Quem tem deficiência intelectual pode ter altas habilidades/superdotação ?

15 respostas
Quem tem deficiência intelectual pode ter altas habilidades/superdotação ?
Sim, uma pessoa com deficiência intelectual pode ter altas habilidades em determinadas áreas. Isso é chamado de dupla excepcionalidade. Embora ela possa apresentar dificuldades em alguns aspectos do aprendizado ou do desenvolvimento cognitivo, também pode demonstrar talentos ou habilidades acima da média em áreas específicas, como música, artes, esportes ou memória. Cada pessoa é única, e reconhecer tanto as dificuldades quanto os talentos é fundamental para oferecer o apoio e os estímulos certos para seu desenvolvimento.

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- Sua pergunta é muito boa, essa questão tem sido debatida há algumas décadas. É imprescindível compreender que existem vulnerabilidades nas Altas Habilidades e quando pouco ou não estimuladas podem gerar um atraso na aprendizagem sim. Recomendo que leia o artigo “As vulnerabilidades das altas habilidades e superdotação: questões sociocognitivas e afetivas”, de Angela Virgolim.

- Caso queira nos mandar mais detalhes e perguntas, ficarei feliz em responder.
Abraços
Ola boa noite, Sim, uma pessoa com deficiência intelectual (DI) pode, de fato, apresentar altas habilidades/superdotação. Embora a deficiência intelectual esteja relacionada a um funcionamento cognitivo abaixo da média, ela não impede que a pessoa desenvolva talentos e habilidades excepcionais em outras áreas, como artes, música, ou raciocínio lógico.
 Armindo Ferraz
Psicólogo
São Paulo
Sim, é possível que uma pessoa com deficiência intelectual também apresente altas habilidades ou superdotação. Embora a deficiência intelectual envolva limitações no funcionamento cognitivo e adaptativo, algumas pessoas podem demonstrar talentos excepcionais em áreas específicas, como música, artes, esportes ou habilidades mecânicas
 Vanessa Oliveira Martins
Psicólogo, Psicanalista
Londrina
É possível sim que uma pessoa com deficiência intelectual apresente altas habilidades em áreas específicas — esse quadro é chamado de dupla excepcionalidade. Por exemplo, a criança pode ter limitações em habilidades escolares básicas, mas demonstrar talentos notáveis em música, artes visuais, memória auditiva ou habilidades mecânicas.
Esses casos são raros pois o comprometimento cognitivo pode mascarar o AH/SD, e vice-versa.
É raro, mas possível que alguém com deficiência intelectual tenha áreas de altas habilidades. Cada caso precisa ser avaliado individualmente.
A deficiência intelectual pode afetar a capacidade da pessoa de aprender e se desenvolver em diversas áreas, mas ela ainda pode ter talentos e habilidades excepcionais em outras áreas, como artes, música, matemática, ou áreas específicas de conhecimento.
Olá!
Embora possa parecer contraditório à primeira vista, sim, é possível que uma pessoa com deficiência intelectual apresente altas habilidades ou superdotação em áreas específicas. Esse perfil é conhecido como dupla excepcionalidade.

O que é dupla excepcionalidade?
É quando uma mesma pessoa apresenta uma deficiência (como a deficiência intelectual) e, ao mesmo tempo, altas habilidades ou talentos em determinada área, como música, arte, cálculo, memória, criatividade, ou pensamento visual.

Como isso é possível?
A deficiência intelectual afeta o funcionamento global, principalmente no raciocínio abstrato e nas habilidades adaptativas. No entanto, isso não impede que a pessoa tenha um talento natural altamente desenvolvido em uma área específica. A superdotação, nesse caso, não se manifesta de forma ampla, mas pode se destacar de maneira isolada e surpreendente.

Quais os desafios?
Diagnóstico complexo: muitas vezes o talento da criança pode ser ofuscado pelas limitações cognitivas globais.

Subnotificação: é comum que esses casos passem despercebidos, especialmente em ambientes com poucos recursos ou pouca formação para lidar com a diversidade.

Intervenção personalizada: o ideal é oferecer suporte que respeite tanto as dificuldades quanto as potencialidades, com estratégias adaptadas para desenvolver o talento, sem sobrecarregar emocionalmente a criança.

O papel do psicólogo e da equipe multidisciplinar:
Avaliações cuidadosas, tanto neuropsicológicas quanto pedagógicas, são fundamentais para identificar esses casos e planejar intervenções adequadas. A parceria entre família, escola e profissionais da saúde é essencial.

Portanto, sim, a coexistência entre deficiência intelectual e altas habilidades é possível — e merece atenção, valorização e apoio especializado.

Fico à disposição para orientar e acolher famílias que estejam passando por esse processo de descoberta.

Atenciosamente,
Psicólogo Jaime Muniz
CRP 05/78151

Embora seja raro, é possível que uma pessoa com deficiência intelectual apresente altas habilidades ou superdotação em áreas específicas, como música, artes, cálculo ou memória. Isso é conhecido como dupla excepcionalidade.

Nesses casos, a pessoa pode ter dificuldades significativas em algumas funções cognitivas, mas demonstrar um talento excepcional em outra. Por isso, é importante olhar para o potencial de cada indivíduo de forma ampla, sem limitar sua identidade à deficiência.

Com o suporte certo, esses talentos podem ser desenvolvidos, promovendo inclusão, autoestima e qualidade de vida. A ciência atual reforça que o desenvolvimento humano é diverso e não pode ser reduzido a rótulos únicos.
Olá, como vai? Essa pergunta é muito interessante e toca em um ponto que desafia muitos estereótipos. Embora a deficiência intelectual e as altas habilidades/superdotação sejam condições opostas em termos de funcionamento cognitivo global, é possível que uma pessoa apresente habilidades excepcionais em áreas específicas, mesmo tendo um funcionamento intelectual geral abaixo da média. Esse perfil é conhecido como dupla excepcionalidade, e embora seja mais comum em crianças com transtornos como o TDAH ou o autismo, também pode ocorrer, com menor frequência, em pessoas com deficiência intelectual. Nesses casos, a criança pode, por exemplo, ter grande talento musical, habilidade com números, memória visual extraordinária ou aptidão artística muito acima da média, mesmo enfrentando dificuldades significativas em outras áreas do desenvolvimento. Do ponto de vista das neurociências, isso é explicado pela forma como diferentes circuitos cerebrais podem se desenvolver de forma desigual, favorecendo determinadas funções enquanto outras permanecem comprometidas. Já pela psicanálise, é fundamental escutar cada sujeito em sua singularidade, sem reduzi-lo a rótulos ou classificações rígidas, pois o desejo, a criatividade e a forma como ele elabora simbolicamente suas experiências podem dar origem a expressões surpreendentes de capacidade, mesmo dentro de um diagnóstico limitador. Por isso, é importante manter o olhar aberto e oferecer ambientes que favoreçam tanto o apoio às dificuldades quanto o reconhecimento dos potenciais. Fico à disposição.
Não. Não é possível ter deficiência intelectual e superdotação no mesmo escore de QI global. Porém, pessoas com deficiência intelectual podem mostrar fortes habilidades pontuais (casos de savantismo), e esses talentos merecem ser reconhecidos e trabalhados de forma individualizada.
Assim como as pessoas com AH/SD não necessariamente serão excelentes em tudo o que fazem. Além do desenvolvimento assíncrono, comum também na superdotação, há pessoas que também apresentam outras condições como TEA, dislexia e TDAH que podem comprometer o seu desempenho e apresentam déficits em determinadas áreas.
Não. São coisas totalmente opostas e excludentes.
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Sim, é possível quando há uma dupla excepcionalidade onde a pessoa apresenta uma deficiencia intelectual e também altas habilidades em alguma área específica (artistica, musical, lógica, interpessoal, mecanica, etc). Mesmo que a pessoa apresente uma eficiencia intelectual rebaixada a pessoa pode apresentar um hiperdesenvolvimento em uma função ou domínio específico, talentos em áreas que nao dependem de raciocinio ou abstração; desenvolvendo-se me areas de criatividade, originalidade ou percepção estetica. Um exemplo disso são as pessoas com Síndrome de Savant que tem DI ou autismo com déficits importantes, mas habilidades extraordinárias em música, arte, cálculo, memória eidética.
Sim, é possível, embora seja raro.

Uma pessoa com deficiência intelectual pode apresentar altas habilidades ou superdotação em áreas específicas, como música, artes visuais, cálculo ou memória. Isso é chamado de dupla excepcionalidade, quando há a coexistência de uma deficiência com um talento ou habilidade acima da média.

Esses casos exigem avaliação cuidadosa, pois o potencial pode ficar mascarado pelas dificuldades cognitivas.
 Sônia Helena Tlusty Furlanetto
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Ótima pergunta! Essa é uma pergunta profunda e muito atual — e como psicanalista, você pode acolher essa dúvida com uma visão mais ampla do sujeito, indo além dos rótulos diagnósticos.



Sim, é possível que uma pessoa com deficiência intelectual tenha altas habilidades em áreas específicas.

Esse quadro é conhecido como dupla excepcionalidade — quando a pessoa apresenta déficits em algumas funções cognitivas, mas grande talento ou superdotação em outras áreas.



Como isso é possível?

O cérebro humano não é uniforme. Ele pode ter comprometimentos em algumas áreas (como memória, abstração, linguagem verbal), mas ser altamente desenvolvido em outras (como habilidades visuais, musicais, motoras, emocionais ou criativas).



Exemplos reais de altas habilidades em pessoas com deficiência intelectual:
• Uma criança com DI pode ter memória musical excepcional, mesmo com dificuldade para ler.
• Um jovem pode ter habilidade extraordinária para desenhar com detalhes e proporção, mesmo com atraso na linguagem.
• Outro pode mostrar capacidade incomum de empatia ou percepção emocional — algo raro, mesmo entre pessoas sem nenhum diagnóstico.



Do ponto de vista psicanalítico:

Poderíamos pensar que, mesmo com um ego frágil ou dificuldades cognitivas, há zonas do desejo, da sensibilidade ou da criatividade que escapam ao déficit — que são intensas, vivas, e podem ser canalizadas como expressão simbólica. A deficiência, então, não apaga o sujeito; ela revela caminhos alternativos de expressão.



O desafio é que essas pessoas muitas vezes não são reconhecidas como superdotadas, porque a deficiência “encobre” o talento. Por isso, é essencial uma avaliação multidisciplinar sensível e cuidadosa.



Como apoiar?
• Estimular a área de talento, mesmo que haja limitações em outras.
• Não limitar o sujeito ao diagnóstico. Olhar sempre para as potências.
• Oferecer espaços de criação, expressão e liberdade, onde ele possa mostrar o que sabe fazer — do seu jeito.



Frase para redes ou devolutiva:

“Mesmo onde há limite, pode haver luz. A deficiência intelectual não anula o talento — ela apenas convida a olhar mais fundo para descobrir onde ele brilha.”

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