Sexo em FAMÍLIA Pode ser patologia ou é uma experiência apenas passageira com CONSENTIMENTO e sem gr

Relações sexuais entre familiares de primeiro grau, mesmo entre adultos e com consentimento, não são consideradas experiências neutras ou saudáveis. Do ponto de vista psicológico, representam uma quebra grave de limites psíquicos e familiares, frequentemente associada a dependência emocional, confusão de papéis, culpa, vergonha e prejuízos significativos ao desenvolvimento afetivo.
Embora o incesto entre adultos não seja tipificado como crime por si só no Brasil, pode configurar crime quando existe assimetria de poder, vulnerabilidade ou qualquer forma de coerção — elementos comuns em relações familiares.
Portanto, não é entendido como experiência passageira ou aceitável, mas como uma situação de alto risco emocional, que demanda atenção clínica.

Como psicóloga humanista, eu diria de forma direta e cuidadosa: relações sexuais dentro da família não são vistas apenas como “uma experiência passageira”, mesmo com consentimento.
Elas costumam envolver dinâmicas de poder, vulnerabilidade emocional e conflitos internos que podem gerar sofrimento psíquico.
Mais do que uma “patologia”, é uma situação que merece olhar clínico, proteção emocional e reflexão profunda, porque dificilmente ocorre sem impactos na autoestima, nos vínculos e na saúde mental de todos envolvidos.
Se isso está acontecendo ou sendo considerado, buscar um espaço terapêutico seguro pode ajudar a entender os sentidos, limites e necessidades por trás dessa vivência.

Olá, entendo sua dúvida. Relações sexuais entre familiares, mesmo entre adultos e com consentimento, não costumam ser vistas como uma experiência neutra ou apenas ‘passageira’. Elas podem gerar consequências emocionais, psicológicas e relacionais sérias, além de envolver questões éticas e legais. Por isso, o mais indicado é tratar esse tema com muito cuidado e buscar apoio profissional para entender melhor o que está por trás dessa situação.

Olá, como vai?
Este é um assunto muito polêmico, pois estamos marcados pela lei do incesto. Você pode ler mais sobre ela em Totem e Tabu de Freud. A questão do incesto tem uma porção moral e ética e outra de saúde, no sentido genético. Em termos técnicos, não há uma patologia específica sobre incesto, tanto no DSM-V quanto na CID-11.

Entretanto, se ocorre o incesto, há grande probabilidade de haver danos psicológicos devido à dinâmica familiar. Questões do cotidiano podem ser modificadas, como a relação com as regras, locais subjetivos de poder, situações que envolvam violência entre outros, dessa forma o incesto não é um transtorno mas é um elemento que pode estar associado a uma dinâmica familiar adoecida.
Se for o caso, é importante procurar por um psicólogo para conversar sobre.

Esperto ter ajudado, fico à disposição.

Seria necessário compreender melhor essa questão SEXO EM FAMILIA.