Quando o luto se transforma em doença? .

5 respostas
Quando o luto se transforma em doença? .
Dra. Rosana Paula Silva Medeiros
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro

O primeiro grande sinal que o luto esta adoecido é que ele paralisa a pessoa no tempo, o enlutado tem dificuldade de prosseguir com a vida de forma adequada, perde-se a funcionalidade da vida. A intensidade da reação é tão grande que a pessoa adoece,( DEPRESSÃO/ ANSIEDADE/PERDA DE SONO/ PERDA DE APETITE/ ISOLAMENTO SOCIAL/ AGITAÇÃO OU PARALIZAÇÃO/ APEGO A OBJETOS OU LUGARES PERTENCIDO AO MORTO) etc.

Alguns sinais importantes a ser observado são:
* O enlutado não consegue falar da pessoa perdida ou da situação perdida
*Ao observar uma perda parecida ela pode desencadear diversas reações
*Fala excessiva de temas sobre perdas
* Não mexe nos pertences do falecido
*Sintomas físicos igual ao da pessoa que faleceu
* Constrói um santuário com os pertences da pessoa que faleceu
*Mudanças radicais do estilo de vida
*Baixa ou alta estima exagerados
*Impulsos autodestrutivos
* Fobia e fixação em morte ou doença

Espero ter ajudado!
Sigo a disposição.

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O processo de terapia pode ajudar na elaboração do luto,muitas vezes o luto pode durar anos,mas com a psicoterapia ,você pode ressignificar o luto .
Quando a dor da perda se torna muito intensa e prolongada ( mais de 12 meses ) a ponto de impedir o individuo se retomar sua vida pessoal, social e profissional. Neste caso a busca por um profissional da saúde se faz necessário, seja um Psicólogo ou Psiquiatra. A terapia em EMDR seria uma opção muito recomendada nestes casos pois reduz a perturbação gerada pelo trauma e fortalece as cognições adaptativas relacionadas ao evento .
O luto é um processo natural diante da perda, mas pode se transformar em doença quando a dor não diminui com o tempo, se torna paralisante e começa a comprometer a vida da pessoa. Esse quadro é chamado de luto complicado ou luto patológico.

Alguns sinais de alerta são: tristeza intensa que não passa, isolamento social, perda de interesse pelas atividades da vida, sensação constante de vazio, culpa excessiva ou até ideias suicidas.

Nesses casos, o luto deixa de ser apenas uma fase e passa a exigir acompanhamento psicológico e, em alguns casos, apoio psiquiátrico para cuidar da saúde mental e ajudar a pessoa a encontrar novos caminhos de elaboração da perda.
O sofrimento é uma dimensão inevitável da existência, ele faz parte da vida tanto quanto o amor e a alegria. O luto, portanto, não é uma patologia, mas uma expressão natural do vínculo e do amor que se perdeu.
Contudo, ele pode se transformar em doença quando a dor deixa de ter direção e sentido.
Frankl dizia que o ser humano pode suportar quase tudo, desde que encontre um “porquê” para continuar. O luto se torna patológico quando esse “porquê” desaparece — quando o indivíduo não consegue mais enxergar propósito na própria vida após a perda, e a dor se torna um vazio existencial.
Isso pode ocorrer, por exemplo, quando:
- O sofrimento é negado (a pessoa tenta “não sentir”);
- O vínculo perdido se torna a única razão para existir;
- A culpa ou a revolta substituem o amor e a gratidão;
- A vida se reduz ao passado, e o futuro parece inconcebível.
Nesse ponto, o luto deixa de ser um processo e se transforma em estagnação da alma, um aprisionamento dentro da própria dor.

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