O que é?

A é a retirada do apêndice intestinal através de procedimento cirúrgico. A videolaparoscopia é uma técnica de visualização da cavidade abdominal através de uma câmera. A apendicectomia videolaparoscópica é uma técnica cirúrgica que vem ganhando espaço entre os cirurgiões por ser minimamente invasiva. Ela tem ocupado o espaço das cirurgias abertas para retirada do apêndice. Estudos apontam que a opção por fazer apendicectomia videolaparoscópica diminui o risco de infecção na ferida pós-operatória. O procedimento consiste na realização de três pequenos cortes no abdome do paciente para a penetração dos equipamentos necessários para cirurgia. Em um deles segue uma minúscula câmera que mostrará em um monitor instalado na sala de operações imagens capazes de guiar o cirurgião durante o processo de remoção do apêndice. A apendicectomia videolaparoscópica dura em torno de uma hora. É necessária a internação do paciente, que pode ficar de 24 a 72 horas no hospital até receber alta. O tempo de recuperação depende da condição prévia do paciente. Normalmente varia entre duas semanas e um mês.

Qual é a causa?

A é uma infecção no apêndice intestinal. O apêndice é uma bolsa, em forma de verme, localizada no intestino grosso. Essa infecção pode ser causada por uma obstrução continuada de alguma massa sólida. Cálculos da vesícula biliar e aumento do volume de gânglios linfáticos locais também podem provocar uma obstrução. As bactérias localizadas no apêndice produzem gases, que não conseguem ser expelidos por causa da obstrução. Com isso, há distensão da parede do apêndice gerando dor. Cerca de 7% das pessoas são afetadas por esse problema, que é mais comum na adolescência.

Quais os sintomas?

Nem sempre a apendicite apresenta sintomas. Porém, em crianças e idosos, alguns sintomas aparecem. São eles: dor difusa e contínua no abdome, sensibilidade ao toque, náusea, vômito, febre baixa e falta de apetite.

Como fazer o diagnóstico?

Por não apresentar sintomas na maioria das vezes, o diagnóstico da apendicite é considerado bastante difícil. Exames laboratoriais de sangue e urina podem ajudar na sua detecção. O quadro de apendicite aguda mostra um aumento significativo nos leucócitos, o que pode ser detectado no hemograma. Como o apêndice inflamado entra em contato com o ureter e a bexiga, pode haver alteração também no . Exames de imagem como ultrassonografia e tomografia computadorizada do abdome são capazes de confirmar o diagnóstico.

Qual o tratamento?

A cirurgia é o único tratamento indicado para apendicite aguda.

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Dr. Henrique Setti Barroso
Cirurgião do aparelho digestivo
Santa Maria, RS
Normalmente a recuperação é rápida e com poucas dores. O que chama a atenção no seu quadro é a dor irradiar para as pernas. Não é o habitual. Convém ser reavaliada pelo seu cirurgião para afastar…

Dra. Fátima Mohamed
Cirurgião geral
Rio de Janeiro
Olá! Sim, é normal. Poucos dias de pós operatório. O importante é fazer revisão com o seu médico. Boa recuperação.
Abraços.

Dr. Marcelo D'Oliveira
Cirurgião geral, Cirurgião do aparelho digestivo
Rio de Janeiro
Essa pergunta é difícil responder, pois dor é uma sintoma subjetivo. Generalizando, sendo a cirurgia por videolaparoscopia e sem intercorrências, até o quinto dia de pós-operatório acharia normal…

Dr. Diogo Stinguel Thomazini
Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral
Vila Velha
Em geral após 90 dias a recuperação é completa. Mas cada caso é um caso. Não há grande prejuízo na retirada do omento. Em geral ele é envolvido quando há alguma infecção abdominal, com a função…

Dr. Diogo Stinguel Thomazini
Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral
Vila Velha
Só avaliando mesmo para saber a real situação da ferida cirúrgica, mas a retirada precoce de pontos profundos pode levar a hérnia no local.

Dr. Marcos Vinicius Franca
Oncologista, Médico clínico geral
Taguatinga
Ola. Sugiro que retorne ao medico que fez a operação. Ele vai poder avaliar melhor o local operado, examinar e saber se é necessária a realização de algum exame para investigação do quadro.

Dra. Clarissa Alster Vicente
Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral
São Paulo
Sim, esse risco existe até na cirurgia aberta e tb na laparoscópica. Só que com a experiência e prática isso fica raro de acontecer. A cirurgia laparoscópica é segura.Com a evolução da tecnologia,…

Dr. Ricardo Lourenço
Cirurgião do aparelho digestivo
São Paulo
O correto seria você discutir com seu médico, mas pode tratar-se de uma fibrose ou os fios e seus nós utilizados nas suturas das camadas internas.

Dra. Priscila Panisset Figueiredo Galvão
Cirurgião geral
Rio de Janeiro
A colecistectomia por video cirurgia tem como vantagem o retorno precoce as atividades laborativas e atividade física, pois realizamos pequenas incisões; sendo a maior de 1cm. A recomendação…