Qual é o curso típico do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) se não for tratado?

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Qual é o curso típico do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) se não for tratado?
Se não tratado, o Transtorno de Personalidade Borderline costuma apresentar curso crônico, marcado por instabilidade emocional, relacionamentos conflituosos e comportamentos impulsivos. Os sintomas podem se manter intensos ou variar ao longo do tempo, e a pessoa frequentemente enfrenta episódios de crises emocionais, automutilação ou comportamentos autodestrutivos, além de sentimentos persistentes de vazio e medo de abandono. Essa instabilidade pode levar a prejuízos significativos na vida social, acadêmica e profissional, e aumentar o risco de comorbidades, como depressão, ansiedade e abuso de substâncias. Embora algumas características possam suavizar com a idade, a ausência de tratamento estruturado dificulta o desenvolvimento de estratégias saudáveis de regulação emocional e relações mais estáveis, mantendo o sofrimento e o comprometimento funcional.

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Psicólogo, Psicanalista
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boa tarde! o transtorno borderline sem tratamento a pessoa pode ficar mais vulnerável a comportamentos impulsivos, e mesmo experienciar as emoções de forma mais intensa. o ideal é que se faça acompanhamento.
 Lais Matos
Psicólogo, Psicanalista
Lages
Sem tratamento, o Transtorno de Personalidade Borderline tende a seguir um curso instável, marcado por oscilações emocionais, dificuldades nos relacionamentos e impulsividade. Os sintomas podem diminuir com o passar dos anos, mas isso não significa melhora funcional.

De forma geral, o que costuma acontecer é:

Crises emocionais recorrentes, com explosões, impulsividade e sensação de vazio.

Instabilidade nos vínculos, com relações intensas, conflitos e rupturas frequentes.

Comportamentos autodestrutivos, como automutilação, uso abusivo de substâncias ou atitudes de risco.

Oscilações de humor que dificultam manter rotina, emprego e projetos.

Sofrimento significativo, que pode se manter ao longo dos anos caso não haja apoio.

Embora alguns sintomas possam reduzir espontaneamente com o tempo, sem tratamento a pessoa tende a manter o padrão de instabilidade emocional e relacional, o que compromete a qualidade de vida e aumenta riscos, especialmente em momentos de estresse.

Em resumo: o TPB não tratado raramente “some” sozinho; ele costuma gerar ciclos de crise e prejuízo emocional que poderiam ser evitados com intervenção especializada.

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