Todos que fazem a cirurgia de chiari depois de alguns anos voltam a sentir os sintomas? Tem alguma c

O objetivo da cirurgia para correção de Chiari Visa a ampla descompressão e em casos específicos a fixação.
A resorrencia de sintomas deve ser avaliada através de consulta neurocirurgica e exames de imagem.
O esperado para o procedimento cirurgico é a estabilização dos sintomas.
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Se a cirurgia tiver bem indicada para o problema e com técnica adequada o problema deve estabilizar ou seja, não é esperado piora com o passar dos anos. Caso haja piora, o paciente deve ser reavaliado pois é possível que a primeira cirurgia não tenha sido efetiva. Infelizmente isso pode acontecer nesse tipo de problema.

Nenhuma cirurgia pode garantir que ira estacionar o avanço da doença. Pode haver estabilização dos sintomas ou não. A técnica cirúrgica é muito importante e a experiência do profissional também.
Existem cirurgias alternativas às tradicionais com a cirugia do filum terminale que pode ser avaliada para cada caso.

A evolução após a cirurgia para **malformação de Arnold-Chiari tipo I** varia de paciente para paciente. Muitos experimentam melhora significativa e duradoura dos sintomas, enquanto outros podem ter recorrência ao longo dos anos.

### **Possíveis causas da recorrência dos sintomas:**
1. **Cicatrização excessiva ou aderências** – O tecido cicatricial pode restringir o fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR) novamente.
2. **Hidrocefalia ou Siringomielia persistente** – Se houver siringomielia associada, ela pode não regredir completamente.
3. **Insuficiência da descompressão** – Em alguns casos, a descompressão pode não ter sido suficiente para liberar o espaço necessário.
4. **Instabilidade craniovertebral** – Algumas pessoas têm instabilidade associada na junção craniocervical, o que pode exigir fusão óssea.

### **Existe uma cirurgia definitiva?**
A cirurgia mais comum é a **descompressão da fossa posterior**, que geralmente melhora os sintomas, mas **não garante que nunca haverá recorrência**. Em alguns casos específicos, pode ser necessária uma abordagem mais agressiva, como:
- **Duraplastia ampliada** – Para melhorar o fluxo do LCR.
- **Fusão occipitocervical** – Se houver instabilidade na região.
- **Tratamento da siringomielia ou hidrocefalia associada** – Com derivação se necessário.

Se os sintomas retornaram após anos da cirurgia, vale a pena uma nova avaliação com exames como **ressonância magnética**, para entender a causa e definir o melhor tratamento. Você já passou por cirurgia ou está considerando operar?

Não voltam todos não. A cirurgia deverá ser realizada por médico especialista em neurocirurgia para evitar complicações.