Tomando venlafaxina há 1 ano e muito bem com a medicação, achei que pudesse tomar bebida alcoólica.
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Tomando venlafaxina há 1 ano e muito bem com a medicação, achei que pudesse tomar bebida alcoólica. Resultado: voltei a sentir ansiedade, pânico e depressão. Tbm ocorreu de neste mês a farmácia me vender comprimidos ao invés de cápsulas de ação prolongada que tomei sempre. As duas situações contribuiram para volta da sintomas doentes? Retomei a medicação da forma correta há uma semana. Fiz certo ao agir assim? Ainda c sintomas ruins...Sei que está complexo para analisarem mas agradeço se tiver uma resposta. * Passo c especialista e retorno está semana.
O mais provável é que apenas o uso de álcool tenha contribuído e não a mudança de apresentação do remédio. Quanto a voltar a tomar a medicação, em princípio, o correto é seguir o que seu psiquiatra orientou. Portanto, realmente, o ponto fundamental é você passar com psiquiatra e, infelizmente, sem conhecer seu caso pessoalmente, não há como dar respostas mais completas.
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Tomando venlafaxina há um ano e bem controlado, o consumo de álcool pode sim ter contribuído para a volta dos sintomas de ansiedade, pânico e depressão. Isso porque o álcool interage com a venlafaxina potencializando efeitos colaterais no sistema nervoso central, como sonolência, tontura e, principalmente, pode agravar as condições psiquiátricas de base, levando a um aumento dos sintomas ansiosos e depressivos. Além disso, o álcool pode reduzir a eficácia do medicamento aumentando sua eliminação pelo organismo.
Quanto à troca de cápsulas de liberação prolongada pelas formas comprimidas comuns, isso pode também ter alterado a farmacocinética da medicação, provocando flutuações nos níveis sanguíneos da venlafaxina e contribuindo para o retorno dos sintomas. As cápsulas de ação prolongada garantem uma liberação mais constante do medicamento, proporcionando controle mais estável dos sintomas.
Retomar a medicação da forma correta, ou seja, a dose e a formulação prescrita pelo médico, foi a conduta certa. É comum que os sintomas persistam um pouco após a retomada devido às oscilações nos níveis plasmáticos e o tempo necessário para o antidepressivo agir novamente (que pode levar dias a semanas). O ideal é manter o uso correto e evitar álcool para garantir a estabilidade.
Em resumo, ambos os fatores — consumo de álcool e mudança na formulação da medicação — podem ter colaborado para a piora dos sintomas, e retomar a medicação certa foi o passo adequado. Caso os sintomas persistam, o ideal é comunicar o psiquiatra para possível ajuste do tratamento e acompanhamento
Quanto à troca de cápsulas de liberação prolongada pelas formas comprimidas comuns, isso pode também ter alterado a farmacocinética da medicação, provocando flutuações nos níveis sanguíneos da venlafaxina e contribuindo para o retorno dos sintomas. As cápsulas de ação prolongada garantem uma liberação mais constante do medicamento, proporcionando controle mais estável dos sintomas.
Retomar a medicação da forma correta, ou seja, a dose e a formulação prescrita pelo médico, foi a conduta certa. É comum que os sintomas persistam um pouco após a retomada devido às oscilações nos níveis plasmáticos e o tempo necessário para o antidepressivo agir novamente (que pode levar dias a semanas). O ideal é manter o uso correto e evitar álcool para garantir a estabilidade.
Em resumo, ambos os fatores — consumo de álcool e mudança na formulação da medicação — podem ter colaborado para a piora dos sintomas, e retomar a medicação certa foi o passo adequado. Caso os sintomas persistam, o ideal é comunicar o psiquiatra para possível ajuste do tratamento e acompanhamento
A venlafaxina é um antidepressivo que age regulando neurotransmissores como serotonina e noradrenalina, essenciais no controle da ansiedade, depressão e pânico. Seu uso contínuo, especialmente na formulação de liberação prolongada (XR), mantém níveis estáveis da medicação no organismo, promovendo equilíbrio emocional. A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, pode interferir nesse equilíbrio, diminuindo a eficácia do tratamento e agravando sintomas psiquiátricos. Além disso, a troca da cápsula XR por comprimidos comuns, sem orientação médica, altera a forma como o organismo recebe a medicação, podendo causar flutuações nos níveis da substância e favorecer recaídas. A retomada da medicação correta foi uma atitude adequada, mas é esperado que o reequilíbrio leve alguns dias ou semanas. Como cada caso é único, sintomas persistentes devem ser avaliados individualmente. Se desejar, posso ajudar a revisar seu tratamento em consulta para ajustarmos conforme necessário.
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