Uma bipolar pode apaixonar por um médico ?

6 respostas
Uma bipolar pode apaixonar por um médico ?
Por uma série de fatores, seja a capacidade natural das pessoas se apaixonarem umas pelas outras, seja pela posição especial do médico como pessoa que escuta, procura ajudar (e ajuda), dá atenção e apoio, não é raro que pacientes fiquem interessados afetivamente.

Conforme mencionado acima, pode também ser consequência de um episódio de mania, se bem que, neste caso, o que aumenta mais especificamente é o desejo sexual propriamente dito e a "paixão" pode ser transitória.

Entretanto, apesar de não ser algo absoluto, o envolvimento de paciente com médico é desaconselhável. Se for mútuo e não for trabalhado terapeuticamente, no mínimo o(a) médico(a) deve passar o caso para outro(a) profissional e jamais continuar atendendo, porque o envolvimento pode prejudicar o tratamento.

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Nos tratamentos médicos e psicológicos é frequente o surgimento de um amor construído pelo paciente em relação ao profissional. O que ocorre na situação clínica, em relação à esse amor é, na verdade, uma repetição de elementos inconscientes infantis com um forte sentimento na atualidade. Ou seja, acredita-se em um verdadeiro amor em relação ao profissional. É muito importante que inicie um tratamento com psicólogo para que essa atualização seja simbolizada.
Uma bipolar, em primeiro lugar, é uma pessoa e tem todo o direito de se apaixonar por quem for, como nesse caso citou seu médico, seria interessante perceber se não se trata de transferir algum papel pra essa pessoa que lhe está tratando, mas isso já foi falado pelos colegas. Vale trabalhar isso em terapia pra justamente estar ciente do que vai realmente em seu íntimo. Estou às ordens.
Uma pessoa com transtorno bipolar de humor pode se apaixonar normalmente e ter uma vida conjugal saudável, mas o transtorno deve estar devidamente medicado e um acompanhamento psicológico sendo feito.

O trabalho a ser feito quanto ao seu questionamento é de reconhecer em terapia como é esse sentimento com relação ao médico, se trata-se de uma transferência, se está se apresentando dentro de uma fase de mania, compreender melhor o que o faz se questionar, e como lidar de forma mais saudável com cada uma das hipóteses.

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Sim, a pessoa bipolar tem sentimentos e portanto pode se apaixonar por qualquer pessoa, inclusive médico. Em geral, esse sentimento está relacionado a transferência de sentimentos idealizados.
O que não é aceitável é o médico corresponder, pois se trata de um relacionamento de cuidado profissional.
O indivíduo acometido pelo transtorno bipolar de humor, antes de tudo é uma pessoa como qualquer outra. Assim, esta pessoa pode se apaixonar por quem ela sentir atração, visto que o segui transtorno não atrapalha o fato dela conseguir ter sentimentos por alguém. No caso desse sujeito desejado pela pessoa acometida pelo transtorno, que na situação dada foi o médico, não é recomendável e quiçá pouco ético da parte do profissional corresponder a tais sentimentos, visto que a sua relação com seu paciente deve ser estritamente profissional, pois isso pode prejudicar o tratamento como um todo.
Assim como psicóloga, recomendo que essa possível paixão seja trabalhada durante a terapia para que se tenha ciência dos seus reais sentimentos.
Mesmo com todas dificuldades enfrentadas pela pessoa com transtorno bipolar de humor, deve-se levar em consideração suas emoções, sentimentos, percepções e motivações acerca de tudo a sua volta. Sempre tendo tratamento farmacêutico e psicológico.

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