Tenho transtorno bipolar, preciso tomar remédios para a vida toda ou tem cura?

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Tenho transtorno bipolar, preciso tomar remédios para a vida toda ou tem cura?
O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB), assim como boa parte das doenças psiquiátricas, caracteriza-se, hoje, como crônico. Dessa forma, pode-se pensar em medidas terapêuticas que ajudarão na remissão dos sintomas e maior estabilidade do humor, mas não em cura do transtorno.
Neste contexto, a medicação exerce papel fundamental, sendo pano de fundo para outras abordagens; caso da psicoterapia. Esta última, por sua vez, pode ter diferentes contornos, indo desde um enfoque psicoeducativo, ajudando o indivíduo entender os sintomas e seus desdobramentos, até uma compreensão de como o mesmo se relaciona com o ambiente, auxiliando, então, na melhora da qualidade de vida e atuando como fator protetivo para a saúde mental.
Ao passo que os sintomas forem estabilizados e, portanto, ocorra diminuição ou ausência de crises, pode haver redução do medicamento, conforme compreensão médica do caso e da gravidade pregressa dos sintomas/criss.

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Concordo com a psicóloga Marina e o psiquiatra Hugo Leonardo. Os quadros tidos até o momento, como crônicos, necessitam sim de medicação, que sempre deverá ser muito bem supervisionada pelo médico; especialmente no início do tratamento, é necessária a observação da dosagem do medicamento, para que se promova o início de modificação do quadro, e maior conforto do paciente. Porem,como a maioria dos quadros de saúde mental, os remédios são necessários mas não absolutos. A psicoterapia deve ser encarada como ferramenta adicional indispensável ao tratamento, principalmente a de abordagem cognitivo comportamental, que oferece ao paciente as orientações para que seus sintomas, sejam explicados e cheguem ao nível cognitivo, podendo assim ser melhor administrados pelo paciente, com orientação do psicoterapeuta.
Também concordo com a opinião dos especialistas acima, e acrescento a importância de buscar ajuda terapêutica para os familiares e cuidadores das pessoas diagnosticadas com o Trastorno do Humor Bipolar afim de desenvolver recursos para lidar com a instabilidade de humor, pois os familiares e ou cuidadores ha um sofrimento pelo enfrentamento junto ao paciente com TBH.

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