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Uma pessoa com transtorno de personalidade borderline pode apresentar delírios de auto referência, se sim, esse sintoma pode sumir com o passar do tempo?
Olá. Sim, o paciente borderline está na borda entre a neurose e a psicose que são estruturas distintas dentro da psicanálise, e por fazer fronteira com a psicose pode apresentar diversos tipos de delírios. Os sintomas geralmente passam com ajuda psicológica de um psicólogo e psiquiatra trabalhando de forma conjunta para melhora do caso!

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Compreendo a complexidade que envolve o transtorno de personalidade borderline e a influência que sintomas como os delírios de auto referência podem exercer na vida de uma pessoa. É importante salientar que cada indivíduo é único, e o curso do transtorno pode variar consideravelmente de uma pessoa para outra.

No contexto do borderline, é possível que alguns indivíduos experimentem momentos de delírios de auto referência, nos quais percebem conexões ou significados pessoais em eventos externos de maneira intensa. Esses sintomas podem estar relacionados às flutuações emocionais e à instabilidade nas relações interpessoais características desse transtorno.

A evolução desses sintomas ao longo do tempo pode depender de vários fatores, incluindo a busca por tratamento adequado, o comprometimento do indivíduo com a terapia, e a presença de um ambiente de suporte. É crucial ressaltar que a psicanálise não é uma abordagem terapêutica que se concentra apenas na remoção de sintomas isolados, mas sim na compreensão mais profunda do funcionamento psíquico e na promoção de mudanças significativas.

O tratamento psicanalítico pode proporcionar um espaço seguro para explorar as raízes dos delírios de auto referência, ajudando a pessoa a desenvolver uma compreensão mais clara de suas emoções e padrões de pensamento. A transformação desses padrões pode ocorrer ao longo do tempo, à medida que a pessoa ganha insights e desenvolve estratégias para lidar com suas experiências internas.

No entanto, é crucial destacar que o processo terapêutico pode ser desafiador, e não há garantias de que todos os sintomas desaparecerão completamente. O objetivo muitas vezes é aprender a gerenciar esses sintomas de forma mais eficaz, promovendo uma maior estabilidade emocional e relacionamentos mais saudáveis.

Cada jornada terapêutica é única, e a colaboração entre o paciente e o terapeuta desempenha um papel fundamental na eficácia do tratamento. Se você ou alguém que você conhece está lidando com sintomas relacionados ao transtorno de personalidade borderline, é altamente recomendável buscar a orientação de um profissional de saúde mental qualificado para um apoio personalizado e adequado.
Espero ter ajudado. Sou a Maísa, sou psicóloga e psicanalista. Me coloco a disposição, caso queira conversar é só entrar em meu perfil e será um prazer. Te convido conhecer meu trabalho. E lembre-se: Cuide de voce! '''''''''''''''''''''@maisaguimarães_psi’’’’’’’’’’’’’’’’’’
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Quando falamos de transtornos de personalidade, precisamos considerar que cada pessoa tem uma relação com os sintomas e o diagnóstico. Pode sumir ou não com o tempo, é importante perceber quais traços aparecem mais e qual o sentido que a pessoa dá para eles, quais contextos, como está sendo os cuidados, a rede de apoio... Cada pessoa é uma pessoa, e seu processo também precisa ser considerado, então observar o caso em particular que é importante. O psiquiatra fecha o diagnóstico, mas é na psicoterapia que a gente consegue ir trabalhando as dinâmicas, as relações e o modo como a pessoa lida com o quadro. Então tem diversos traços dentro de um transtorno que acaba diferindo de pessoa a pessoa, mas de que maneira a pessoa em questão acaba desenvolvendo os sintomas ou não que acaba diferindo.
Olá. Sim, uma pessoa com transtorno de personalidade borderline pode apresentar delírios de auto referência, além dos outros sintomas relativos a esta patologia. E, sim, esse sintoma pode desaparecer, mas é fundamental que a pessoa realize tratamento psicológico e psiquiátrico.
Olá! Sim, são comuns em borderline, importante ter consciência deles, na maioria das vezes a pessoa não se dá conta. Assim como outros diagnósticos da para ter qualidade de vida com psicoterapia. Sem tratamento todos os sintomas pioram muito. Não é algo que passa com o tempo. Mas evoluir é possível, através da humildade e aprendizados, consciência em psicoterapia.
Sim, uma pessoa com transtorno de personalidade borderline pode apresentar delírios de auto refência. Você precisa procurar ajuda de um médico psiquiatra e de um profissional da área de Psicologia. Estou à disposição.
É importante notar que os sintomas do TPB podem variar de pessoa para pessoa, e alguns indivíduos podem apresentar sintomas mais intensos ou diferentes do quadro típico do transtorno. Se alguém com TPB está experimentando sintomas que parecem ser delirantes ou fora do comum, é crucial que procure a avaliação de um profissional de saúde mental para uma avaliação mais aprofundada. O tratamento precoce e consistente pode melhorar significativamente a qualidade de vida de pessoas com TPB. O acompanhamento regular com profissionais de saúde mental é essencial para monitorar o progresso e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.


Boa tarde! Sim, esse é um sintoma que pode acontecer com pessoas com essa condição, principalmente em momentos da vida em que o indivíduo está em uma situação de vulnerabilidade emocional. entendo que isso pode gerar bastante sofrimento, no entanto com psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico o quadro pode ser bem manejado.
O transtorno de personalidade borderline (TPB) é caracterizado por padrões persistentes de instabilidade nas relações interpessoais, na autoimagem e nos afetos, além de impulsividade acentuada. Delírios de auto referência não são sintomas típicos do TPB.
Os sintomas do TPB, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, são:

- Esforços desesperados para evitar o abandono (real ou imaginado)
- Relacionamentos intensos e instáveis que se alternam entre idealização e desvalorização da outra pessoa
- Autoimagem ou senso do eu instável
- Impulsividade em ≥ 2 áreas que pode prejudicá-los (p. ex., sexo inseguro, compulsão alimentar, dirigir de forma imprudente)
- Comportamentos, gestos e/ou ameaças repetidos de suicídio ou automutilação
- Mudanças rápidas no humor, normalmente durando apenas algumas horas e raramente mais do que alguns dias
- Sentimentos persistentes de vazio
- Raiva inadequadamente intensa ou problemas para controlar a raiva
- Pensamentos paranoicos temporários ou sintomas dissociativos graves desencadeados por estresse
Além disso, os sintomas devem ter acontecido no início da idade adulta, mas também podem ocorrer durante a adolescência.

Os delírios são pensamentos fixos e falsos que não são compartilhados pela maioria das pessoas. Eles são mais comumente associados a transtornos psicóticos, como a esquizofrenia. No entanto, é importante notar que cada pessoa é única, e alguns sintomas podem variar.

Se alguém com TPB estiver apresentando sintomas que parecem delírios de auto referência, é crucial procurar ajuda profissional. Um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, pode avaliar a situação adequadamente, realizar um diagnóstico preciso e desenvolver um plano de tratamento.

Em relação à evolução dos sintomas do TPB ao longo do tempo, é importante destacar que o tratamento adequado pode ajudar a melhorar a qualidade de vida da pessoa afetada. A terapia é muitas vezes uma parte fundamental do tratamento, especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia dialética comportamental (TDC). Medicamentos podem ser prescritos em alguns casos para tratar sintomas específicos ou condições coexistentes.

O prognóstico do TPB pode variar de pessoa para pessoa, e a intensidade dos sintomas pode diminuir ao longo do tempo com o tratamento adequado. No entanto, é fundamental procurar assistência profissional para obter uma avaliação precisa e um plano de tratamento personalizado.
Sim, é possível que uma pessoa com transtorno de personalidade borderline apresente delírios de auto referência, que se caracterizam por crenças falsas e persistentes sobre si mesma e sua relação com o mundo ao seu redor. Estes delírios podem ser variados, incluindo a sensação de ser especial ou de possuir habilidades extraordinárias, ou até mesmo a crença de estar sendo perseguido ou observado por outras pessoas.

É importante ressaltar que o transtorno de personalidade borderline é complexo e pode variar significativamente de uma pessoa para outra. Os sintomas e comportamentos também podem mudar ao longo do tempo, e algumas pessoas podem perceber uma redução ou mesmo a ausência de certos sintomas à medida que avançam no processo de tratamento.

Entretanto, é fundamental ressaltar que, embora os sintomas possam diminuir ou mesmo desaparecer com o tempo e o tratamento, a abordagem terapêutica e o suporte médico especializado podem ser necessários para lidar com os desafios associados ao transtorno de personalidade borderline. É importante buscar orientação de profissionais de saúde mental para avaliar a situação individualmente e obter o apoio necessário.
Como psicólogo com experiência em Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e familiarizado com a psicologia analítica, posso oferecer insights valiosos sobre este transtorno complexo. O TPB é caracterizado por instabilidade emocional, relações interpessoais tumultuadas e uma autoimagem frequentemente distorcida.

Indivíduos com TPB experimentam intensas flutuações emocionais, alternando entre euforia e profunda tristeza. Estas variações emocionais são frequentemente acompanhadas de relações interpessoais problemáticas, caracterizadas por ciclos de idealização e desvalorização. Um medo intenso de abandono é um aspecto central no TPB, podendo levar a comportamentos impulsivos e autodestrutivos, numa tentativa de evitar a solidão.

No que diz respeito aos delírios de auto-referência no TPB, que envolvem uma interpretação distorcida dos eventos externos como se estes estivessem diretamente ligados ao indivíduo, eles podem ser compreendidos como manifestações de uma sensibilidade e vulnerabilidade emocional extremas. A psicoterapia analítica pode ser útil para explorar e compreender esses padrões de pensamento, ajudando o indivíduo a desenvolver estratégias para regular emoções e aprimorar relações interpessoais.

Na minha prática clínica, trato pacientes com TPB e já observei melhorias significativas através de abordagens terapêuticas personalizadas. Um exemplo disto é um estudo de caso que apresentei recentemente no Instituto C.G. Jung, na Suíça, mostrando como uma paciente avançou e melhorou com as complexidades do TPB. As fotos dessa apresentação estão disponíveis no meu perfil.

Se você ou alguém próximo está enfrentando desafios relacionados ao TPB e procura uma abordagem personalizada para o tratamento, estou disponível para uma consulta inicial.

Atenciosamente,

Hugo Moraes
A sintomatologia varia, há idéias superestimadas de estar mal, experiências de dissociação - despersonalização e perda da percepção da realidade - outros sintomas são semelhantes aos psicóticos, com episódios transitórios e circunscritos de ilusões e alucinações baseadas na realidade.
Estou disponível para te adenter e tirar suas dúvidas.
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Olá.
Pode sim, e embora não seja em todos, muitos apresentam essa característica. Pode haver redução desse delírio, mas o mais comum é o treinamento para aprender a reconhecê-los e ter estratégias para lidar minimizando seus efeitos nocivos. Isso, quando possível, é feito via psicoterapia. Espero ter contribuído diante de tantas explicações valiosas dos colegas.
Um delírio de auto-referência é caracterizado pela crença irracional de que eventos externos estão diretamente relacionados a si mesmo, mesmo quando não há evidência objetiva para isso. Por exemplo, uma pessoa pode acreditar que as pessoas na rua estão cochichando sobre ela especificamente, ou que uma notícia na televisão foi transmitida apenas para enviar uma mensagem pessoal a ela. Embora delírios de auto-referência sejam mais comuns em transtornos psicóticos, como a esquizofrenia, eles também podem ocorrer em transtornos de personalidade, incluindo o borderline. Na vida cotidiana, é normal experimentar breves momentos de delírios de auto-referência em momentos de estresse extremo ou ansiedade intensa. Por exemplo, alguém pode interpretar um olhar ou um comentário casual como sendo direcionado especificamente a ele ou ela, quando na realidade não é. Isso pode ser uma defesa psíquica temporária para tentar entender ou lidar com uma situação emocionalmente desafiadora. Mas os delírios auto-referentes podem ser também adaptativos. Em determinados contextos, como em uma entrevista de emprego ou um encontro com intenção de romance, todos os gestos e olhares são interpretados de forma auto-referente com o objetivo explícito de interpretar o melhor possível seu interlocutor. Por outro lado, em certas situações limites da vida, como durante um período de grande incerteza, trauma ou isolamento social, delírios de auto-referência podem surgir como uma forma de tentar dar sentido ou controle a uma realidade que parece ameaçadora ou incompreensível. Por exemplo, alguém que se sente profundamente isolado pode começar a acreditar que o mundo está conspirando contra ele ou ela como uma maneira de explicar seus sentimentos de desamparo. No contexto do transtorno de personalidade borderline, delírios de auto-referência podem ser uma manifestação dos intensos medos de abandono, instabilidade emocional e distorção da percepção de si mesmo e dos outros. Esses delírios podem ser uma tentativa do psiquismo de lidar com o sofrimento intenso e a confusão emocional associados ao transtorno. É importante notar que, como qualquer sintoma psicológico, os delírios de auto-referência têm uma função psíquica subjacente. Eles representam uma tentativa do indivíduo de lidar com experiências emocionais avassaladoras. Como resultado, quando o indivíduo é capaz de encontrar maneiras mais adaptativas de enfrentar suas emoções e experiências, esses sintomas podem perder sua necessidade e, consequentemente, desaparecer com o tempo. No entanto, isso geralmente requer intervenção terapêutica e apoio adequado para ajudar o indivíduo a desenvolver habilidades de enfrentamento mais saudáveis e realistas.

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