Sofro com o vício da pornografia e da masturbação, e não consigo largar.

17 respostas
Sofro com o vício da pornografia e da masturbação, e não consigo largar. O que fazer?
Seria interessante uma análise pessoal para identificarmos alguns pontos, o que pode estar por trás, quais desejos inconscientes que não foram expostos e/ou supridos, (talvez até mesmo fantasias, e o conflito que essas podem ter gerado), culpas, medos, angústias, assim sendo você projeta esse desejo na masturbação, ou até mesmo o auto-erotismo e narcisismo persistente.Pode ser muitas coisas, para descobrir a fundo somente fazendo esta análise através das psicoterapias.

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Boa noite
Você dizer "sofro" é um reconhecimento de que esse seu movimento de assistir vídeos e se masturbar não está te fazendo bem, o que já seria um primeiro passo para a mudança. Falar mais a respeito desse seu prazer que te faz mal, por que isso acontece, qual seu sentido, e ser escutado por um profissional de psicanálise/psicologia pode te ajudar a diminuir esse seu sofrimento. Nesse sentido, aposte em sua terapia pessoal. Abraços
Saudações, precisa entender melhor que sofrimento é esse, qual a dinâmica disso na sua vida. Uma análise pessoal pode contribuir muito para você trabalhar isso.
Boa noite Os colegas já falaram bastante sobre seu vício, quero apenas destacar a palavra sofrer, se há sofrimento com isso, busque ajuda de um/uma psicanalista. Vai te fazer bem, entender o porquê de um hábito que te incomoda.
Você desenvolveu uma espécie de "vício" com a pornografia e a masturbação. São satisfações sexuais que não incluem o parceiro(a) Nada contra a masturbação, se for eventual, mesmo quando se tem um parceiro(a). Mas esse comportamento acaba sendo uma compulsão, algo de que parece você não consegue se livrar. Se você iniciar um tratamento psicológico saberá as origens dessa compulsão e como andam seus relacionamentos amorosos. E poderá entender e mudar seu comportamento, procurando satisfações sexuais mais saudáveis.
Olá, por meio do acompanhamento psicológico é possível compreende de onde vem esse comportamento, o que fomenta esse vício e como ele se repete. Nesse sentido, no tratamento pela fala você pode se dar conta do que motiva esses vícios e buscar fazer algo diferente com ele, lidar com isso que te incomoda, para então, mudar. Espero ter ajudado. Estou à disposição. ;)
Os colegas já explanaram o quanto isso é ruim nas relações pessoais e traz danos ao processo imaginário, dificultando o convívio com a realidade.
Gostaria de acrescentar que:
Esse vício traz uma recompensa rápida sem esforço, então você fica cada vez mais "acomodado" diante de tal situação.
Vai ser preciso trabalhar essa compulsão (entender suas origens) e substituir por outra atividade.
Claro, cada caso tem suas particularidades. Com a ajuda de um profissional, você consegue entender o porque da sua angústia com esse vício e formas de superar.
Cuide-se para não trocar causa e efeito. Não é o uso da pornografia que dificulta sua vida mas a sua vida, no que diz respeito ao se relacionar afetiva- e sexualmente, deve ser difícil e assim você aceita a pornografia como substituto. Que você goste de pornografia não é nada incomum, pois a pornografia faz apelo aos sentidos de maneira que a realidade raramente consegue. Do outro lado, ela é repetitiva e com o tempo vira monótona. O que distingue o uso da pornografia de outros vícios é que ela não requer cada vez mais aumentar a dose, pelo contrário, ela deixa de ser interessante. Assim, o uso da pornografia não pode ser causa do seu mau-estar, mas você deve ter dificuldades na vida sexual e/ou afetiva que deixam uma lacuna importante na sua vida. Se relacionar, inclusive sexualmente, e sentir satisfação, precisa-se apreender salvo que tenha tido muita sorte na educação e nas circumstâncias. Se não apreendeu na vida, recomenda-se a psicoterapia falada ou a psicanálise. Estes métodos ajudam a diminuir o medo de falhar no amor, ser desprezado, e assim ajudam a amar.
A pornografia - para além dos discursos moralistas - poderia estimular sua vida sexual. Porém, você destaca os significantes, a saber: "vício", "sofro", "não consigo largar". Nesse sentido, julgo que você constituiu um nível de dependência que pode se tornar ainda mais grave. Para Jacques Lacan, "a relação sexual não existe". Com tal assertiva, provocativamente, o psicanalista francês quer dizer que nós somos seres falantes marcados pelo despedaçamento interno, desintegrados, fragmentados, somos em uma expressão: "sujeitos barrados". Segundo Lacan, esta divisão passa - dentre outros pontos - pelo fato de sermos governados por um Outro, ou seja, o inconsciente. Dessa forma, não há relação sexual possível, visto que não pode existir complementaridade entre os parceiros. A frase ele/ela é "minha cara-metade" não faria qualquer sentido para Lacan. Se o traço definidor dos sujeitos é sua incompletude, sua atotalidade, não tem como haver qualquer noção de complemento no encontro amoroso entre dois corpos. A poesia de Eduardo Galleano, cito: "eles são dois por acaso, a noite corrige" é ilusória. A noite não corrige nada. No sexo, usamos o corpo do outro para - através de nossas fantasias - obtermos gratificação, gozo. Tal uso se dá com consentimento do outro (evidentemente, não estou tematizando aqui casos deploráveis de violação sexual). Como foi destacado acima, a relação sexual real é trabalhosa. Há a necessidade de convesa, sincronicidade, ereção, lubrificação, ritmo, às vezes estimulantes físicos e/ou bioquímicos, etc.. Diante destas dificuldades, muitos operam um deslocamento em direção à pornografia. Nela, temos a falsa sensação de estármos no controle. Mais ainda: a pornografia foi estruturada em um ambiente caracterizado pelo que Baumann chamou de "amor líquido". Por meio dos vídeos, se escolhe a cor dos corpos, o formato, a nacionalidade, as posições sexuais, o número de participantes, as narrativas que cercam os encontros, etc.. Na sequência, descarta-se alguns vídeos e são consumidos outros e assim sucessivamente (como se estivéssemos em um grande shopping center, com produtos a nosso dispor). Nessa perspectiva, percebe-se que a estrutura pornográfica é atravessada por três dimensões: 1) capitalismo neoliberal e globalizado; 2) tecnologia vitual; 3) sexo. Estes três componentes reunidos produzem uma máquina de gozo que muitas pessoas não conseguem abdicar. O problema aqui é que a energia libidinal que poderia ser investida em outros objetos - trabalho, estudo, hobby - é amordaçada pelo o que você chamou de "vício". Ademais, registre-se que a base desta dependência foi apontada por Freud em sua segunda tópica, por exemplo, no livro "Além do princípio do prazer". Nele, o pai da psicanálise mostrou como a "compulsão à repetição' vertebra nossas pulsões (de vida e de morte). Assim, após o gozo via pornografia o dependente quer uma vez mais experienciar aquela sensação prazeroza, lançando-se em um círculo tóxico e infindável, mas também paralisante. Sugiro que você procure o quanto antes a psicanálise para reorientar seus desejos e ligar-se ou religar-se a objetos que te possibilitem uma vida realmente plena.
Pode começar com psicoterapia de orientação psicanalítica, junto ao profissional, provavelmente em mais ou menos 3 sessões ele irá te passar uma indicação terapêutica para te nortear no restante do tratamento.
Abraço e fico a disposição
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Busque psicoterapia e atendimento médico com suporte medicamentoso, isso é o indicação protocolar para o atendimento.
O vício de pornografia e masturbação é uma questão cada vez mais comum e pode ser muito difícil de superar. Ele pode afetar a vida sexual, relacionamentos, trabalho e saúde mental.

Uma estratégia para lidar com o vício em pornografia e masturbação é trabalhar com um terapeuta especializado em adição sexual. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma eficaz de tratamento para adição sexual. A TCC pode ajudá-lo a identificar e mudar os pensamentos e comportamentos que estão levando ao uso excessivo de pornografia e masturbação.

Além disso, existem diversas ferramentas tecnológicas que podem ajudar no tratamento de vício em pornografia e masturbação, como softwares de bloqueio de conteúdo impróprio, aplicativos de rastreamento de uso e grupos de apoio on-line.

Há também estudos recentes que sugerem que a Mindfulness (atenção plena) pode ser eficaz para tratar o vício em pornografia e masturbação. Um estudo de 2019 publicado na revista "Behavioural Sciences" mostrou que a prática de Mindfulness pode ajudar a reduzir o uso compulsivo de pornografia e masturbação.

É importante lembrar que o tratamento é diferente para cada pessoa e é importante encontrar o que funciona melhor para você, é importante buscar ajuda de profissionais de saúde mental para ajudá-lo a encontrar as melhores estratégias para lidar com seu vício.
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Olá,

você inicia a frase afirmando um sofrimento relacionado a pornografia e a masturbação. O vício realmente é algo extremamente delicado e gerador de dependências dolorosas, além de transitar entre os extremos, os quais são sempre causas de desequilíbrios no bem estar do indivíduo. Recomendo procurar uma análise pessoal, para buscar as causas desse excesso que tem te proporcionado uma certa angústia.
Buscar ajuda de analise vai te direcionar a encontrar a raiz desse sofrimento. Principalmente porque já declara ser pra você um sofrimento, isto já é um passo pra fora dessa repetição que parece querer que pare.
Entendo que você está enfrentando um desafio pessoal com o vício em pornografia e masturbação, e quero enfatizar que você não está sozinho nessa situação. Muitas pessoas passam por dificuldades semelhantes, e é importante buscar apoio para superar esse vício. Aqui estão algumas etapas que você pode considerar:
Reconhecimento e aceitação: O primeiro passo é reconhecer e aceitar que você tem um problema com o vício em pornografia e masturbação. Isso é fundamental para iniciar o processo de recuperação.
Busque ajuda profissional: Considerar a orientação de um terapeuta, psicólogo ou terapeuta sexual é uma decisão importante. Um profissional especializado pode ajudá-lo a entender as causas subjacentes do vício, desenvolver estratégias de enfrentamento e estabelecer metas para a recuperação.
Autoconhecimento: Tente entender o que desencadeia seus impulsos para consumir pornografia e se masturbar. Isso pode envolver questões emocionais, estresse, tédio, solidão ou outros fatores. Quanto mais você compreender esses gatilhos, mais eficazmente poderá lidar com eles.
Estabeleça metas: Defina metas realistas para reduzir ou eliminar o comportamento viciante. Isso pode incluir a criação de um plano para limitar o acesso à pornografia, como bloqueadores de conteúdo ou manter-se ocupado com atividades alternativas.
Envolva-se em atividades saudáveis: Substitua o tempo gasto com pornografia e masturbação por atividades saudáveis e significativas. Exercício físico, hobbies, meditação e interações sociais podem ajudar a preencher seu tempo e promover uma sensação de bem-estar.
Estabeleça um sistema de apoio: Compartilhe sua jornada com amigos de confiança ou familiares que possam apoiá-lo. A partilha de sua luta com pessoas próximas pode ser reconfortante e encorajadora.
Tenha paciência consigo mesmo: A recuperação de um vício pode ser um processo desafiador e demorado. É importante lembrar que recaídas podem ocorrer, mas isso não significa que você falhou. Aprenda com essas experiências e siga em frente.
Lembre-se de que buscar ajuda é um passo corajoso e saudável em direção à recuperação. Você merece uma vida feliz e saudável, e superar o vício em pornografia e masturbação é possível com o apoio certo. Não hesite em procurar um profissional para obter orientação adicional e apoio durante esse processo. Estou aqui para apoiá-lo em sua jornada de recuperação.
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Terapia. Procure uma boa terapia para tratar essa e qq outra “questão” relacionada que te traz sofrimento.
Vai te ajudar.
Abs
Elisangela
Depende.
Pornografia e masturbação são vícios? Primeiro, é necessário entender o motivo de essas práticas terem se tornado um vício para você.

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