A logoterapia pode tratar o trauma do bullying? .

2 respostas
A logoterapia pode tratar o trauma do bullying? .
Sim, a logoterapia pode ser eficaz no tratamento de traumas causados pelo bullying. Essa abordagem, desenvolvida por Viktor Frankl, ajuda a pessoa a ressignificar o sofrimento, encontrando um sentido mesmo nas experiências dolorosas. No caso do bullying, que frequentemente afeta a autoestima e a identidade, a logoterapia promove a reconexão com o próprio valor e incentiva a assumir uma postura ativa diante da dor, transformando-a em aprendizado ou propósito. É uma forma de fortalecer a pessoa internamente, ajudando-a a reconstruir seu senso de dignidade e direção na vida. Espero ter ajudado. Abraços!

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? A sua pergunta faz muito sentido, porque quando falamos de trauma vindo do bullying, estamos falando de algo que realmente pode marcar a história emocional de alguém. A Logoterapia pode ajudar sim, mas não no sentido de “apagar o trauma”, e sim de reorganizar o impacto que essa experiência teve na forma como a pessoa se percebe. O foco não é negar a dor, mas permitir que ela deixe de comandar a narrativa interna.

Na prática clínica, esse trabalho costuma acontecer quando a pessoa começa a diferenciar o que viveu do que passou a acreditar sobre si mesma depois da violência emocional. O trauma muitas vezes cria histórias internas rígidas, como “eu não tenho valor” ou “não sou suficiente”, e a Logoterapia ajuda a olhar para essas mensagens com mais clareza, devolvendo a sensação de que existe algo seu que não foi destruído. Como você percebe hoje o efeito desse período na sua autoestima. Que partes suas ficaram escondidas depois do que aconteceu. Em que momentos você ainda se sente reagindo como se estivesse naquele cenário antigo, mesmo já vivendo outra fase da vida.

Esse processo não substitui outras abordagens quando o trauma é mais profundo, mas pode caminhar junto delas, especialmente quando a pessoa começa a reencontrar propósito, liberdade interna e um sentido que não depende da ferida. À medida que esse movimento acontece, o corpo emocional reage diferente, quase como se o cérebro começasse a registrar uma nova versão da história, menos guiada pelo medo e mais conectada com a própria dignidade.

Se sentir que essas marcas ainda reverberam ou atrapalham sua forma de se enxergar hoje, a terapia pode ser um espaço muito cuidadoso para trabalhar isso no seu ritmo. Caso precise, estou à disposição.

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