Qual a relação entre a visão de túnel e a distorção cognitiva?
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Qual a relação entre a visão de túnel e a distorção cognitiva?
A pessoa tende a fixar-se em um único problema, ignora informações contrárias, reage de forma impulsiva, demonstra rigidez no pensamento e dificuldade em considerar outras perspectivas ou soluções.
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Olá, tudo bem? Essa é uma pergunta muito inteligente — e revela um olhar atento sobre o funcionamento da mente. A visão de túnel e as distorções cognitivas têm uma relação direta, quase simbiótica. Quando o cérebro entra em estado de alerta, ele tende a enxergar o mundo de forma mais estreita, focando apenas no que parece confirmar o perigo ou a urgência do momento. É nesse cenário que as distorções cognitivas ganham força: elas preenchem as lacunas deixadas pela percepção limitada.
Por exemplo, durante a visão de túnel, o pensamento pode assumir formas como “tudo vai dar errado”, “ninguém se importa comigo” ou “se eu não agir agora, vai ser um desastre”. Essas são distorções clássicas — generalizações, catastrofizações e pensamentos de tudo ou nada — e funcionam como filtros mentais que distorcem a realidade, reforçando o ciclo de tensão. A mente acredita que está sendo lógica, mas na verdade está reagindo a um mundo que o corpo sente como perigoso.
A neurociência explica que, nesse estado, o sistema límbico (especialmente a amígdala) toma a dianteira, enquanto o córtex pré-frontal — responsável pela análise racional e empatia — fica parcialmente “desconectado”. É como se a emoção dominasse o volante e a razão fosse colocada no banco de trás. A boa notícia é que essa condição é reversível com treino de atenção e reestruturação cognitiva: quando você pausa, respira e observa o pensamento com curiosidade, o cérebro volta a integrar essas duas regiões.
Vale se perguntar: quais distorções aparecem com mais frequência quando me sinto pressionado? Tenho o hábito de prever o pior ou de desconsiderar aspectos positivos da situação? E o que muda na minha percepção quando me dou tempo para verificar se o pensamento é um fato ou apenas uma reação?
Quando começamos a perceber essas dinâmicas, a visão deixa de ser um túnel e passa a ser um campo — mais amplo, mais real e menos dominado pelo medo. Caso precise, estou à disposição.
Por exemplo, durante a visão de túnel, o pensamento pode assumir formas como “tudo vai dar errado”, “ninguém se importa comigo” ou “se eu não agir agora, vai ser um desastre”. Essas são distorções clássicas — generalizações, catastrofizações e pensamentos de tudo ou nada — e funcionam como filtros mentais que distorcem a realidade, reforçando o ciclo de tensão. A mente acredita que está sendo lógica, mas na verdade está reagindo a um mundo que o corpo sente como perigoso.
A neurociência explica que, nesse estado, o sistema límbico (especialmente a amígdala) toma a dianteira, enquanto o córtex pré-frontal — responsável pela análise racional e empatia — fica parcialmente “desconectado”. É como se a emoção dominasse o volante e a razão fosse colocada no banco de trás. A boa notícia é que essa condição é reversível com treino de atenção e reestruturação cognitiva: quando você pausa, respira e observa o pensamento com curiosidade, o cérebro volta a integrar essas duas regiões.
Vale se perguntar: quais distorções aparecem com mais frequência quando me sinto pressionado? Tenho o hábito de prever o pior ou de desconsiderar aspectos positivos da situação? E o que muda na minha percepção quando me dou tempo para verificar se o pensamento é um fato ou apenas uma reação?
Quando começamos a perceber essas dinâmicas, a visão deixa de ser um túnel e passa a ser um campo — mais amplo, mais real e menos dominado pelo medo. Caso precise, estou à disposição.
A visão de túnel está diretamente ligada à distorção cognitiva.
Quando estamos sob estresse, medo ou ansiedade, o cérebro passa a focar apenas em um detalhe da situação. Isso faz com que a pessoa ignore outras informações importantes, resultando num pensamento distorcido, que geralmente é negativo ou ameaçador do que a realidade. Como por exemplo, algo deu errado, então tudo vai dar errado. Neste caso, a pessoa vê apenas um ponto do problema e deixa de perceber outras possibilidades.
Quando estamos sob estresse, medo ou ansiedade, o cérebro passa a focar apenas em um detalhe da situação. Isso faz com que a pessoa ignore outras informações importantes, resultando num pensamento distorcido, que geralmente é negativo ou ameaçador do que a realidade. Como por exemplo, algo deu errado, então tudo vai dar errado. Neste caso, a pessoa vê apenas um ponto do problema e deixa de perceber outras possibilidades.
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