A pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) se lembra do que fez ou disse durante as c
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A pessoa com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) se lembra do que fez ou disse durante as crises?
Depende da intensidade da crise, mas geralmente a pessoa com TPB mantém lembrança parcial do que fez ou disse. Durante episódios de grande desregulação emocional, o pensamento pode se tornar concreto e impulsivo, e algumas ações ou palavras podem ser registradas de forma fragmentada. Depois da crise, ao refletir sobre o ocorrido, o sujeito muitas vezes reconhece os excessos e sente culpa ou vergonha, mesmo que não tivesse consciência plena no momento.
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Essa é uma pergunta muito importante — e que costuma aparecer com frequência entre pessoas que convivem com o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ou com alguém que o tem. A resposta é: sim, geralmente a pessoa se lembra do que fez ou disse durante as crises, mas essa lembrança costuma vir com certa confusão emocional, fragmentos borrados ou sensação de “não ter sido ela mesma” naquele momento.
Durante uma crise, o sistema emocional da pessoa com TPB entra em sobrecarga. O cérebro, em especial as regiões ligadas à amígdala e ao córtex pré-frontal, passa a funcionar de forma desregulada: a amígdala (que detecta ameaças) assume o comando, enquanto o pré-frontal (que ajuda a pensar com clareza e controlar impulsos) fica momentaneamente “fora de serviço”. Isso faz com que a pessoa aja de modo impulsivo, diga coisas intensas ou reaja de maneira desproporcional, sem conseguir raciocinar com a mesma lógica que teria em outro contexto.
Depois que o sistema volta a se estabilizar, muitas vezes vem a culpa, o arrependimento e a tentativa de entender o que aconteceu. E é aí que surgem perguntas como “por que eu falei aquilo?” ou “como deixei isso acontecer?”. Você já percebeu como, nesses momentos, é como se a emoção tomasse o volante e o pensamento racional só voltasse depois do acidente?
A terapia ajuda a pessoa a compreender esse funcionamento e, com o tempo, desenvolver estratégias para reconhecer os sinais de uma crise antes que ela se intensifique. Aprender a se autorregular emocionalmente é um processo — mas é possível e traz uma enorme diferença na qualidade dos relacionamentos e na forma de lidar consigo mesmo.
Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma pergunta muito importante — e que costuma aparecer com frequência entre pessoas que convivem com o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ou com alguém que o tem. A resposta é: sim, geralmente a pessoa se lembra do que fez ou disse durante as crises, mas essa lembrança costuma vir com certa confusão emocional, fragmentos borrados ou sensação de “não ter sido ela mesma” naquele momento.
Durante uma crise, o sistema emocional da pessoa com TPB entra em sobrecarga. O cérebro, em especial as regiões ligadas à amígdala e ao córtex pré-frontal, passa a funcionar de forma desregulada: a amígdala (que detecta ameaças) assume o comando, enquanto o pré-frontal (que ajuda a pensar com clareza e controlar impulsos) fica momentaneamente “fora de serviço”. Isso faz com que a pessoa aja de modo impulsivo, diga coisas intensas ou reaja de maneira desproporcional, sem conseguir raciocinar com a mesma lógica que teria em outro contexto.
Depois que o sistema volta a se estabilizar, muitas vezes vem a culpa, o arrependimento e a tentativa de entender o que aconteceu. E é aí que surgem perguntas como “por que eu falei aquilo?” ou “como deixei isso acontecer?”. Você já percebeu como, nesses momentos, é como se a emoção tomasse o volante e o pensamento racional só voltasse depois do acidente?
A terapia ajuda a pessoa a compreender esse funcionamento e, com o tempo, desenvolver estratégias para reconhecer os sinais de uma crise antes que ela se intensifique. Aprender a se autorregular emocionalmente é um processo — mas é possível e traz uma enorme diferença na qualidade dos relacionamentos e na forma de lidar consigo mesmo.
Caso precise, estou à disposição.
Na maioria das vezes, a pessoa com TPB lembra do que fez ou disse durante a crise. O que ocorre é uma desregulação emocional intensa, que pode levar a arrependimento depois. Em alguns casos, pode haver lembranças confusas, mas não é o mais comum.
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