Ultimamente tenho tido muitos pensamentos intrusivos, pensamentos indesejados. As vezes tenho tido m

Esses medos e pensamentos fazem parte dos sintomas da ansiedade, e é importante de pensar que talvez seja natural que ainda estejam presentes, já que a Duloxetina está no início do efeito. (é importante ir acompanhando os efeitos da medicação com o seu médico). A medicação ajuda nos sintomas, mas a psicoterapia é fundamental para compreender a origem desses medos e aprender a lidar com eles a partir das ferramentas que podem ser construídas junto a um profissional em terapia.

Entendo sua angústia. O que você descreve mostra como a ansiedade tem se manifestado em forma de pensamentos intrusivos, medo de julgamentos e um estado constante de vigilância em relação aos outros. Mesmo sabendo que esses pensamentos são irracionais, eles tomam corpo e fazem você evitar situações ou ficar preso em preocupações do tipo “o que será que pensam de mim?”. Isso pode ser muito cansativo e dá a sensação de estar sempre em alerta.

Os pensamentos intrusivos e o medo irracional que você sente não significam que você está “perdendo o controle” ou “ficando pior sem volta”, mas sim que seu corpo e sua mente ainda estão reagindo de forma intensa à ansiedade. É importante continuar em acompanhamento médico para ajustar a medicação se necessário, e a psicoterapia pode ajudar a dar contorno para esses medos, oferecendo um espaço seguro para compreender de onde eles vêm e como lidar com eles no cotidiano.

O que você está vivendo tem nome e pode ser cuidado. Não é um sinal de fraqueza, mas uma expressão da ansiedade que está muito ativada agora.

Determinadas situações nas nossas vidas podem nos levar a ter medo de que pessoas próximas podem nos abandonar, podemos ter a sensação de que algo de ruim irá acontecer e não conseguiremos dar conta, a qualquer momento alguém vai me prejudicar, etc. Essas situações podem gerar muita ansiedade, medo, etc. Os medicamentos são necessários para determinadas situações, mas não resolvem totalmente o problema quando se trata de problemas como relacionamentos autoestima, etc., que precisam ser elaborados pela nossa cognição, emoção e comportamento. Como exemplo, um medicamento para baixar a febre é importante, mas não resolve o problema original que seria uma garganta inflamada. Se essas situações estão te causando sofrimento, um psicólogo, com quem se sinta bem e tenha confiança, pode te ajudar.