Se masturbar uma vez ao dia todo dia, é considerado um vício ?

8 respostas
Se masturbar uma vez ao dia todo dia, é considerado um vício ?
Olá! Levando em consideração exclusivamente a frequência, uma vez ao dia não é considerado vício. Comportamento aditivo gera tolerância, ou seja, que você precisa aumentar a frequência do comportamento para obter a mesma satisfação. Mas é importante estar atento a outros fatores também. O uso problemático da masturbação se dá quando ela ocorre em momentos inadequados (ex situações de risco), quando não há controle, quando é usada para regular emoções desconfortáveis com frequência, quando chega a machucar o genital, ou quando há muito desconforto ao não realizar a masturbação.

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Boa noite.
A masturbação e uma prática saudável.
Qualquer atividade repetitiva e fora de controle se torna um vício.
Principalmente qdo a atividade vem restringir a vida da pessoa.
Como a masturbação e uma atividade solitária pode afetar a sexualidade com relação à prática a dois.
Se você estiver vivendo saudavelmente sua sexualidade com seu par não há com o que preocupar
Olá. A masturbação por si só pode ser entendida como algo natural, parte integrante da vida, desenvolvimento e aprendizado das pessoas, homens e mulheres, jovens e adultos, ao longo da vida. Ter prazer sexual através da masturbação 1 ou mais vezes ao dia não pode ser analisado como vício-compulsão, salvo excessão se a própria pessoa consiga detectar algo que é afetado na sua vida pela masturbação (vida familiar, social, estudos, trabalhos ou relações afetivas sexuais). Ter prazer sozinho ao longo da vida, e também junto as parcerias que estabelece (masturbar alguem, ser masturbado) é algo que ajuda a pessoa a conhecer e entender o próprio corpo e a garantir qualidade de vida física e mental, pois o orgasmo, seja derivado da masturbação ou de outras práticas sexuais, sempre será bem vindo para o nosso organismo e autoestima. Dito isto, é importante entendermos que a masturbação isolada, sem vínculo ou dependencias com a pornografia, pode ser de grande auxilio tal qual um ansiolítico natural diário ou mesmo um poderoso antidepressivo. No entanto, uma vez que alguem vincula a prática masturbatória a pornografia e fica dependente de vídeos para se excitar e se masturbar, pode vir a gerar um efeito no cerebro (o chamado despertar pela novidade, dependencia psicológica) criando um impulso repetitivo que, após longa exposição (grandes períodos diários), pode gerar um tipo de compulsão (filme + masturbação = condicionamento do corpo, do cerebro - pode afetar vida afetiva sexual com parcerias). Nesta dependencia criada, a pessoa passa a ter uma resposta diferente daquela que desejaria ter nas relações sexuais, no caso, afetando as práticas sexuais com as chamadas disfunções sexuais (falta ou perda de ereção, falta de controle da ejaculação, perda de libido). Nestes casos, a terapia focada nas questões sexuais pode ajudar a reverter quadros de longa dependencia e a superar as disfunções em virtude de, na maioria dos casos, estarem associadas a questões emocionais e estados alterados do humor durante longos períodos (ansiedade, estresse, depressão). Se você se masturba se sente bem com isso e não percebe afetar negativamente nenhum aspecto da sua vida, não tem com o que se preocupar.
Se você não ficar se masturbando por algumas horas vendo porno junto, não.
Bom dia, a masturbação é muito importante para o autoconhecimento corporal e a frequência diária não significa que tem um vício, mas leve em consideração se existe algum destes prejuízos:
- Instabilidade emocional se não conseguir atender a necessidade de masturbação;
- Gastar muito tempo em cada uma delas (uma, duas, três horas vendo pornografia e se masturbando);
- Pensamentos invasivos e descontrolados em sexo;
- Prejuízo da concentração e atenção;
- Dificuldade de executar tarefas simples do dia a dia;
- Incapacidade de não se masturbar uma vez ou outra;
- Machucar órgão genital, pela frequência e tempo empregado na masturbação;
- Desconforto emocional após o episódio;
- Necessidade persistente de aumentar a frequência.
Estes são alguns aspectos que normalmente acompanham a hipersexualidade patológica.
Espero ter ajudado.
Forte abraço
Muitas questões precisam ser consideradas; idade, se tem parceira , nível de ansiedade, qts vezes por semana vc faz sexo com.a parceira, se é satisfatório para a mesma essa frequência enfim busque ajuda de um profissional.
Abs
Não existe linha de corte ou quantidade pré-definida de masturbação para ser considerada um comportamento sexual fora de controle. Masturbação faz parte de uma vida sexual saudável. Como a pessoa lida com isso é que irá fazer toda a diferença. Se você se sente bem com esse padrão, então, está tudo bem.

Sobre uso compulsivo de masturbação, alguns sinais de alerta:

1. Já não gera prazer, mas sente necessidade intensa de fazer para aliviar angústia
2. Virou um ponto central na vida da pessoa se sobrepondo a outras metas, desejos, etc.
3. Está atrapalhando significativamente estudos, relacionamentos e trabalho
4. Sensação de que não consegue controlar/diminuir ou mudar padrão de masturbação.

Recapitulando: masturbação é algo saudável e sua relação com seu autoprazer é que determina se isso é um problema ou não.
Masturbar-se uma vez ao dia todos os dias não é necessariamente considerado um vício por si só. A frequência da masturbação pode variar de pessoa para pessoa e o que é considerado normal ou excessivo pode depender de fatores individuais, contexto e impacto na vida diária.

O vício envolve uma compulsão incontrolável e prejudicial em relação a uma atividade, mesmo quando ela causa problemas físicos, emocionais, sociais ou ocupacionais significativos. Se a masturbação está interferindo negativamente na sua vida, como comprometendo sua produtividade, relações ou bem-estar emocional, pode ser um sinal de que é necessário avaliar sua relação com essa prática.

É importante ter um entendimento saudável e equilibrado da masturbação, sem se sentir envergonhado ou culpado. Se você está preocupado com a frequência da masturbação e acredita que pode estar causando problemas em sua vida, conversar com um psicanalista ou sexólogo pode ser benéfico. Eles podem ajudar a avaliar sua situação individual e fornecer orientações sobre como lidar com qualquer preocupação que você possa ter em relação à masturbação.
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