A Terapia de Prevenção de Exposição e Resposta (ERP) é eficaz para todos os transtornos de ansiedade
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A Terapia de Prevenção de Exposição e Resposta (ERP) é eficaz para todos os transtornos de ansiedade?
A ERP é considerada a abordagem de primeira escolha para o TOC, mas também pode ser útil em outros quadros de ansiedade, como fobias específicas e transtorno de pânico. Porém, nem todos os transtornos de ansiedade se beneficiam igualmente dela. Em casos como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) ou Transtorno de Ansiedade Social, outras técnicas da TCC — como reestruturação cognitiva, treino de habilidades sociais e técnicas de relaxamento — costumam ser mais eficazes em conjunto ou até prioritárias.
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Oi, tudo bem? Gosto muito dessa pergunta porque ela toca num ponto importante: a ERP ganhou destaque pelos excelentes resultados no TOC, mas isso não significa que ela seja eficaz para todos os transtornos de ansiedade. Às vezes vejo essa ideia circulando por aí, e ela acaba confundindo as pessoas. A ERP funciona muito bem quando o medo está ligado a rituais, compulsões ou evitamentos específicos que mantêm o ciclo de ansiedade, mas existem transtornos em que o caminho terapêutico precisa ir por outras vias para funcionar de verdade.
Em quadros como fobias específicas ou ansiedade social, por exemplo, usamos formas de exposição, mas nem sempre no formato clássico da ERP. Já no Transtorno de Pânico ou na ansiedade generalizada, o ponto central não está em “prevenir resposta”, e sim em compreender como o corpo interpreta sensações internas como ameaça. Nesses casos, o trabalho envolve outras estratégias da TCC, ACT e da Terapia dos Esquemas, que ajudam o sistema emocional a se reorganizar de um jeito mais profundo. O que realmente funciona é adaptar a técnica ao funcionamento emocional da pessoa, e não o contrário.
Talvez seja interessante você observar como sua ansiedade aparece: ela surge diante de situações específicas ou como uma preocupação constante que não dá trégua? Você sente que tenta neutralizar a ansiedade com comportamentos repetitivos, ou o problema está mais na sensação de que a mente nunca desacelera? E quando os sintomas chegam mais fortes, o que você acredita que seu corpo está tentando evitar naquele momento? Essas perguntas costumam indicar qual abordagem terapêutica faz mais sentido.
Em algumas situações, especialmente quando os sintomas estão intensos ou afetam o funcionamento diário, o acompanhamento conjunto com um psiquiatra pode ser valioso para regular o nível de ansiedade antes de aprofundarmos o trabalho psicoterapêutico. A escolha da técnica nunca deve ser rígida; é sempre um cuidado construído, respeitando a história e o ritmo de cada pessoa.
Se quiser entender melhor qual abordagem se encaixa na sua realidade, podemos conversar com calma sobre isso. Caso precise, estou à disposição.
Em quadros como fobias específicas ou ansiedade social, por exemplo, usamos formas de exposição, mas nem sempre no formato clássico da ERP. Já no Transtorno de Pânico ou na ansiedade generalizada, o ponto central não está em “prevenir resposta”, e sim em compreender como o corpo interpreta sensações internas como ameaça. Nesses casos, o trabalho envolve outras estratégias da TCC, ACT e da Terapia dos Esquemas, que ajudam o sistema emocional a se reorganizar de um jeito mais profundo. O que realmente funciona é adaptar a técnica ao funcionamento emocional da pessoa, e não o contrário.
Talvez seja interessante você observar como sua ansiedade aparece: ela surge diante de situações específicas ou como uma preocupação constante que não dá trégua? Você sente que tenta neutralizar a ansiedade com comportamentos repetitivos, ou o problema está mais na sensação de que a mente nunca desacelera? E quando os sintomas chegam mais fortes, o que você acredita que seu corpo está tentando evitar naquele momento? Essas perguntas costumam indicar qual abordagem terapêutica faz mais sentido.
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