrativas e consigam auxiliar a vida de forma global dos pacientes. Quanto a Ansiedade, existem técnicas e analises que podem fazer você aprender a lidar com os sintomas entre 6 meses a 18 meses. No que tange ao Transtorno de Personalidade há possibilidade de reduzir bastantes os sintomas que atrapalham a vida cotidiana em poucos anos independente a idade do paciente, quanto mais jovem, mais tempo para trabalhar. Então comece o quanto antes.
- Qualquer outra dúvida estamos a disposição.
Abraços
- Qualquer outra dúvida estamos a disposição.
Abraços
ola tudo bem ? aqui´e o psicólogo clinico Higor Oliveira, é a abordagem terapia cognitiva comportamental na qual eu trabalho , é normal apresentar em pessoal de qualquer idade. meu Instagram @psi.higoroliveira, tem meu contato na bio, me chama lá que posso te ajudar. um forte abraço!
Olá! Aconselho que faça entrevistas para encontrar um método e profissional com os quais se identifique, propiciando assim, um espaço de escuta sensível, acolhimento e investigação para o seu caso. A psicanálise, por exemplo, busca acolher as questões do sujeito como um todo, partindo da primazia que existe um inconsciente ( parte do psiquismo que não está acessível à consciência) a ser investigado, possibilitando assim, encontrar as raízes de modos de funcionamento e sofrimentos e consequentemente propiciando sua elaboração. Em relação à remissão é totalmente possível, considerando que o cuidado, escuta interessa e a relação de confiança trazem melhoras nos sintomas. Espero ter ajudado, estou á disposição!
A ansiedade causada por transtornos de personalidade esquizoide e evitativo pode ser tratada com eficácia usando a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). No caso do transtorno esquizoide, a TCC pode ajudar o paciente a construir habilidades sociais e entender os padrões de pensamento que o afastam das conexões. Já para o transtorno evitativo, o foco está em trabalhar as crenças de inadequação e os medos de rejeição, ajudando a enfrentar gradualmente as situações que geram ansiedade.
Sobre a remissão, é importante lembrar que, apesar desses padrões de personalidade serem profundos, mudanças significativas ainda são possíveis, mesmo após os 30 anos. O cérebro continua capaz de aprender e se adaptar, e, com o esforço do paciente e um acompanhamento bem estruturado, é possível melhorar muito a qualidade de vida e a forma de lidar com as dificuldades. A meta não precisa ser apagar completamente os sintomas, mas sim aprender a viver de maneira mais satisfatória e harmoniosa.
Sobre a remissão, é importante lembrar que, apesar desses padrões de personalidade serem profundos, mudanças significativas ainda são possíveis, mesmo após os 30 anos. O cérebro continua capaz de aprender e se adaptar, e, com o esforço do paciente e um acompanhamento bem estruturado, é possível melhorar muito a qualidade de vida e a forma de lidar com as dificuldades. A meta não precisa ser apagar completamente os sintomas, mas sim aprender a viver de maneira mais satisfatória e harmoniosa.
Todas as abordagens psicológicas são eficazes para o tratamento, porém a sua efetividade varia de acordo com a disposição do paciente e o trabalho em conjunto com seu terapeuta.
A maioria dos transtornos psicológicos não tem cura, inclusive o que está comentando, porém com o tratamento é possível aprender a lidar e conviver com o transtorno no dia a dia.
A maioria dos transtornos psicológicos não tem cura, inclusive o que está comentando, porém com o tratamento é possível aprender a lidar e conviver com o transtorno no dia a dia.
A Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), é a mais eficaz para tratar sintomas ou transtornos ansiosos. Existem várias técnicas para isso, entre elas a da dessensibilização sistemática, onde o paciente é exposto gradualmente aos estímulos que ele tem medo e tende a evitar. Não existe limite de idade para o uso dessa técnica.
Olá,
Sua pergunta é muito pertinente e mostra um desejo importante de compreender mais a fundo o que você está vivendo. E isso, por si só, já é um movimento valioso no processo de cuidado psíquico.
Do ponto de vista da psicanálise, não falamos exatamente em “remissão” no sentido de eliminar por completo os traços de uma estrutura ou de um modo de funcionamento psíquico. Mas sim, é possível transformar a relação que se tem com o sofrimento, escutando o que está em jogo por trás da ansiedade, do retraimento ou das dificuldades de vínculo.
Os chamados transtornos de personalidade esquizoide e evitativo, muitas vezes marcados por um distanciamento afetivo, medo do contato e dificuldades de se colocar no laço com o outro, podem ser compreendidos, na escuta analítica, como formas que o sujeito encontrou, ainda que com sofrimento, de lidar com experiências muito precoces e complexas. Não se trata de “curar um transtorno”, mas de escutar a singularidade dessa defesa: o que ela protege? O que está em jogo nesse afastamento?
A ansiedade, nesse contexto, pode ser vista como um sinal de que algo insiste, algo do desejo que tenta emergir, mesmo diante do medo ou da retração. É justamente esse “algo” que pode ser acolhido em um processo de análise.
Independentemente da idade, sempre é possível fazer um percurso de elaboração e construção de um modo mais próprio de estar no mundo. A psicanálise não promete fórmulas, mas oferece um espaço ético de escuta, onde você pode, pouco a pouco, reconhecer seus tempos, seus limites e também suas possibilidades de criação e transformação.
Se desejar, estou por aqui. Seu movimento de perguntar já é um primeiro passo importante.
Sua pergunta é muito pertinente e mostra um desejo importante de compreender mais a fundo o que você está vivendo. E isso, por si só, já é um movimento valioso no processo de cuidado psíquico.
Do ponto de vista da psicanálise, não falamos exatamente em “remissão” no sentido de eliminar por completo os traços de uma estrutura ou de um modo de funcionamento psíquico. Mas sim, é possível transformar a relação que se tem com o sofrimento, escutando o que está em jogo por trás da ansiedade, do retraimento ou das dificuldades de vínculo.
Os chamados transtornos de personalidade esquizoide e evitativo, muitas vezes marcados por um distanciamento afetivo, medo do contato e dificuldades de se colocar no laço com o outro, podem ser compreendidos, na escuta analítica, como formas que o sujeito encontrou, ainda que com sofrimento, de lidar com experiências muito precoces e complexas. Não se trata de “curar um transtorno”, mas de escutar a singularidade dessa defesa: o que ela protege? O que está em jogo nesse afastamento?
A ansiedade, nesse contexto, pode ser vista como um sinal de que algo insiste, algo do desejo que tenta emergir, mesmo diante do medo ou da retração. É justamente esse “algo” que pode ser acolhido em um processo de análise.
Independentemente da idade, sempre é possível fazer um percurso de elaboração e construção de um modo mais próprio de estar no mundo. A psicanálise não promete fórmulas, mas oferece um espaço ético de escuta, onde você pode, pouco a pouco, reconhecer seus tempos, seus limites e também suas possibilidades de criação e transformação.
Se desejar, estou por aqui. Seu movimento de perguntar já é um primeiro passo importante.
Meu caro(a), que excelente pergunta! É um ponto crucial quando pensamos em aliviar o sofrimento e abrir caminhos para uma vida mais plena.
Olha, quando a ansiedade se enraíza em terrenos como os transtornos de personalidade esquizóide e evitativo, a gente precisa de uma escuta que vá além dos sintomas imediatos. Nesse contexto, uma abordagem psicanalítica, ou uma terapia com base nos princípios da psicanálise, se mostra uma ferramenta poderosa e eficaz.
Por que a psicanálise se destaca aqui?
Mergulho nas profundezas: A psicanálise nos convida a explorar as camadas mais profundas da psique, onde muitas vezes residem as raízes da ansiedade e os padrões de relacionamento disfuncionais. Para alguém com traços esquizóides ou evitativos, a ansiedade pode estar ligada a medos inconscientes de intimidade, rejeição ou intrusão. A psicanálise oferece um espaço seguro para desvendar essas dinâmicas ocultas.
Acolhimento da singularidade: Cada pessoa é um universo único, com sua própria história e suas próprias formas de sofrer. A psicanálise valoriza essa singularidade, oferecendo uma escuta atenta e sem julgamentos para a experiência individual do paciente. Isso é fundamental para construir a confiança necessária para que alguém com dificuldades de conexão se sinta à vontade para se abrir.
Relação terapêutica como motor de mudança: Na psicanálise, a relação entre paciente e analista é um elemento central do processo. Através dessa relação, o paciente pode reviver, em um ambiente seguro, padrões de relacionamento que causam sofrimento e, com o apoio do analista, começar a construir novas formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros. Para quem tem dificuldade em formar laços, essa experiência pode ser transformadora.
Compreensão da história como chave para o presente: A psicanálise nos ajuda a entender como as experiências passadas, especialmente na infância, moldaram a forma como o paciente se sente e se comporta no presente. Ao trazer à luz essas experiências e elaborar os sentimentos associados a elas, a ansiedade muitas vezes perde sua força paralisante.
E sobre a "remissão total" após os 30 anos?
Aqui, precisamos ser realistas e acolhedores. Transtornos de personalidade são padrões de longa data, bem estabelecidos. Falar em "remissão total" talvez não capture a essência do que buscamos na terapia.
O que a psicanálise oferece, mesmo para pacientes com mais de 30 anos, é a possibilidade de uma transformação profunda e duradoura. É como se, ao compreendermos as raízes da ansiedade e dos padrões de relacionamento, pudéssemos começar a viver de uma maneira mais autêntica e com menos sofrimento.
A pessoa pode aprender a lidar com a ansiedade de formas mais adaptativas, a construir relações mais satisfatórias (mesmo que dentro de seus próprios limites e necessidades), e a desenvolver um maior senso de si mesma e de bem-estar.
Não se trata de "apagar" o transtorno, mas sim de integrá-lo à história de vida de uma forma que não seja mais tão limitante e dolorosa. A capacidade de mudança existe em qualquer idade, e a psicanálise oferece um caminho para que essa mudança aconteça em um ritmo e profundidade que respeitem a singularidade de cada indivíduo.
Lembre-se, o mais importante é encontrar um espaço de escuta acolhedor e um profissional com quem você se sinta seguro para explorar suas questões mais profundas. A jornada pode ser desafiadora, mas os frutos de um autoconhecimento aprofundado podem ser imensamente libertadores.
Olha, quando a ansiedade se enraíza em terrenos como os transtornos de personalidade esquizóide e evitativo, a gente precisa de uma escuta que vá além dos sintomas imediatos. Nesse contexto, uma abordagem psicanalítica, ou uma terapia com base nos princípios da psicanálise, se mostra uma ferramenta poderosa e eficaz.
Por que a psicanálise se destaca aqui?
Mergulho nas profundezas: A psicanálise nos convida a explorar as camadas mais profundas da psique, onde muitas vezes residem as raízes da ansiedade e os padrões de relacionamento disfuncionais. Para alguém com traços esquizóides ou evitativos, a ansiedade pode estar ligada a medos inconscientes de intimidade, rejeição ou intrusão. A psicanálise oferece um espaço seguro para desvendar essas dinâmicas ocultas.
Acolhimento da singularidade: Cada pessoa é um universo único, com sua própria história e suas próprias formas de sofrer. A psicanálise valoriza essa singularidade, oferecendo uma escuta atenta e sem julgamentos para a experiência individual do paciente. Isso é fundamental para construir a confiança necessária para que alguém com dificuldades de conexão se sinta à vontade para se abrir.
Relação terapêutica como motor de mudança: Na psicanálise, a relação entre paciente e analista é um elemento central do processo. Através dessa relação, o paciente pode reviver, em um ambiente seguro, padrões de relacionamento que causam sofrimento e, com o apoio do analista, começar a construir novas formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros. Para quem tem dificuldade em formar laços, essa experiência pode ser transformadora.
Compreensão da história como chave para o presente: A psicanálise nos ajuda a entender como as experiências passadas, especialmente na infância, moldaram a forma como o paciente se sente e se comporta no presente. Ao trazer à luz essas experiências e elaborar os sentimentos associados a elas, a ansiedade muitas vezes perde sua força paralisante.
E sobre a "remissão total" após os 30 anos?
Aqui, precisamos ser realistas e acolhedores. Transtornos de personalidade são padrões de longa data, bem estabelecidos. Falar em "remissão total" talvez não capture a essência do que buscamos na terapia.
O que a psicanálise oferece, mesmo para pacientes com mais de 30 anos, é a possibilidade de uma transformação profunda e duradoura. É como se, ao compreendermos as raízes da ansiedade e dos padrões de relacionamento, pudéssemos começar a viver de uma maneira mais autêntica e com menos sofrimento.
A pessoa pode aprender a lidar com a ansiedade de formas mais adaptativas, a construir relações mais satisfatórias (mesmo que dentro de seus próprios limites e necessidades), e a desenvolver um maior senso de si mesma e de bem-estar.
Não se trata de "apagar" o transtorno, mas sim de integrá-lo à história de vida de uma forma que não seja mais tão limitante e dolorosa. A capacidade de mudança existe em qualquer idade, e a psicanálise oferece um caminho para que essa mudança aconteça em um ritmo e profundidade que respeitem a singularidade de cada indivíduo.
Lembre-se, o mais importante é encontrar um espaço de escuta acolhedor e um profissional com quem você se sinta seguro para explorar suas questões mais profundas. A jornada pode ser desafiadora, mas os frutos de um autoconhecimento aprofundado podem ser imensamente libertadores.
A abordagem psicológica mais eficaz neste caso- terapia comportamental cognitiva.. Esse transtorno a remissão total e rara, mas a melhora significativa e possível.
Olá, te oriento a procurar uma terapia corporal reichiana, pois é uma abordagem ampla de conhecimentos e que ajudaria não só nessa questão, mas em muitas outras.
Abraço
Abraço
é importante entender na terapia o histórico deste diagnóstico, quais sintomas apresentados, intensidade e frequência. Eu atendo em Terapia Familiar Sistêmica com ferramentas de TCC. Creio que não pode ser algo superficial.
Olá!
Que bom que você trouxe essa pergunta — ela demonstra um olhar atento e interessado no próprio processo de autoconhecimento e cuidado.
A ansiedade relacionada aos transtornos de personalidade esquizoide e evitativo pode ser desafiadora, mas é possível, sim, buscar alívio e transformação. Uma das abordagens mais eficazes nesses casos é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que ajuda a identificar padrões de pensamento e comportamento que alimentam o isolamento, o medo do julgamento e a ansiedade social, promovendo novas formas de lidar com essas situações. Além da TCC, outras abordagens também podem ser muito úteis, como a Terapia do Esquema e a Terapia Psicodinâmica, especialmente quando buscamos compreender feridas emocionais mais profundas, geralmente originadas na infância.
Sobre a possibilidade de remissão: embora os transtornos de personalidade sejam estruturas mais duradouras da forma de ser, isso não significa que mudanças profundas não possam acontecer, mesmo após os 30 anos. Pelo contrário! A maturidade pode até favorecer o processo terapêutico, já que muitas vezes há mais clareza sobre o que se deseja transformar e maior comprometimento com o próprio bem-estar.
Com um acompanhamento terapêutico respeitoso e consistente, é possível viver com muito mais leveza, autenticidade e conexão.
Se sentir que posso te acompanhar nesse processo, estarei aqui para te ouvir e caminhar junto.
Que bom que você trouxe essa pergunta — ela demonstra um olhar atento e interessado no próprio processo de autoconhecimento e cuidado.
A ansiedade relacionada aos transtornos de personalidade esquizoide e evitativo pode ser desafiadora, mas é possível, sim, buscar alívio e transformação. Uma das abordagens mais eficazes nesses casos é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), que ajuda a identificar padrões de pensamento e comportamento que alimentam o isolamento, o medo do julgamento e a ansiedade social, promovendo novas formas de lidar com essas situações. Além da TCC, outras abordagens também podem ser muito úteis, como a Terapia do Esquema e a Terapia Psicodinâmica, especialmente quando buscamos compreender feridas emocionais mais profundas, geralmente originadas na infância.
Sobre a possibilidade de remissão: embora os transtornos de personalidade sejam estruturas mais duradouras da forma de ser, isso não significa que mudanças profundas não possam acontecer, mesmo após os 30 anos. Pelo contrário! A maturidade pode até favorecer o processo terapêutico, já que muitas vezes há mais clareza sobre o que se deseja transformar e maior comprometimento com o próprio bem-estar.
Com um acompanhamento terapêutico respeitoso e consistente, é possível viver com muito mais leveza, autenticidade e conexão.
Se sentir que posso te acompanhar nesse processo, estarei aqui para te ouvir e caminhar junto.
A abordagem mais eficaz para esses casos, especialmente quando há ansiedade envolvida, costuma ser a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
Ela ajuda o paciente a identificar os padrões de pensamento disfuncionais (como o medo de rejeição ou a crença de que é melhor se isolar) e a desenvolver estratégias mais saudáveis de enfrentamento, comunicação e regulação emocional.
No caso do Transtorno de Personalidade Esquizoide, o foco está em:
• Trabalhar o reconhecimento e expressão de emoções;
• Explorar, de forma gradual e respeitosa, as relações interpessoais;
• Estimular a conexão com a própria experiência emocional, já que muitas vezes há um certo distanciamento afetivo.
Já no Transtorno de Personalidade Evitativo, a TCC atua fortemente:
• Na reestruturação de crenças negativas sobre si e os outros;
• No desenvolvimento de habilidades sociais;
• E na exposição gradual a situações que despertam ansiedade, mas que a pessoa evita por medo da crítica ou rejeição.
Sobre remissão completa após os 30 anos:
Os transtornos de personalidade não costumam desaparecer como um sintoma isolado, mas isso não significa que a pessoa ficará “presa” a isso pro resto da vida.
Com o tratamento certo, é possível ter uma grande melhora na qualidade de vida, nas relações e na forma como a ansiedade é sentida e enfrentada.
A idade não é um impeditivo para o progresso — ao contrário, muitos pacientes chegam à terapia depois dos 30 com mais maturidade e motivação para mudar. A remissão total pode não ser garantida, mas o desenvolvimento de novos padrões, sim.
Em resumo:
TCC é uma das abordagens mais indicadas;
O foco é a construção de novas formas de pensar, sentir e agir;
E sim, é possível viver com mais leveza e menos sofrimento, mesmo com o diagnóstico.
Se quiser conversar mais sobre isso ou começar o processo de terapia, estou à disposição!
Ela ajuda o paciente a identificar os padrões de pensamento disfuncionais (como o medo de rejeição ou a crença de que é melhor se isolar) e a desenvolver estratégias mais saudáveis de enfrentamento, comunicação e regulação emocional.
No caso do Transtorno de Personalidade Esquizoide, o foco está em:
• Trabalhar o reconhecimento e expressão de emoções;
• Explorar, de forma gradual e respeitosa, as relações interpessoais;
• Estimular a conexão com a própria experiência emocional, já que muitas vezes há um certo distanciamento afetivo.
Já no Transtorno de Personalidade Evitativo, a TCC atua fortemente:
• Na reestruturação de crenças negativas sobre si e os outros;
• No desenvolvimento de habilidades sociais;
• E na exposição gradual a situações que despertam ansiedade, mas que a pessoa evita por medo da crítica ou rejeição.
Sobre remissão completa após os 30 anos:
Os transtornos de personalidade não costumam desaparecer como um sintoma isolado, mas isso não significa que a pessoa ficará “presa” a isso pro resto da vida.
Com o tratamento certo, é possível ter uma grande melhora na qualidade de vida, nas relações e na forma como a ansiedade é sentida e enfrentada.
A idade não é um impeditivo para o progresso — ao contrário, muitos pacientes chegam à terapia depois dos 30 com mais maturidade e motivação para mudar. A remissão total pode não ser garantida, mas o desenvolvimento de novos padrões, sim.
Em resumo:
TCC é uma das abordagens mais indicadas;
O foco é a construção de novas formas de pensar, sentir e agir;
E sim, é possível viver com mais leveza e menos sofrimento, mesmo com o diagnóstico.
Se quiser conversar mais sobre isso ou começar o processo de terapia, estou à disposição!
Olá — que bom que você trouxe essa questão com tanto cuidado. Vou te responder com a mesma sensibilidade.
Quando falamos de ansiedade associada a transtornos de personalidade esquizoide e evitativo, é importante lembrar que não existe uma abordagem única que sirva para todas as pessoas. Cada pessoa é única, e o tratamento mais eficaz é aquele que respeita o jeito, o ritmo e a história de quem está buscando ajuda.
Diversas abordagens podem colaborar no tratamento desses transtornos, e a psicoterapia é, sem dúvida, um caminho importante. Na Gestalt Terapia, por exemplo, trabalhamos com o acolhimento da experiência no aqui e agora, com o fortalecimento da consciência emocional e relacional, e com o respeito ao tempo da pessoa — sem forçar mudanças, mas convidando para que a pessoa possa se reconhecer, se aceitar e construir novas possibilidades de contato com o mundo, no seu ritmo.
Sobre a remissão total dos sintomas após os 30 anos — é possível, sim, que muitas pessoas experimentem melhorias significativas na qualidade de vida, autonomia emocional e relações interpessoais. No entanto, em transtornos de personalidade, falamos menos em “cura” no sentido fechado da palavra, e mais em desenvolvimento de recursos internos e novas formas de lidar com a vida. Muitas pessoas conseguem viver com mais leveza, menos sofrimento e relações mais saudáveis com o apoio adequado.
Em alguns casos, pode ser recomendada também a avaliação de um médico psiquiatra, para complementar o cuidado, principalmente quando a ansiedade está muito intensa.
Se você ou alguém próximo está passando por isso, buscar acompanhamento profissional é um gesto de cuidado e coragem. Sempre vale a pena investir em si.
Quando falamos de ansiedade associada a transtornos de personalidade esquizoide e evitativo, é importante lembrar que não existe uma abordagem única que sirva para todas as pessoas. Cada pessoa é única, e o tratamento mais eficaz é aquele que respeita o jeito, o ritmo e a história de quem está buscando ajuda.
Diversas abordagens podem colaborar no tratamento desses transtornos, e a psicoterapia é, sem dúvida, um caminho importante. Na Gestalt Terapia, por exemplo, trabalhamos com o acolhimento da experiência no aqui e agora, com o fortalecimento da consciência emocional e relacional, e com o respeito ao tempo da pessoa — sem forçar mudanças, mas convidando para que a pessoa possa se reconhecer, se aceitar e construir novas possibilidades de contato com o mundo, no seu ritmo.
Sobre a remissão total dos sintomas após os 30 anos — é possível, sim, que muitas pessoas experimentem melhorias significativas na qualidade de vida, autonomia emocional e relações interpessoais. No entanto, em transtornos de personalidade, falamos menos em “cura” no sentido fechado da palavra, e mais em desenvolvimento de recursos internos e novas formas de lidar com a vida. Muitas pessoas conseguem viver com mais leveza, menos sofrimento e relações mais saudáveis com o apoio adequado.
Em alguns casos, pode ser recomendada também a avaliação de um médico psiquiatra, para complementar o cuidado, principalmente quando a ansiedade está muito intensa.
Se você ou alguém próximo está passando por isso, buscar acompanhamento profissional é um gesto de cuidado e coragem. Sempre vale a pena investir em si.
A ansiedade presente nos transtornos de personalidade esquizoide e evitativo pode ser profundamente trabalhada a partir de uma escuta analítica que integre corpo e psique, como propõem a psicanálise e a análise bioenergética. Ambas reconhecem que o sofrimento psíquico não está apenas na mente, mas encarnado no corpo, na história relacional e nas defesas que o sujeito precisou construir para sobreviver emocionalmente.
Tanto o esquizoide quanto o evitativo são estruturas que emergem de experiências precoces de falha no ambiente — situações em que o outro foi, ao mesmo tempo, necessário e perigoso. No esquizoide, isso costuma gerar retraimento afetivo, defesa pela distância, intelectualização e dissociação emocional. No evitativo, vemos uma sensibilidade extrema ao olhar do outro, vergonha, sentimento de inadequação e uma busca tensa por aceitação.
A ansiedade, nesses quadros, não é apenas um sintoma isolado. Ela revela o conflito entre o desejo de contato e o medo profundo do vínculo, entre a pulsão de vida e a ameaça inconsciente de ser invadido, rejeitado ou anulado.
O trabalho terapêutico nesse contexto é possível e transformador, inclusive em pacientes adultos. Não importa a idade, desde que haja desejo de se implicar no processo. Psicanálise e análise bioenergética caminham juntas ao permitir que o sujeito entre em contato com conteúdos emocionais encapsulados — seja através da palavra, seja através do corpo. A escuta das fantasias inconscientes, o manejo transferencial e a leitura das tensões corporais se complementam na construção de um espaço de simbolização.
A remissão, nesses casos, não deve ser entendida apenas como “sumir com os sintomas”, mas como a possibilidade real de transformação da relação do sujeito consigo mesmo, com o outro e com o próprio desejo. E isso é plenamente possível. Com tempo, profundidade e um setting que sustente esse processo, é viável que a ansiedade se desloque, as defesas se flexibilizem e o sujeito encontre novas formas de viver e de se relacionar — com mais presença, autonomia e vitalidade.
Renata Santoro
Psicanalista
Tanto o esquizoide quanto o evitativo são estruturas que emergem de experiências precoces de falha no ambiente — situações em que o outro foi, ao mesmo tempo, necessário e perigoso. No esquizoide, isso costuma gerar retraimento afetivo, defesa pela distância, intelectualização e dissociação emocional. No evitativo, vemos uma sensibilidade extrema ao olhar do outro, vergonha, sentimento de inadequação e uma busca tensa por aceitação.
A ansiedade, nesses quadros, não é apenas um sintoma isolado. Ela revela o conflito entre o desejo de contato e o medo profundo do vínculo, entre a pulsão de vida e a ameaça inconsciente de ser invadido, rejeitado ou anulado.
O trabalho terapêutico nesse contexto é possível e transformador, inclusive em pacientes adultos. Não importa a idade, desde que haja desejo de se implicar no processo. Psicanálise e análise bioenergética caminham juntas ao permitir que o sujeito entre em contato com conteúdos emocionais encapsulados — seja através da palavra, seja através do corpo. A escuta das fantasias inconscientes, o manejo transferencial e a leitura das tensões corporais se complementam na construção de um espaço de simbolização.
A remissão, nesses casos, não deve ser entendida apenas como “sumir com os sintomas”, mas como a possibilidade real de transformação da relação do sujeito consigo mesmo, com o outro e com o próprio desejo. E isso é plenamente possível. Com tempo, profundidade e um setting que sustente esse processo, é viável que a ansiedade se desloque, as defesas se flexibilizem e o sujeito encontre novas formas de viver e de se relacionar — com mais presença, autonomia e vitalidade.
Renata Santoro
Psicanalista
Olá, tudo bem?
Sua pergunta mostra um olhar cuidadoso e curioso sobre um tema que, de fato, costuma gerar muitas dúvidas — até mesmo entre profissionais. Quando falamos de ansiedade associada a transtornos de personalidade como o esquizoide e o evitativo, é importante lembrar que cada pessoa traz uma história singular de vivências, defesas e estratégias emocionais que se moldaram ao longo dos anos. Por isso, mais do que buscar uma abordagem “única e eficaz”, o mais potente costuma ser justamente uma combinação estratégica de técnicas que respeitam o tempo e a complexidade de cada processo.
Em casos como esses, costumamos integrar recursos que favorecem o fortalecimento da identidade emocional, a flexibilização de padrões rígidos e o treino de novas habilidades relacionais. Tudo isso dentro de um vínculo terapêutico consistente, onde o paciente possa experimentar — com segurança — o que antes parecia ameaçador ou inacessível. O trabalho pode envolver o resgate da própria voz, o treino da assertividade e, principalmente, o acolhimento cuidadoso das partes internas que se esconderam por medo de rejeição ou invasão.
Do ponto de vista da neurociência, sabemos que o cérebro continua plástico mesmo depois dos 30 anos — ou seja, ele pode sim continuar aprendendo, reorganizando e atualizando circuitos emocionais e comportamentais. Ainda que não falemos em “cura” no sentido mais fechado do termo, é perfeitamente possível alcançar níveis significativos de remissão dos sintomas, sobretudo quando há engajamento e aliança terapêutica. Em alguns casos, o que era um padrão dominante pode se tornar apenas uma parte da história, sem mais dominar as decisões ou os afetos da pessoa.
Talvez valha se perguntar: o quanto dessa ansiedade está ligada ao medo de ser visto de verdade? O que aconteceria se as defesas começassem a amolecer? Que partes suas talvez estejam esperando, há anos, a chance de existir sem se esconder?
Essas são questões que não têm respostas simples, mas podem abrir portas importantes. E às vezes, tudo que alguém precisa é de um lugar onde não precise mais ser “menos” para ser aceito. Caso precise, estou à disposição.
Sua pergunta mostra um olhar cuidadoso e curioso sobre um tema que, de fato, costuma gerar muitas dúvidas — até mesmo entre profissionais. Quando falamos de ansiedade associada a transtornos de personalidade como o esquizoide e o evitativo, é importante lembrar que cada pessoa traz uma história singular de vivências, defesas e estratégias emocionais que se moldaram ao longo dos anos. Por isso, mais do que buscar uma abordagem “única e eficaz”, o mais potente costuma ser justamente uma combinação estratégica de técnicas que respeitam o tempo e a complexidade de cada processo.
Em casos como esses, costumamos integrar recursos que favorecem o fortalecimento da identidade emocional, a flexibilização de padrões rígidos e o treino de novas habilidades relacionais. Tudo isso dentro de um vínculo terapêutico consistente, onde o paciente possa experimentar — com segurança — o que antes parecia ameaçador ou inacessível. O trabalho pode envolver o resgate da própria voz, o treino da assertividade e, principalmente, o acolhimento cuidadoso das partes internas que se esconderam por medo de rejeição ou invasão.
Do ponto de vista da neurociência, sabemos que o cérebro continua plástico mesmo depois dos 30 anos — ou seja, ele pode sim continuar aprendendo, reorganizando e atualizando circuitos emocionais e comportamentais. Ainda que não falemos em “cura” no sentido mais fechado do termo, é perfeitamente possível alcançar níveis significativos de remissão dos sintomas, sobretudo quando há engajamento e aliança terapêutica. Em alguns casos, o que era um padrão dominante pode se tornar apenas uma parte da história, sem mais dominar as decisões ou os afetos da pessoa.
Talvez valha se perguntar: o quanto dessa ansiedade está ligada ao medo de ser visto de verdade? O que aconteceria se as defesas começassem a amolecer? Que partes suas talvez estejam esperando, há anos, a chance de existir sem se esconder?
Essas são questões que não têm respostas simples, mas podem abrir portas importantes. E às vezes, tudo que alguém precisa é de um lugar onde não precise mais ser “menos” para ser aceito. Caso precise, estou à disposição.
Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.