A pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é capaz de perceber a visão de túnel?
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A pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) é capaz de perceber a visão de túnel?
Geralmente, a pessoa com TPB tem dificuldade em perceber sua própria “visão de túnel” durante momentos de intensa desregulação emocional, pois o pensamento se encontra fixado nos extremos e na urgência da experiência afetiva. Essa percepção costuma surgir apenas em momentos de maior calma ou reflexão, quando é possível retomar alguma distância e simbolizar o próprio funcionamento psíquico.
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Não, o pensamento polarizado também conhecido como “tudo ou nada” ou “8 ou 80” , não é intencional em quem tem Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Esse tipo de pensamento é uma distorsão cognitiva que acontece de forma automática, principalmente em momentos de emoção intensa.
A pessoa com TPB costuma ter uma sensibilidade emocional elevada e dificuldade em regular sentimentos como raiva, medo e tristeza. Quando algo desperta dor emocional, o cérebro tende a reagir de modo extremo: alguém que antes era visto como “maravilhoso” pode, em poucos minutos, ser percebido como “horrível” ou “traidor”. Essa mudança brusca de percepção não é uma escolha consciente, mas uma forma do cérebro tentar se proteger da dor e da rejeição.
Com psicoterapia ,especialmente a Terapia Comportamental Dialética (DBT) ou a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é possível aprender a identificar esses padrões automáticos, nomear as emoções e desenvolver uma visão mais equilibrada das situações.
A pessoa com TPB costuma ter uma sensibilidade emocional elevada e dificuldade em regular sentimentos como raiva, medo e tristeza. Quando algo desperta dor emocional, o cérebro tende a reagir de modo extremo: alguém que antes era visto como “maravilhoso” pode, em poucos minutos, ser percebido como “horrível” ou “traidor”. Essa mudança brusca de percepção não é uma escolha consciente, mas uma forma do cérebro tentar se proteger da dor e da rejeição.
Com psicoterapia ,especialmente a Terapia Comportamental Dialética (DBT) ou a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é possível aprender a identificar esses padrões automáticos, nomear as emoções e desenvolver uma visão mais equilibrada das situações.
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