Psicologia infantil

Os sinais incluem mudanças no comportamento: isolamento social, agressividade, tristeza persistente, sintomas de ansiedade, além de dificuldades escolares, alterações no sono e na alimentação, bem como regressão em habilidades já adquiridas. Eventos como divórcio dos pais, perda de um ente querido, mudanças de escola, podem favorecer os comportamentos e os sintomas citados acima.

Em geral, a partir dos três anos de idade, crianças que apresentam dificuldades emocionais, comportamentais ou de desenvolvimento, podem se beneficiar do atendimento psicológico.

Para escolher um psicólogo infantil adequado, deve-se considerar alguns fatores importantes. Primeiramente, verificar se o profissional possui formação específica em psicologia infantil e se está registrado no Conselho Regional de Psicologia (CRP). Além disso, é recomendável buscar indicações de outros pais ou profissionais da área da saúde. A experiência do psicólogo com a faixa etária da criança e com questões específicas que ela possa estar enfrentando também deve ser avaliada. Por fim, é essencial que haja uma boa conexão entre o psicólogo e a criança, garantindo um ambiente acolhedor e de confiança.

As técnicas mais utilizadas incluem a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), que ajuda a criança a identificar e modificar pensamentos e comportamentos negativos; a Psicanálise, foca em compreender o mundo interno (inconsciente), através do brincar (brinquedos, jogos, etc...) dos desenhos entre outros métodos, auxiliam como forma de expressão da criança. As brincadeiras das crianças são uma forma de comunicação, revelando preocupações, desejos e conflitos internos. A análise do brincar permite que o analista compreenda melhor os conflitos emocionais da criança.

A psicologia infantil pode contribuir significativamente para o desempenho escolar ao identificar e tratar dificuldades emocionais, comportamentais e cognitivas que possam interferir no processo de aprendizagem. Vale ressaltar que técnicas e intervenções são utilizadas para melhorar a atenção, a concentração, habilidades sociais, autoestima e gerenciamento de emoções. Ademais, a participação dos pais e professores é essencial para criar um ambiente de apoio e compreensão. Dessa forma, é possível promover um ambiente mais propício ao aprendizado e desenvolvimento pessoal da criança.

Sim, os pais devem manter uma comunicação aberta e honesta com o psicoterapeuta/ psicanalista, compartilhar informações sobre o desenvolvimento físico, cognitivo e mental, comportamentos, mudanças de rotina, eventos significativos ajuda o profissional a entender melhor o contexto de vida da criança. Além disso, sessões de acompanhamento com os pais são realizadas para fornecer orientação sobre como lidar com determinadas situações em casa e apoiar melhor o desenvolvimento emocional da criança. É um momento também dos pais tirarem dúvidas e receber informações acerca do tratamento e situação de seu filho. Em alguns casos, sessões conjuntas com pais e filhos podem ser realizadas para melhorar a comunicação e fortalecer vínculos familiares. A participação ativa dos pais contribui significativamente para o progresso e bem-estar da criança.