Todos os psicólogos focam em acontecimentos da infância na psicoterapia?

21 respostas
Todos os psicólogos focam em acontecimentos da infância na psicoterapia?
 Raquel Santos Sampaio
Psicólogo
Nova Iguaçu
Boa tarde, o foco é nos acontecimentos atuais, auxiliando a encontrar um mecanismo individual de superação para cada situação. A infância é importante pois é o inicio da história de todo ser humano, trazemos sentimentos, traumas, que podem estar impactando atualmente, não é o foco mas seu histórico, que precisa ser analisado, não necessariamente como uma entrevista, mas os pontos vão sendo ligados a cada sessão na medida que for surgindo a demanda. Espero poder ter ajudado.

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 Gustavo Moraes
Psicólogo, Psicanalista
Jacareí
Olá! O bom seria se todos pudessem fazer terapia já na infância, talvez levariam uma vida adulta bem diferente. Um dos papeis importantes dentro das terapias e conhecer o histórico familiar, social, cultural e genético do sujeito. Visto isso, é fundamental entender o funcionamento do sujeito desde a infância, pois somos governados por rastros da infância. Sigmund Freud diz a criança descortina variados sentimentos como tristeza, solidão, amor, raiva, desejos destrutivos, vive conflitos e contradições, além de ser portadora de sexualidade. Muitos dos traumas vividos na vida adulta foram sofridos na infância, e é na terapia, onde você tem seu lugar de fala. Uma fala preparada para te acolher, Lacan diz que pois somos serem desejantes destinados a incompletude, e é isso que nos faz caminhar. Precisamos recordar, repetir para elaborarmos melhor nossa história de vida. Conheça-te, forte abraço!
 Tadeu Araújo
Psicólogo
Salvador
A psicologia tem diferentes abordagens, cada uma com suas teorias próprias e, portanto, com diferenças de olhar e de formas de intervir. Mas há algo em comum entre elas: tratar de cada caso de modo singular, único, particular e, portanto, é essa singularidade que deve orientar o manejo clínico que será dado no um a um. A infância é muito importante para todas elas, mas a história de vida, a forma como a pessoa se relaciona com o mundo que a circunda, fatos marcantes acontecidos na infância, mas também em outras fases do desenvolvimento, os modos com que cada um consegue lidar com as questões que lhe afetam, seus recursos, limites, possibilidades, as redes de apoio ou não, tudo isso conta bastante. De qualquer modo, particularmente para a psicanálise, a infância é considerada momento crucial na estruturação das subjetividades e, portanto, muitas vezes é imprescindível identificar como se deu o início dessa estruturação para poder compreender coisas que se apresentam na vida atual. Existe inclusive um saber bastante compartilhado e reconhecido a esse respeito: é preciso conhecer o passado, em outras palavras, a história, para melhor compreender e modificar o presente.
 Arthur Emilio Ceratti
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi! É um dos focos importantes sim. Como disse uma escritora: "A infância é o chão sobre o qual caminharemos o resto dos nossos dias." Penso que o disse com sabedoria. Porém, cada caso é um caso. E a queixa é atual. De modo que o foco na infância (ou em vivências passadas) não pode perder a relação com o presente, com o agora, pois é o único momento no qual podemos atuar, transformando, possivelmente, nossa postura diante dos incômodos e desafios que nos limitam e nos fazem sofrer.
 Natália Cangussu
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Não é que seja o ~foco~ mas a forma como você se relaciona hoje com a vida, emoções, pessoas, dores, acontecimentos, etc têm base na infância, onde você aprendeu tudo. Para ter mudanças no presente, não basta mudar daqui em diante, mas é preciso também "desbloquear" os emaranhados do passado para que suas mudanças sejam profundas.
Trabalhos profundos são minuciosos. Vale também você falar com seu psicólogo quais são suas expectativas em relação a terapia, o que você espera, sobre o que quer e não quer falar para que juntos vocês possam fazer esse trabalho.
 Gleiciane Bispo de Souza Alhagrassy
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá, nós nos formamos a partir de todos as questões que vivemos, ou seja, tudo isso vai influenciando nossa vida de forma positiva e negativa. Por isso, nós psicólogos e psicanalistas investigamos toda a história de vida do sujeito para poder investigar melhor a queixa. Isso não significa que o foco das sessões será a infância, mas que é importante entrar em contato com elas em algum momento de forma que isto seja positivo para o processo. O que acontece é que muitas vezes o passado é doloroso e o paciente não quer entrar em contato com tais questões, porém isto pode ser trazido com calma conforme o paciente se sentir confortável em falar. Espero ter respondido a sua questão. Fico à disposição !
 Stefano Caberlon
Psicólogo
Porto Alegre
Não todos, mas boa parte. Isso porque diversos aprendizados disfuncionais são provenientes dessa época. Mas muitas vezes é apenas um caráter investigativo, não que necessariamente vá se focar somente nisso. É preciso também estar conectado e atento ao presente, para que certas repetições não fiquem acontecendo.
Boa noite
Não necessariamente. O foco são as questões atuais. Espero ter lhe ajudado.
Dra. Andréa Christiano
Psicólogo
Bebedouro
Olá, sim é importante, pois faz parte de seu histórico de vida, seus esquemas e crenças, mas o foco é nos dias atuais, a cognitivo comportamental trabalha com reestruturação cognitiva e comportamental, sobre sua visão de você do mundo e do outro. Espero ter ajudado. Estou à disposição
Dra. Vanise Zimmer
Psicólogo, Psicanalista
São Paulo
Olá! Que ótima pergunta. Na verdade, a Psicoterapia ou Acompanhamento Psicológico busca promover uma vida emocional equilibrada e desenvolver junto com o cliente a habilidade de olhar para as diferentes etapas de vida e explorar as emoções associadas ao enfrentamento dos conflitos vividos em cada uma das fases da vida. A adolescência é fase adulta são tão importantes quanto a infância no processo terapêutico.
Mesmo que o processo aconteça com foco nos acontecimentos atuais, é preciso explorar cada fase da vida na busca de gerar mecanismos individuais de superação para cada situação traumática vivenciada, inclusive a infância, mas tambem na adolescência e na fase adulta. A história de vida do ser humano, deve ser explorada por completo para reviver sentimentos que podem ajudá-lo a superar as dificuldades atuais.
Converse com seu Psicoterapeuta sobre seu desejo de falar mais ou menos da infância. Ele poderá ajudá-lo a compreender a importância da infância no processo de cura e você tem autonomia para falar mais sobre o conteúdo que você deseja e que é importante para você!
Olá! Depende a abordagem, a linha da psicologia que o psicólogo atua. Na terapia cognitiva comportamental o foco é o momento presente, porém necessita verificar/investigar algumas questões na infância para obter alguma informação, histórico de vida, se houve aquisição de alguma crença/pensamento distorcido nessa fase, mas não ficará focado nessa fase do desenvolvimento.
 Eduardo Carvalho
Psicólogo
Rio de Janeiro
Oi. Na minha abordagem focamos no que te gera sofrimento no presente, no aqui agora. Venha participar de um programa de psicoterapia que dura entre 6-16 semanas. Nesse tempo iremos desenvolver uma relação terapêutica e alcançaremos objetivos amplos e com muito pé no chão. A psicoterapia na TCC (Terapia Cognitivo Comportamental), minha linha de estudo e trabalho é eficaz, comprovada cientificamente em mais de 80 % dos casos. Fico no aguardo de um contato, abs e espero ter ajudado mostrando que vc não é assim. Vc está assim!. abs e fique bem!
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 Fabrícia Vieira
Psicólogo
Uberlândia
Olá! Nem todos os psicólogos focam em acontecimentos da infância na terapia. Vai depender da abordagem que o terapeuta utiliza e do objetivo do trabalho psicoterapêutico. A Terapia Cognitiva Comportamental, por exemplo, é uma abordagem que trabalha com foco nos sintomas atuais que o paciente apresenta. Dependendo da fase do processo em que terapeuta e paciente se encontram, compreender o passado, olhar para o que aconteceu lá atrás, vai ajudar a entender o que pode ter dado origem aos sintomas atuais, mas pode ser que não se torne o foco do trabalho terapêutico.
 Dirk Albrecht Dieter Belau
Psicanalista
São Paulo
Olá, que pergunta aparentemente simples. Mas não é. Pois ela carrega consigo uma outra pergunta: qual é o motivo da primeira pergunta? Se você está inclinado a deixar a sua infância sem falar dela (no âmbito da psicoterapia), esta seria a prova de quanto seria útil você falar dela. No entanto, se a sua pergunta tem interesse apenas acadêmico, as respostas dos colegas devem bem lhe servir.
Não, nem todos os psicólogos se concentram apenas em eventos da infância durante a psicoterapia. A abordagem que um psicólogo usa pode variar muito dependendo de sua formação, orientação teórica e das necessidades específicas do paciente.
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 Laísa Ferreira Lins Lima
Psicólogo
Dourados
Responderei com base no que eu trabalho que é a psicanálise.

A visão sobre um tempo cronológico, isto é, passado, presente e futuro não é o mesmo tempo do sujeito. Isso significa que o cronológico é mais utilizado para as pessoas se situarem perante um calendário, afazeres diários, etc.

Agora o tempo do sujeito, o tempo de cada um, não é achatado nesse linha contínua. Se fosse assim, seria tomado como mera duração, empobrecido de experiência.
Levando isso em consideração, eles são dependentes entre si, em que um influencia o outro. Para falar de futuro, é preciso falar do passado e do presente; para falar do presente, é necessário falar do passado e do futuro; e, para falar do passado, é falado sobre presente e futuro.

Portanto, o foco não são os acontecimentos da infância, mas na fala do paciente que comporta passado, presente e futuro.

Estou à disposição!
Não. Nem sempre o psicólogo foca nos acontecimentos da infância. Mesmo os psicanalistas, que costumam olhar para questões passadas, não necessariamente olham só para isso. Psicólogos humanistas, como o meu caso, podem até falar de algo da infância, mas focam no “aqui e agora”. Psicólogos comportamentais e da TCC, focam respectivamente no comportamento, cognitivo+ comportamento
 Vinícius Eduardo Martino Fonseca
Psicólogo, Psicanalista
Ribeirão Preto
Olá! Não, nem todos os psicólogos focam exclusivamente na infância durante a psicoterapia. A abordagem depende da linha teórica e do foco do trabalho terapêutico. Na psicanálise, por exemplo, é comum explorar os primeiros anos de vida, pois eles são fundamentais para o entendimento das dinâmicas inconscientes que influenciam o comportamento atual. Porém, outras abordagens podem dar mais ênfase ao presente e à resolução de questões atuais. Se quiser, posso te explicar mais sobre a psicanálise e como ela poderia ajudar no seu caso. Um abraço, Vinícius.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

Essa é uma dúvida bem frequente e totalmente válida, especialmente para quem está pensando em começar a terapia. Nem todos os psicólogos focam necessariamente na infância — isso vai depender da abordagem que o profissional utiliza e, principalmente, do que faz sentido para a pessoa que está em atendimento. Algumas linhas terapêuticas realmente olham com mais profundidade para a história de vida, acreditando que padrões emocionais e relacionais se formam nos primeiros anos e continuam influenciando a vida adulta. Outras, no entanto, são mais focadas no presente e no futuro, e trabalham diretamente com os pensamentos, comportamentos e emoções atuais, sem precisar revisitar o passado o tempo todo.

De um ponto de vista mais integrativo e sustentado pela neurociência, sabemos que experiências vividas na infância moldam circuitos cerebrais ligados à forma como lidamos com emoções, vínculos e situações desafiadoras. Isso não significa que estamos "presos" ao passado, mas que ele pode deixar registros que, se não forem compreendidos, continuam operando em segundo plano — como se fossem roteiros invisíveis guiando nossas escolhas. Por isso, alguns psicólogos optam por olhar para a infância quando percebem que ela pode trazer respostas para o que está sendo vivido agora.

Talvez valha se perguntar: você sente que há situações atuais que se repetem de forma estranha, como se já tivesse vivido aquilo antes? Percebe que determinadas emoções parecem maiores do que o momento justificaria? Ou sente resistência em olhar para o passado por medo do que possa encontrar? Essas perguntas não servem para forçar nada, mas para entender se esse tipo de olhar pode ou não ser útil no seu caso.

A grande questão é que uma boa terapia não te leva para onde você não está pronta para ir. Ela constrói, junto com você, um caminho que respeita seus limites, suas dúvidas e, ao mesmo tempo, te convida a explorar possibilidades novas de viver com mais leveza e clareza.

Caso precise, estou à disposição.
 Leila De Sousa Marques
Psicólogo
Engenheiro Coelho
Na Logoterapia, a infância é reconhecida como parte da história do indivíduo, mas não como algo que determina seu destino. O foco está na liberdade de escolha e na capacidade de encontrar sentido, mesmo diante de um passado difícil.

Viktor Frankl afirmava: “O ser humano é livre para transcender suas condições e escolher sua atitude.”

Ou seja, o que importa não é tanto o que aconteceu na infância, mas o que a pessoa faz com isso agora. O passado pode influenciar, mas não define — o sentido da vida é construído no presente, com base em valores, propósito e responsabilidade pessoal.

Com carinho,
Leila Marques






 Ana Paula Ribeiro
Psicólogo
Poços de Caldas
Oi, Tudo bem ?
Essa é uma dúvida muito comum — e super válida!
Nem todos os psicólogos focam nos acontecimentos da infância durante a psicoterapia. Isso depende da abordagem teórica que o profissional segue.
Por exemplo, na Psicanálise, a infância costuma ser muito explorada, porque essa abordagem entende que muitas questões emocionais têm origem nas experiências infantis.
Já em abordagens como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o foco está mais no presente, nos pensamentos, emoções e comportamentos atuais. A infância até pode ser abordada, mas só se for importante para entender o que está acontecendo agora.
Ou seja, cada psicólogo pode conduzir o processo de um jeito diferente, de acordo com sua formação e com as necessidades da pessoa que está em atendimento. O mais importante é que a terapia seja um espaço de acolhimento e transformação — seja olhando para o passado ou focando no presente.

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