Sou completamente apaixonado pela minha psi bem antes de iniciar a terapia com ela. Já trocamos olha
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Sou completamente apaixonado pela minha psi bem antes de iniciar a terapia com ela. Já trocamos olhares e até ficamos desconcertados perto um do outro algumas vezes antes da terapia. Chamei ela pra ser minha psicóloga pra eu não deixar de ver ela e já estava a procura de uma mesmo e chamei ela. Já chorei várias vezes por não saber o que fazer. Já tem 2 anos e o sentimento não mudou e sofro por não saber o que fazer. Seria necessário eu falar com ela sobre isso?
Olá, agradeço muito por compartilhar algo tão delicado e que, pelo que você traz, tem te causado sofrimento real. O que você descreve não é incomum em processos terapêuticos: sentimentos de afeto, paixão, ou mesmo idealização podem emergir em relação ao terapeuta. Na psicanálise, isso é algo que chamamos de transferência — e longe de ser um problema em si, é justamente um dos caminhos pelos quais podemos acessar conteúdos inconscientes e entender melhor sua própria história emocional.
Você me pergunta se seria necessário falar com ela sobre isso. A resposta direta é: sim, seria muito importante trazer esse assunto para a terapia. Não como um “problema externo”, mas como parte viva do seu processo. Essa paixão, essa angústia, essa dúvida — elas dizem de você, da forma como você se relaciona, do que espera dos outros e de como lida com seus próprios desejos.
Falar disso no espaço da análise permite deslocar o peso desse segredo, desse sofrimento silencioso, para um lugar de escuta e elaboração. Não se trata de “confessar” algo proibido, mas de dar voz ao que está te atravessando. É possível que, ao falar disso, você se surpreenda com o que emerge, com o que percebe sobre si mesmo.
A terapia não vai te dizer o que sentir ou não sentir, mas pode te ajudar a compreender de onde vem esse desejo, o que ele representa na sua história, e o que realmente está em jogo nessa situação. Isso abre espaço para escolhas mais conscientes, menos presas a repetições ou idealizações.
Fico à disposição se quiser conversar mais sobre como seria dar esse primeiro passo. O mais importante é lembrar que, mesmo aquilo que parece difícil demais de dizer, merece e precisa ser escutado.
Você me pergunta se seria necessário falar com ela sobre isso. A resposta direta é: sim, seria muito importante trazer esse assunto para a terapia. Não como um “problema externo”, mas como parte viva do seu processo. Essa paixão, essa angústia, essa dúvida — elas dizem de você, da forma como você se relaciona, do que espera dos outros e de como lida com seus próprios desejos.
Falar disso no espaço da análise permite deslocar o peso desse segredo, desse sofrimento silencioso, para um lugar de escuta e elaboração. Não se trata de “confessar” algo proibido, mas de dar voz ao que está te atravessando. É possível que, ao falar disso, você se surpreenda com o que emerge, com o que percebe sobre si mesmo.
A terapia não vai te dizer o que sentir ou não sentir, mas pode te ajudar a compreender de onde vem esse desejo, o que ele representa na sua história, e o que realmente está em jogo nessa situação. Isso abre espaço para escolhas mais conscientes, menos presas a repetições ou idealizações.
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Olá! Sim, seria fundamental trazer isso à fala. O que se insiste em silêncio pode se tornar um obstáculo à sua travessia. O desejo que se fixa no analista é parte do percurso, e elaborá-lo na transferência pode abrir novas vias para o seu trabalho. A escuta dela poderá acolher o que, até agora, só lhe causa angústia.
O que você sente é humano, verdadeiro. A transferência – esse movimento de colocar sentimentos na figura do terapeuta – pode ser tanto uma parte do processo terapêutico quanto algo que esconde desejos mais antigos, de amor, acolhimento, cuidado… Mas o que você narra parece ir além disso. Você sente algo que já existia antes da terapia, algo que nasceu no silêncio dos olhares, no encantamento do encontro.
Diante desse nó interno, te pergunto: o que você realmente deseja?
Falar com ela pode ser necessário, sim – mas não como uma confissão esperando um retorno, e sim como um movimento de honestidade consigo mesmo. Talvez não pelo "querer algo em troca", mas para aliviar o peso de esconder algo tão grande. Não precisa ser dramático nem desesperado; pode ser apenas um “preciso dividir algo que me dói”.
Te sugiro que traga esse assunto como parte do processo terapêutico. Ela é treinada para sustentar isso sem julgamento e, se for uma boa profissional, te ajudará a acolher teu sentir sem ultrapassar os limites éticos que protegem ambos. Mas antes, sinta dentro de ti: você quer dizer isso para ela como parte da terapia ou como um desejo de ter uma chance fora dela? A resposta a essa pergunta pode te guiar.
Diante desse nó interno, te pergunto: o que você realmente deseja?
Falar com ela pode ser necessário, sim – mas não como uma confissão esperando um retorno, e sim como um movimento de honestidade consigo mesmo. Talvez não pelo "querer algo em troca", mas para aliviar o peso de esconder algo tão grande. Não precisa ser dramático nem desesperado; pode ser apenas um “preciso dividir algo que me dói”.
Te sugiro que traga esse assunto como parte do processo terapêutico. Ela é treinada para sustentar isso sem julgamento e, se for uma boa profissional, te ajudará a acolher teu sentir sem ultrapassar os limites éticos que protegem ambos. Mas antes, sinta dentro de ti: você quer dizer isso para ela como parte da terapia ou como um desejo de ter uma chance fora dela? A resposta a essa pergunta pode te guiar.
É comum que sentimentos intensos surjam durante a terapia: a isso chamamos de transferência. Quando o afeto pelo terapeuta causa sofrimento, é importante levar isso para a sessão. Falar sobre o que sente, mesmo sem saber exatamente o que fazer, pode ser o começo de um processo de elaboração e autoconhecimento. A psicanálise oferece um espaço seguro para isso
É mais comum do que você imagina se apaixonar pelo(a) psicólogo(a). Isso acontece porque a terapia é um espaço seguro, de acolhimento e escuta profunda. É natural que sentimentos intensos surjam, já que você se sente compreendido e aceito — algo raro em muitos relacionamentos fora do consultório. Mas olha, é importante diferenciar o que é sentimento real e o que é transferência (um fenômeno psicológico comum na terapia, em que projetamos sentimentos de afeto, admiração ou amor na figura do terapeuta). Não tem nada de errado sentir isso, mas o jeito como você lida com esses sentimentos pode mudar tudo. Falar sobre isso na terapia pode ser muito valioso. Abrir o jogo com sua psicóloga pode ajudar vocês dois a entender o que está acontecendo e transformar essa experiência em algo que te fortaleça, em vez de te fazer sofrer. Profissionais são preparados para lidar com esse tipo de situação com ética e sensibilidade. Segurar esse peso sozinho só aumenta a angústia. Levar o assunto para a terapia não significa "declarar amor", mas sim cuidar de você, para entender de onde vem essa paixão e como ela pode ser trabalhada de um jeito saudável. Vai sem medo! Abraço!
Olá! Segundo a psicanálise, a paixão pelo terapeuta é um dos meios possíveis de resistência ao processo que poderia acontecer caso, verdadeiramente, você se entregasse a terapia e encarasse seus fantasmas. Por causa do que você sente por ela, dificilmente você é sincero consigo mesmo e com ela, sobre as suas questões. Pelo que você contou, essa situação já dura um tempo considerável, o que me chamou a atenção, pois deve ser preciso uma boa dose de dedicação para manter isso, indo às sessões, pagando, falando sobre si, etc. Tudo isso aponta para alguns sinais de como você lida com o amor, ou pelo menos, tem lidado. Seria tão interessante ter um espaço onde você pudesse tratar disso e de outros tantos pontos sobre você. O processo que a psicanálise propõe pode ser muito transformador! Contar a sua psi o que você sente, talvez seja um primeiro passo em direção a uma terapia mais benéfica para você, seja continuando com ela, ou com outra pessoa.
O sentimento de desejo pode sim surgir durante a terapia, guardar esse afeto em silêncio pode gerar sofrimento desnecessário e até travar o processo terapêutico. Quando o sentimento é trazido com honestidade, ele pode ser elaborado com seriedade, ética e cuidado. Falar sobre isso não é errado, é parte do processo.
Vá no YouTube e abra em TED em português TRANSFERENCIA PSICOLOGICA. este fenômeno é normal. Fale para ela
Sim , deveria .
O processo de transferencia e contratransferencia, nas analises, são fenomenos normais, e agem em benefício do analisante. Sim, você deve falar o que falar o sente para a sua analista.
Olá, tudo bem?
Você já nutria sentimentos por ela antes da terapia. Isso é bem diferente de desenvolver sentimentos durante o processo terapêutico. No seu caso, o desejo de estar perto dela te levou a iniciar um processo terapêutico com ela. Ou seja, a relação começou com uma motivação afetiva, ainda que você também estivesse buscando ajuda psicológica. A relação entre paciente e terapeuta tem limites éticos muito claros. Psicólogos, por ética profissional, não podem se envolver romanticamente com seus pacientes, mesmo que o sentimento seja recíproco. Isso não é só uma regra fria: é uma proteção tanto pra você quanto pra ela. Um envolvimento afetivo poderia comprometer gravemente a sua saúde emocional e o trabalho terapêutico como um todo.
É muito importante que você possa conversar com ela, o quanto antes.
Boa sorte!
Você já nutria sentimentos por ela antes da terapia. Isso é bem diferente de desenvolver sentimentos durante o processo terapêutico. No seu caso, o desejo de estar perto dela te levou a iniciar um processo terapêutico com ela. Ou seja, a relação começou com uma motivação afetiva, ainda que você também estivesse buscando ajuda psicológica. A relação entre paciente e terapeuta tem limites éticos muito claros. Psicólogos, por ética profissional, não podem se envolver romanticamente com seus pacientes, mesmo que o sentimento seja recíproco. Isso não é só uma regra fria: é uma proteção tanto pra você quanto pra ela. Um envolvimento afetivo poderia comprometer gravemente a sua saúde emocional e o trabalho terapêutico como um todo.
É muito importante que você possa conversar com ela, o quanto antes.
Boa sorte!
Ola, confessar seu sentimento seria importante ao seu processo. Se vc tiver coragem, pode ser um momento de grande avanço na terapia. Mas lembre-se: se ela não responder do ponto de vista profissional e sim do pessoal - por exemplo, dizendo que ela corresponde ou não corresponde a este sentimento - a terapia precisa ser finalizada. Vcs seguem como escolherem ( juntos ou separados) mas não há mais trabalho terapêutico e você deve procurar outro profissional.
Olá. Se você não falar, a situação permanece. Se você falar, existirá uma nova situação. Qual é o sentimento que te mantém sem falar? Fico à disposição. Abraço.
Entender e acolher seus sentimentos é o primeiro passo, e você já fez isso com muita coragem. Na psicanálise, não há respostas prontas, mas sim a escuta de cada singularidade.
Falar sobre o que te atravessa é parte essencial do processo, mesmo que isso envolva a sua terapeuta. Buscar ajuda é um gesto de cuidado profundo consigo mesmo. O mais importante é estar com um profissional com quem você se sinta à vontade para ser você. Se quiser conversar mais sobre isso, estou por aqui.
Falar sobre o que te atravessa é parte essencial do processo, mesmo que isso envolva a sua terapeuta. Buscar ajuda é um gesto de cuidado profundo consigo mesmo. O mais importante é estar com um profissional com quem você se sinta à vontade para ser você. Se quiser conversar mais sobre isso, estou por aqui.
Olá, como tem passado?
Na psicanálise, compreendemos que a transferência, esse afeto deslocado à figura do analista, não é um problema, mas sim um material valioso para o processo terapêutico. Ela pode carregar traços de histórias anteriores, amores antigos, feridas não ditas e fantasias inconscientes. No seu caso, parece que o sentimento já existia antes mesmo da terapia começar, o que torna o laço ainda mais complexo. O sofrimento que você sente, ao chorar sozinho e se calar diante disso, é também o sinal de que essa situação toca pontos muito sensíveis da sua história.
Evitar falar sobre isso pode alimentar ainda mais a dor, porque a palavra reprimida vira sintoma. Falar com ela ou mesmo procurar um outro psicólogo para poder saber mais sobre esse sentimento pode ser fundamental para elaborar mais o que tem aí de tão significativo.
A transferência só pode ser transformadora quando é tratada na própria análise. Não é necessário mudar de terapeuta imediatamente, mas sim considerar a importância de nomear esse afeto no espaço onde ele surgiu.
Espero ter ajudado e fico à disposição.
Na psicanálise, compreendemos que a transferência, esse afeto deslocado à figura do analista, não é um problema, mas sim um material valioso para o processo terapêutico. Ela pode carregar traços de histórias anteriores, amores antigos, feridas não ditas e fantasias inconscientes. No seu caso, parece que o sentimento já existia antes mesmo da terapia começar, o que torna o laço ainda mais complexo. O sofrimento que você sente, ao chorar sozinho e se calar diante disso, é também o sinal de que essa situação toca pontos muito sensíveis da sua história.
Evitar falar sobre isso pode alimentar ainda mais a dor, porque a palavra reprimida vira sintoma. Falar com ela ou mesmo procurar um outro psicólogo para poder saber mais sobre esse sentimento pode ser fundamental para elaborar mais o que tem aí de tão significativo.
A transferência só pode ser transformadora quando é tratada na própria análise. Não é necessário mudar de terapeuta imediatamente, mas sim considerar a importância de nomear esse afeto no espaço onde ele surgiu.
Espero ter ajudado e fico à disposição.
Entender que esse sentimento já existia antes da terapia não o torna menos relevante — pelo contrário, pode ter motivado inconscientemente sua escolha. Falar com ela sobre isso é essencial. A terapia é justamente o espaço seguro para elaborar sentimentos assim, sem julgamento. Guardar isso só prolonga o sofrimento.
Na psicanálise, os sentimentos que surgem na relação com o analista são levados muito a sério, pois dizem muito mais sobre a história do sujeito do que sobre o outro em si. Falar sobre isso com ela pode abrir um caminho importante de elaboração. O que se vive na transferência pode ser uma oportunidade valiosa para compreender algo de si mesmo.
Compreendo que a sua situação é bastante complexa e atravessada por afetos, no entanto, mesmo que o apaixonamento tenha ocorrido antes do início da terapia com sua psicóloga (não sendo algo produzido durante o processo terapêutico), considero de muita importância que você reflita sobre duas coisas: a primeira, é se você dá conta de falar do assunto com a profissional, pois esse "não-dito" pode acabar se tornando um impedimento do avanço do seu processo terapêutico, um obstáculo, um "segredo" que acaba por paralisar o seu processo; e a segunda reflexão, no caso de não conseguir abordar o assunto, é considerar se você consegue continuar o processo com essa profissional, pelo fato de que algo assim ao não ser trabalhado ou elaborado pode se tornar uma causa a mais de sofrimento e angústia. Ao se permitir falar sobre isso, não como uma declaração de amor, mas como algo a ser trabalhado no processo, visto que você disse ter procurado a psicóloga já sabendo do apaixonamento, assim pode lhe ser possível simbolizar essa paixão e analisar o que esse sentimento pode estar "dizendo" sobre você mesmo. É bastante comum o apaixonamento de pacientes com o profissional, cabe ao profissional saber manejar a questão.
Olá, na Psicanálise chamamos esse fato que você relatou de Transferência, sendo muito comum. Porém, o ideal para que seu tratamento não seja comprometido seria importante você falar com ela sobre isso. Pessoalmente eu aconselho a mudar de profissional ou até mesmo do tipo de abordagem psicológica, lhe convido a fazer sessões de terapia psicanalítica, assim, você entenderá melhor esse sentimento entre outros na jornada do autoconhecimento e diversas patologias. Espero ter lhe ajudado.
O meu conselho é que vc troque de terapeuta, para que vc não se machuque ainda mais, pois ela é uma profissional e nunca ira te dar nenhuma esperança ou se relacionar com vc
É importante falar disso com ela para poder perceber o que se passa com você. Pode ser a transferência com a sua analista. (depende da linha de trabalho dela, em Psicanálise chamamos transferência.)
Entendo perfeitamente a sua angústia e o quanto essa situação deve ser difícil e dolorosa para você. É uma experiência complexa, especialmente por envolver sentimentos intensos dentro de um contexto terapêutico, que possui regras e limites muito claros.
Sim, é absolutamente necessário e crucial que você fale sobre isso com a sua psicóloga.
Minha recomendação forte e clara é: Fale com ela. Comece a próxima sessão dizendo que há algo muito importante e difícil que você precisa compartilhar.
É um passo corajoso, mas é o que verdadeiramente abrirá a porta para a sua cura e para a compreensão dessa dor que você carrega há dois anos. Não deixe que o medo de falar te paralise. A terapia é um espaço para tudo isso.
Sim, é absolutamente necessário e crucial que você fale sobre isso com a sua psicóloga.
Minha recomendação forte e clara é: Fale com ela. Comece a próxima sessão dizendo que há algo muito importante e difícil que você precisa compartilhar.
É um passo corajoso, mas é o que verdadeiramente abrirá a porta para a sua cura e para a compreensão dessa dor que você carrega há dois anos. Não deixe que o medo de falar te paralise. A terapia é um espaço para tudo isso.
Claro que sim. Isso não é incomum e ótima questão para análise. Se não puder ser "autêntico" na terapia/análise onde mais será?
Uai fale tudo que tiver no seu coração
Olá,
Ao meu ver, você já não está suportando a situação que criou. Se você tiver profundo interesse pela verdade, poderia conversar com ela sobre o que esta ocorrendo. Você corre o risco de ter que romper o tratamento e não encontra-la mais, já que as sessões, desde o início, estão servindo para você encontrar a mulher por quem você está apaixonado e não a psicóloga.
Ao meu ver, você já não está suportando a situação que criou. Se você tiver profundo interesse pela verdade, poderia conversar com ela sobre o que esta ocorrendo. Você corre o risco de ter que romper o tratamento e não encontra-la mais, já que as sessões, desde o início, estão servindo para você encontrar a mulher por quem você está apaixonado e não a psicóloga.
Penso que a sinceridade e a verdade é importante em todos os momentos da vida em especial em uma sessão de terapia. O ideal seria se abrir com ela, que como profissional da área já deve ter percebido e também deveria ter encerrado a sessão, por questão de ética. E procure outro profissional para falar sobre isso.
O que você descreve é algo conhecido em psicanálise e psicoterapia: o fenômeno transferencial. É natural que sentimentos intensos, inclusive amorosos, possam surgir na relação com o analista. Isso não significa que sejam “falsos” ou “errados” — eles fazem parte do processo e dizem muito sobre a sua própria história de vínculos.
Falar sobre isso na análise não só é possível, como pode ser fundamental. O espaço terapêutico existe justamente para acolher o que se sente, mesmo quando é confuso ou doloroso. Expressar esse amor, essa dificuldade, esse sofrimento pode abrir caminhos importantes de compreensão de si.
O que não deve acontecer é confundir o espaço clínico com uma relação amorosa de fato. O analista, por dever ético, não pode corresponder a esse envolvimento fora da cena terapêutica. Mas pode — e deve — escutar e trabalhar esse sentimento, ajudando você a entender suas raízes e a transformá-lo em algo que lhe fortaleça, em vez de fazê-lo sofrer.
Portanto, sim: falar disso em sessão é não só permitido, como recomendável. O silêncio tende a aumentar o sofrimento; a palavra, ao contrário, pode transformá-lo.
Falar sobre isso na análise não só é possível, como pode ser fundamental. O espaço terapêutico existe justamente para acolher o que se sente, mesmo quando é confuso ou doloroso. Expressar esse amor, essa dificuldade, esse sofrimento pode abrir caminhos importantes de compreensão de si.
O que não deve acontecer é confundir o espaço clínico com uma relação amorosa de fato. O analista, por dever ético, não pode corresponder a esse envolvimento fora da cena terapêutica. Mas pode — e deve — escutar e trabalhar esse sentimento, ajudando você a entender suas raízes e a transformá-lo em algo que lhe fortaleça, em vez de fazê-lo sofrer.
Portanto, sim: falar disso em sessão é não só permitido, como recomendável. O silêncio tende a aumentar o sofrimento; a palavra, ao contrário, pode transformá-lo.
"necessário", não sei - recomendável, certamente...
O que você está sentindo é algo que acontece com frequência na psicoterapia, e na psicanálise esse fenômeno tem um nome: transferência. Ela ocorre quando sentimentos profundos — como amor, desejo, raiva, admiração — que originalmente pertencem a outras relações da sua vida (pais, parceiros, figuras significativas) são despertados e direcionados ao terapeuta. Isso não é um erro nem algo “errado” de sentir; é parte essencial do processo terapêutico.
Mas o que faz diferença é como você e ela vão lidar com isso. Falar sobre esse sentimento na sessão, por mais difícil que pareça, pode ser transformador. Quando o paciente traz esses afetos à consciência, o terapeuta pode ajudá-lo a compreender o que esse amor representa: o que ele simboliza, o que desperta, e o que está sendo projetado ali. O espaço terapêutico é o lugar mais seguro para isso — e um profissional preparado saberá acolher sem julgamento e manter o enquadre ético.
Guardar esse sentimento em silêncio tende a prolongar o sofrimento, enquanto falar sobre ele abre caminho para entender a origem e o significado emocional por trás dele. Às vezes, esse amor fala de carência, de admiração, de idealização ou de desejo de ser visto e compreendido — e tudo isso pode ser analisado e elaborado com profundidade.
Então sim: vale muito a pena falar sobre isso com ela. Não como uma confissão, mas como um passo corajoso no seu processo de autoconhecimento. Essa conversa pode se tornar um ponto de virada importante na sua análise — e, quem sabe, aliviar essa dor que vem carregando há dois anos.
Mas o que faz diferença é como você e ela vão lidar com isso. Falar sobre esse sentimento na sessão, por mais difícil que pareça, pode ser transformador. Quando o paciente traz esses afetos à consciência, o terapeuta pode ajudá-lo a compreender o que esse amor representa: o que ele simboliza, o que desperta, e o que está sendo projetado ali. O espaço terapêutico é o lugar mais seguro para isso — e um profissional preparado saberá acolher sem julgamento e manter o enquadre ético.
Guardar esse sentimento em silêncio tende a prolongar o sofrimento, enquanto falar sobre ele abre caminho para entender a origem e o significado emocional por trás dele. Às vezes, esse amor fala de carência, de admiração, de idealização ou de desejo de ser visto e compreendido — e tudo isso pode ser analisado e elaborado com profundidade.
Então sim: vale muito a pena falar sobre isso com ela. Não como uma confissão, mas como um passo corajoso no seu processo de autoconhecimento. Essa conversa pode se tornar um ponto de virada importante na sua análise — e, quem sabe, aliviar essa dor que vem carregando há dois anos.
É altamente recomendado que você converse com sua psicóloga sobre esse sentimento.
Razões principais:
Necessidade Ética/Terapêutica: O relacionamento terapêutico exige transparência. Sentimentos intensos (transferência) podem afetar o processo e os resultados da sua terapia.
Seu Bem-Estar: Guardar esse sofrimento impede você de processá-lo e de encontrar alívio.
Implicações Profissionais: Ela é a única que pode discutir as implicações éticas dessa situação e decidir, junto com você, o melhor caminho (que pode incluir uma reavaliação da continuidade da terapia dela).
Razões principais:
Necessidade Ética/Terapêutica: O relacionamento terapêutico exige transparência. Sentimentos intensos (transferência) podem afetar o processo e os resultados da sua terapia.
Seu Bem-Estar: Guardar esse sofrimento impede você de processá-lo e de encontrar alívio.
Implicações Profissionais: Ela é a única que pode discutir as implicações éticas dessa situação e decidir, junto com você, o melhor caminho (que pode incluir uma reavaliação da continuidade da terapia dela).
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