Tenho 16 anos e me descobri trans recentemente, tenho pais muito LGBTfóbicos e uma família que não m

21 respostas
Tenho 16 anos e me descobri trans recentemente, tenho pais muito LGBTfóbicos e uma família que não me apoia, estou sofrendo de Disforia de Gênero frequentemente, o que posso fazer?
 Wallace de Sá
Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá, sinto muito que esteja passando por isso. De início sugiro que você faça acompanhamento com psicólogo para que possa lidar melhor com essas questões angustiantes. Sofrer preconceitos, principalmente de quem esperamos apoio, pode trazer grandes sofrimentos. Além disso, a terapia pode auxiliar com a disforia e ajudar a se estabelecer individualmente perante o mundo através do autoconhecimento. Caso não consiga realizar sessões particulares, pode entrar em contato com ONGs que fornecem estruturas próprias para dar suporte a pessoas LGBTs.

Tire todas as dúvidas durante a consulta online

Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.

Mostrar especialistas Como funciona?
Olá, é uma situação muito difícil e cheia de desafios. Mas, não existe receita para lidar com tais dificuldades e cada situação precisa ser olhada de forma particular e cuidadosa. Para isso, o mais indicado é buscar por um acompanhamento terapêutico para olhar o contexto, conhecer as suas necessidades e formas de lidar com tudo isso.
 Stefano Caberlon
Psicólogo
Porto Alegre
Agende uma consulta e discuta essas questões com um Psicólogo. Ele saberá te auxiliar.
Olá, bom dia! Primeiro, sinto muito por tudo isso que está passando! Segundo, você é menor de idade, então, até para você fazer uma terapia, o que também indico muito, você vai precisar da autorização dos seus pais. Então, sugiro que você tente buscar algum adulto de sua referência, em quem você confie, que possa te ajudar com essas questões de buscar tratamento, seja particular ou pelo SUS, seja de psicoterapia e saúde mental, ou de terapia hormonal, cirurgias, enfim. Caso você não tenha nenhum adulto, busque ajuda da escola e do Conselho Tutelar. Espero que você consiga uma ajuda e consiga melhorar. Se seus pais nunca te aceitarem, realmente é uma situação muito difícil, então veja se vale à pena para você manter essa relação com eles, se te faz bem ou se te prejudica. Sei que você é muito novo(a) ainda, mas com o tempo, você pode trabalhar até em terapia, caso faça, a se aceitar e se amar do jeito que você é. Boa sorte!
Te convidamos para uma consulta: Psicoterapia online - R$ 165
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
 Dínerson Fiuza
Psicólogo, Sexólogo
São Paulo
A primeira coisa que vc deve fazer é procurar um terapeuta sexual para que ele possa te ouvir e te entender
 Stephanie Von Wurmb Helrighel
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá, boa tarde
você precisa urgentemente de um espaço de fala, parece que tais questões estão confusas até mesmo para você e vivendo em um ambiente fechado para tais assuntos faz-se necessário que encontres um espaço próprio para trabalhar tudo isso em você visando qualidade de vida e autoconhecimento. Estou a disposição. Abraço!
Te convidamos para uma consulta: Primeira consulta psicanálise - R$ 200
Você pode reservar uma consulta através do site Doctoralia, clicando no botão agendar consulta.
 Marcela Valle
Psicólogo, Psicanalista
Belo Horizonte
Olá, boa tarde. Realmente na nossa sociedade e, principalmente, em pessoas mais velhas ainda há ainda preconceito em relação a comunidade LGBTQIA+. Mas, é possível você falar sobre suas questões de gênero e seu sofrimento em relação à esses preconceitos no processo terapêutico. As questões referentes à sexualidade são confusas mesmo, mas com acompanhamento de uma psicóloga é possível lidar com esse sofrimento em relação ao outro, compreender melhor acerca do gênero e sexualidade e encontrar a melhor forma de lidar com essas questões. Espero ter ajudado, estou à disposição. ;)
Dr. Thiago Dantas
Psicólogo
Aracaju
Olá, primeiro gostaria de me solidarizar com o seu sofrimento. Em segundo lugar, gostaria de dizer que o sofrimento faz parte da condição humana e que a terapia é uma oportunidade de entendê-lo e ressignificá-lo. Assim, a palavra que eu deixo para você é: procure um profissional psicólogo. Em terceiro lugar, talvez a informação mais útil de todas, é que existem plataformas de atendimento social para públicos vulneráveis de maneira remota. Um abraço forte e espero ter ajudado!
Olá, sinto muito que esteja enfrentando essa situação. É extremamente importante que você faça psicoterapia no intuito de compreender o seu processo e fortalecer a partir dele. Boa sorte! Fique bem.
 Carla Hofstetter
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Boa noite! É muito importante que você possa falar sobre isso, que não fique isolado dentro do próprio problema. Não deve ser fácil o que você está passando, em relação a seus pais. Quanto ao termo disforia de gênero, diria para não se preocupar com esses nomes, inclusive esse termo em específico parece dizer que há algo errado. Você é você, com as inúmeras possibilidades que isso implica, e lembre-se que quem vive a sua vida é você (não que isso seja fácil). Sugiro ler a crônica da Clarice Lispector: "Ser quem eu sou." Se não encontrar te passo por mensagem. Um abraço e espero que fique bem!
 Leonardo Hermes
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá, primeiramente recomendaria que possas estar em acompanhamento psicológico para melhor lidar com essa sua frustração referente a sua rede familiar. O profissional poderá lhe auxiliar a construir uma melhor autonomia e capacidade de adaptatividade frente a essa situação, onde o sentimento de rejeição pode estar sendo frequente, e assim, ir construindo também um enredo se assim fizer necessário para que fortaleça aos poucos o vínculo com os membros familiares, caracterizando uma narrativa de afeto ou possibilidades de descobertas no processo de terapia.
 Dirk Albrecht Dieter Belau
Psicanalista
São Paulo
Procure contatos com pessoas sérias que conhecem o problema. Na sua idade deve ser difícil, pois imagino que você não se pode mexer livremente na cidade. Talvez a internet ajude. A sua tarefa é construir uma vida satisfatória apesar da cultura geral por enquanto estar oposta às suas necessidades. É uma tarefa exigente, mas parece que é possível. Muit@s o fizeram. Se você é trans para o feminino, aconselho sobretudo evitar o ambiente da prostituição pois ele leva às drogas. Precisa-se abrir mão do efeito identitário positivo que este ambiente providencia, para evitar o desastre da exclusão social. Procure racionalizar o seu sentimento de revolta (reflexo do desespero) e procure um caminho sem humilhação. É possível ser trans e sério. Psicoterapia ajudaria bastante para você se fortalecer internamente.
 Ana Júlia Gonçalves Luizon
Psicólogo
Brasília
Olá! seria importante fazer um acompanhamento psicológico no momento, pra te auxiliar a entender as mudanças que vêm passando e como lidar com os desafios atrelados. Se seus pais não te apoiam agora, talvez seja difícil começar uma psicoterapia que dependa do suporte deles. Indico procurar ajuda no Sistema de Saúde, num CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), por exemplo. Dependendo da unidade, pode haver psicoterapias em grupo para adolescentes e pessoas lgbtqiapn+, que iriam te auxiliar tanto para se identificar com pessoas que estão passando por uma situação semelhante e criar uma rede de apoio, quanto para construir formas de enfrentar dificuldades. Por vezes esses grupos existem também na modalidade de atendimento em Clínicas-Escola (por psicoterapeutas em formação, em universidades). De qualquer forma, procure ajuda! Boa sorte.
Olá, entendo o quanto é desafiador para você lidar com essa situação em um ambiente que não recebe apoio. Encontrar um terapeuta especializado em questões de identidade de gênero pode ser extremamente útil. Existem serviços de terapia online que garante a você a confidencialidade e podem ser mais acessíveis. Alguns oferecem suporte específico para pessoas trans.

Se você se sentir inseguro (a) em sua casa devido à LGBTfobia, é importante ter um plano de segurança. Isso pode incluir saber onde pode ir se precisar de um lugar seguro, como a casa de um amigo confiável ou um centro de apoio comunitário.

Se decidir falar com seus pais sobre sua identidade de gênero no futuro, considere fazer isso com o apoio de um terapeuta (psicólogo) ou um mediador. Prepare-se com informações e recursos para ajudar a educá-los. Reconheça que levará tempo para que eles possam compreender e aceitar sua identidade. Continue fortalecendo sua própria rede de apoio enquanto isso.
 Patrícia Sardinha
Psicólogo, Psicanalista
Goiânia
Procure um atendimento psicoterápico e cerque-se de uma rede de apoio de sua confiança! Não que isso seja uma resposta mas é importante ter amparo durante seu caminho. Um grande abraço!
 Laura Magalhães Terena
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá, pelo que você relatou desse momento de vida, estar em um ambiente que rejeita quem você é pode ser extremamente doloroso e solitário.

A experiência de disforia de gênero que mencionou pode ser um momento desafiador, mas também pode ser um ponto de partida para um caminho de autodescoberta e afirmação. Embora o apoio familiar faça falta, é importante lembrar que você pode encontrar espaços onde sua identidade será respeitada e valorizada.

Um espaço de escuta, como a psicanálise, pode ajudar muito nesse momento. Poder falar sobre o que você sente, suas angústias e desejos, sem julgamentos, é um passo importante para construir um lugar mais seguro e autêntico para si mesmo(a). Também pode ser útil buscar uma rede de apoio: existem grupos e comunidades, tanto presenciais quanto online, voltados para pessoas trans que podem oferecer acolhimento e compreensão. Trocar experiências com pessoas que passaram por situações semelhantes pode ajudar a aliviar o sentimento de isolamento.
Busque ajuda psicológica para lhe auxilia na compreensão de todo esse contexto e se fortalecer diante do enfrentamento que tem passado.
 Vinícius Eduardo Martino Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Olá! Lidar com a disforia de gênero em um contexto de falta de apoio pode ser extremamente desafiador e doloroso. O primeiro passo é reconhecer a sua identidade e buscar apoio de pessoas que compreendam o que você está passando, seja em grupos online de apoio, profissionais especializados ou até mesmo amigos de confiança. Entender suas necessidades emocionais e como lidar com a disforia de gênero é fundamental, e a psicanálise pode ajudar a explorar essas questões profundamente. Embora seus pais e familiares possam não oferecer apoio neste momento, é importante buscar alternativas que te proporcionem acolhimento e aceitação. Podemos marcar uma sessão para conversar sobre esse momento difícil e encontrar formas de lidar com os sentimentos e angústias que surgem. Um abraço, Vinícius.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Antes de tudo, quero reconhecer a coragem em colocar isso em palavras. Viver um processo tão profundo de descoberta em um ambiente que não oferece acolhimento é algo que realmente exige muito da gente. E sentir a disforia de gênero com frequência, nesse contexto, pode intensificar ainda mais o sofrimento — como se a própria identidade estivesse lutando para respirar em um espaço que não a reconhece.

É importante lembrar que a disforia de gênero não é “frescura” ou algo que se resolve com força de vontade. Ela tem base neurobiológica, envolvendo áreas do cérebro que participam da construção da identidade, da percepção corporal e do senso de pertencimento. Quando há um desalinhamento entre a identidade de gênero e o corpo — ou entre o que se é e o que o ambiente insiste em negar — o sistema de estresse do corpo pode entrar em estado de alerta constante. E isso pode se refletir em angústia, ansiedade, tristeza profunda e até sensação de estar desconectado de si mesmo.

Diante disso, talvez algumas perguntas possam te ajudar a construir pequenos pontos de apoio nesse momento: há alguém, mesmo que fora da família, com quem você possa conversar com segurança? Você já conseguiu se expressar livremente em algum espaço, ainda que virtual? O que tem te ajudado a suportar os dias mais difíceis até aqui? Que partes de você continuam vivas, apesar de todo esse peso?

É fundamental lembrar que você tem direito a ser respeitado(a) na sua identidade — inclusive por lei — e que buscar ajuda não é sinal de fraqueza, mas de maturidade emocional. Como você tem 16 anos, situações assim exigem um cuidado ainda maior. Se estiver em risco ou se o ambiente se tornar hostil a ponto de afetar sua integridade, o ideal é procurar um adulto de confiança (como um professor, conselheiro escolar ou outro familiar menos fechado) e, se necessário, buscar apoio em canais como o Disque 100 ou o CVV, que podem te orientar com segurança.

A psicoterapia pode ser um espaço potente para você se fortalecer internamente, entender o que sente, acolher suas emoções e ir construindo estratégias reais para lidar com tudo isso. Ainda que o mundo ao redor pareça apertado demais agora, seu processo de afirmação não depende da validação dos outros — ele é, antes de tudo, um gesto de amor próprio. E por mais difícil que seja, a sua identidade não é um erro: é um caminho que merece ser vivido com dignidade.

Caso precise, estou à disposição.
Boa noite,
Você não está só , merece respeito, apoio e segurança.
Procure redes de apoio: ex: Casa1 em são Paulo, mas faz atendimentos on line, ABGLT( Associação Brasileira de Gays, Lesbicas e Trans), procure apoio psicológico especializado CAPS atendem adolescentes gratuitamente. Tem plataformas como Q+Me, fóruns seguros e grupos de apoio que podem ser fontes de acolhimento.
A disforia de gênero é um sofrimento real e merece atenção e acolhimento. Se a família não apoia, buscar grupos de apoio, psicoterapia especializada e redes seguras pode ajudar a enfrentar esse momento

Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!

  • A sua pergunta será publicada de forma anônima.
  • Faça uma pergunta de saúde clara, objetiva seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um profissional de saúde específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico/especialista ou provedor de saúde da sua região.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos, nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito curto. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos profissionais que podem responder sua dúvida
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.