Alguém pode me ajudar? Já tinha feito terapia antes e me sentia a vontade para me abrir, ultimamente

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Alguém pode me ajudar? Já tinha feito terapia antes e me sentia a vontade para me abrir, ultimamente comecei a psicanálise com uma terapeuta, só que não tenho me sentido a vontade com ela , psicanálise pode gerar esse desconforto? quero ter certeza antes de desistir do meu tratamento com ela
 Luíza Pedroso Cunha
Psicólogo, Psicanalista
Porto Alegre
Olá! É comum sentir desconforto na psicanálise, pois o processo pode trazer à tona emoções e resistências inconscientes. No entanto, é essencial que você se sinta acolhido e seguro para explorar esses sentimentos. Converse abertamente com sua analista sobre essa dificuldade — isso faz parte do processo. Se o incômodo persistir, considere buscar outro profissional com quem se identifique mais. Não desista do tratamento, mas priorize seu bem-estar.

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É completamente compreensível que você tenha dúvidas sobre a sua experiência na psicanálise, especialmente ao sentir desconforto em um novo relacionamento terapêutico.
Esse incômodo pode ser uma parte natural do processo. A psicanálise costuma trazer à tona emoções e memórias difíceis, o que pode gerar uma inquietação inicial. Isso, muitas vezes, é um sinal de que você está explorando questões profundas.
A relação entre você e sua terapeuta é fundamental. É importante sentir-se seguro e confiante para se abrir. Se o desconforto se deve a uma falta de conexão ou empatia, isso merece ser discutido.
Se, após refletir e discutir com sua terapeuta, você ainda se sentir desconfortável, pode ser válido considerar a mudança para outro profissional. A saúde mental é o mais importante, e encontrar um terapeuta com quem você se sinta à vontade é fundamental.
 Daniel  Castilhos
Psicanalista, Psicopedagogo
Porto Alegre
Este sentimento é bastante comum em um processo psicanalítico. Em muitos casos o desconforto é causado devido os momentos de reflexão e de excesso de silêncio. Na psicanálise o paciente ressignifica os próprios sentimentos e circunstâncias da vida na medida em que coloca em palavras suas tensões, medos e ansiedades. O desconforto é demonstração, que o processo está gerando efeitos de mudança.
 Henara Ferreira
Psicanalista
Porto Alegre
Olá, as vezes não é o método que vai determinar o sucesso ou não de um tratamento psicoterápico mas do vínculo que nasce desse encontro que se chama transferência. É a partir daqui que a confiança vai se estabelecer e o processo começar, digo de resultados, mas você tem que se sentir a vontade com o profissional.
Precisa identificar o que ou em que momento você perdeu essa conexão com tua terapeuta.
 Paulo Bonzanini
Psicanalista
Santo André
entir-se desconfortável no início de uma análise não é apenas possível, como também bastante frequente. Diferente de outras abordagens, a psicanálise trabalha em profundidade com conteúdos inconscientes — lembranças, fantasias, conflitos e afetos que muitas vezes estavam adormecidos ou escondidos. Esse movimento de trazer à tona pode gerar estranhamento, resistência, e até mesmo uma sensação de não estar “à vontade”.

É importante distinguir dois aspectos:

O método em si: o desconforto pode ser efeito natural da psicanálise, que busca ir além da conversa espontânea e acolhedora, tocando em pontos sensíveis.

A relação com o analista: a qualidade do vínculo é essencial. Se a sensação de desconforto não parece vir apenas do processo, mas da relação com a profissional — seja pelo estilo dela, pela forma como escuta, ou pela dificuldade em criar confiança — isso também merece ser colocado em palavras, dentro do próprio tratamento.

Antes de desistir, vale experimentar falar sobre esse incômodo diretamente na sessão. Muitas vezes, o simples gesto de compartilhar essa sensação já abre caminhos importantes para o processo e pode até ser parte do próprio trabalho analítico.

A psicanálise não é, em regra, um espaço de conforto imediato. É um espaço de elaboração, que pode ser exigente e até desconfortável, mas sempre deve preservar o respeito e a possibilidade de diálogo.
Dra. Jéssica Santana
Psicanalista, Terapeuta complementar
Barueri
Na psicanálise, especialmente na abordagem lacaniana, é bastante frequente que o processo cause estranhamento ou desconforto. Isso acontece porque:

O analista não atua da mesma forma que em outras terapias (não dá tantos conselhos, não conduz a sessão com perguntas prontas, muitas vezes fala pouco).

O silêncio, as interpretações e a forma de conduzir podem despertar emoções que não surgiam antes.

Esse desconforto pode estar ligado ao próprio processo de tocar em conteúdos inconscientes, o que pode ser desafiador.

No entanto, é igualmente importante considerar outro ponto: a relação com o analista (a chamada “transferência”) é central no processo. Se você sente que não consegue minimamente confiar ou se abrir, isso precisa ser levado para a análise. Muitas vezes, falar sobre esse incômodo na própria sessão faz parte do tratamento e pode abrir caminhos valiosos.

Em resumo:

Sim, a psicanálise pode gerar desconforto no início.

Esse desconforto pode ser parte do processo terapêutico.

Mas, se a falta de vínculo for muito forte e persistente, talvez valha conversar com sua analista sobre como se sente. Caso ainda assim não se sinta acolhido(a), pode ser o momento de avaliar outro profissional — o vínculo terapêutico é essencial em qualquer abordagem.
Olá. Qualquer tipo de psicoterapia pode gerar desconforto. O que é diferente de você se sentir a vontade com o psicoterapeuta. Se o desconforto para se abrir esta em você não se sentir a vontade com essa terapeuta, e isso está claro para você. Talvez seja a hora de experimentar outro profissional, pois se sentir a vontade quer dizer sentir-se seguro, o que é definitivo para uma psicoterapia evoluir. Abs.
Sim, realmente é um relacionamento com vinculo, e ele as vezes não se mantém, por n motivos. Quem sabe eu possa te ajudar nessa nova caminhada.
Olá,

A medida que o tratamento vai revelando aspectos de nossa personalidade, que primeiramente desconheciamos, pode ser doloroso, a depender do que vai aparecendo ... sugiro que você converse com a profissional que esta lhe atendendo, para tentar localizar o que esta incomodando, tudo isso faz parte do processo. Claro, se for possível para você.
 Dirk Albrecht Dieter Belau
Psicanalista
São Paulo
O desconforto que você está sentindo não é específico da psicanálise como método. Se você aceita um conselho do que fazer, você pode discutir o seu disconforto com a terapeuta. Se você tem esta possibilidade sem se sentir mau, seria até uma boa oportunidade para avançar, pois ela vai entender a sua expressão de desconforto como "resistência" e vai procurar trabalhar com você em cima dela. A psicanálise procede procurando você fazer compreender as suas resistências. Do outro lado, se vocé sente uma antipatia forte com a pessoa da terapeuta, pode ser melhor você trocar logo. A confiança climática na relação terapêutica é essencial. Digo confiança, não necessariamente simpatia. A simpatia pode ser até um obstáculo, por (suposta) falta de resistência. Ela mesma é uma resistência, dificil de se trabalhar. Boa sorte!
 Guido Norberto Buch Ruschel
Psicanalista
Porto Alegre
Oi. É importante que você possa se sentir à vontade no seu tratamento, seja ele da linha que for. Inclusive isso pode ser um tema para vocês conversarem sobre em uma de suas sessões. Você precisaria investigar de onde vem esse desconforto. É por conta de algum tema que você tem dificuldade de falar sobre? Por algum receio de não ser bem acolhida? Procure refletir sobre o desconforto antes de desistir, pois o desconforto pode ser também alguma resistência inconsciente que merece atenção.
A psicanálise pode ser desconfortável a partir do momento que as reflexões sugeridas pelo analista provocam um autoconhecimento. Entretanto, é importante você se sentir a vontade para se abrir e expor suas fragilidades. Um ambiente de confiança com o analista é importante. Boa sorte.
Olá ! Entendo a angustia que pode estar sentindo... Todo inicio de análise pode sim gerar algum desconforto, principalmente por serem ainda recentes os encontros. Acredito na minha experiência com a minha própria análise e também atendendo meus pacientes que você comente esse seu sentimento com a sua analista, o que você sente durante as sessões pode ser um material muito rico e fértil para seguirem. Espero ter ajudado !
Sim, a psicanálise pode gerar desconforto no início. Diferente de outras terapias mais diretivas ou acolhedoras em tom de conversa, a psicanálise trabalha com a associação livre e com uma escuta que nem sempre oferece respostas imediatas. Isso pode fazer a pessoa sentir estranhamento, silêncio, até mesmo certo incômodo. Esse desconforto, muitas vezes, faz parte do processo de entrar em contato com conteúdos mais profundos e inconscientes.

Por outro lado, também é essencial considerar a relação transferencial: para o tratamento acontecer, precisa haver um mínimo de confiança no analista. Se o desconforto vem apenas do processo (do mergulho nas próprias questões), é algo esperado. Mas se vem de não se sentir escutada, respeitada ou segura com essa profissional, vale conversar diretamente com ela sobre isso.

Em resumo:

Sim, a psicanálise pode trazer desconforto inicial.

Mas você tem o direito de avaliar se essa analista, em específico, é a pessoa com quem você quer trilhar esse caminho.

Muitas vezes, abrir esse tema na própria sessão já é parte fundamental do processo analítico.
Sim, é comum que a psicanálise gere algum grau de desconforto, especialmente no início ou durante fases de aprofundamento do processo. Sentir-se desconfortável ou até com dificuldade de se abrir pode ser parte natural desse percurso, pois temas sensíveis e aspectos inconscientes podem emergir, trazendo sentimentos novos ou até difíceis de lidar.

Desconforto na Psicanálise
O desconforto em sessões de psicanálise muitas vezes reflete o contato com conteúdos internos relevantes ao seu processo de autoconhecimento e transformação. Essas sensações não só são comuns, como, em alguns casos, indicam que você está se aproximando de algo importante para o seu desenvolvimento emocional. Alguns pacientes relatam inclusive reações físicas ou emocionais mais intensas após as sessões — isso se chama, informalmente, “ressaca pós-terapia” e pode ser produtivo.

Relação com o Terapeuta
É fundamental, no entanto, que exista um ambiente minimamente seguro, acolhedor e de confiança para que a análise aconteça de fato. Se o desconforto tem origem na relação com a terapeuta — por exemplo, dificuldade de se sentir ouvido, respeitado ou compreendido — é válido comunicar isso a ela, pois a própria conversa pode trazer clareza sobre o que está acontecendo no processo. O vínculo terapêutico é parte essencial da psicanálise e, caso a sensação de estranhamento persista ou impeça o avanço, pode ser necessário conversar sobre outras possibilidades.

Abrindo o Diálogo
Recomenda-se falar abertamente com sua terapeuta sobre as sensações de desconforto e dificuldade de se abrir. Muitas vezes, abordar este tema pode ajudar a compreender se isso faz parte de um movimento do próprio processo analítico (como resistência, defesa psíquica, medo de enfrentar questões profundas) ou se está ligado à dinâmica entre paciente e terapeuta. Esse diálogo é também uma oportunidade de fortalecer o processo terapêutico.

Pensando antes de desistir
Antes de interromper o tratamento, vale refletir sobre esses pontos e discutir com sua terapeuta. É uma etapa natural enfrentar desafios ao longo da análise, e, na maioria dos casos, atravessá-los pode ser essencial para que haja transformação genuína.

Se sentir, mesmo após conversar, que o ambiente não permite o que espera de uma psicanálise, buscar outro profissional é um direito e pode fazer toda diferença para a eficácia do tratamento.
Sim, esse desconforto pode acontecer e não é incomum na psicanálise. Diferente de algumas terapias mais diretas, a psicanálise trabalha com o que surge no encontro com o analista, incluindo sentimentos difíceis ou resistências, e isso pode gerar sensações de insegurança, irritação ou desconforto, principalmente no início.
É natural que, no início de um processo psicanalítico, surjam sensações de desconforto. Diferente de algumas linhas de terapia mais diretivas, a psicanálise convida a pessoa a olhar para conteúdos mais profundos, muitas vezes inconscientes, e isso pode despertar emoções intensas ou até causar certa resistência.

Por outro lado, também é importante avaliar a relação com o psicanalista: sentir-se acolhido e respeitado é fundamental. Se a falta de à-vontade estiver ligada à abordagem ou ao vínculo com o profissional, vale conversar abertamente sobre o que está sentindo. Muitas vezes esse diálogo fortalece o processo.

Em resumo: sim, a psicanálise pode gerar desconforto no início, mas esse desconforto não deve ser confundido com falta de acolhimento. Escute o que você sente e, se necessário, ajuste o processo ou até busque outro profissional com quem se sinta mais confortável. O mais importante é que o espaço terapêutico seja seguro para você.
 Lucélia Perez
Psicanalista
Manaus
A análise sempre vai gerar desconforto, nunca será fácil encarar seus problemas de frente, sobre a sua analista pode ser qua você não tenha se identificado com ela, por isso a dificuldade de se abrir. Você precisa entender o que realmente está acontecendo, se é falta de conexão com a profissional ou se dentro do processo ela te fez refletir sobre seus traumas e você está resistindo!
O desconforto pode fazer parte do processo terapêutico, mas também pode estar ligado à falta de identificação com o terapeuta. Falo mais sobre este tema na minha página do Instagram @minhalmaoficial, na rubrica Pergunta que eu respondo.
Em psicanálise, é comum que certas interpretações ou silêncios do (a) analista despertem incômodo. Muitas vezes, isso faz parte do processo de elaboração psíquica, já que o método trabalha justamente o contato com o inconsciente, que pode ser mobilizador e até doloroso. Mas há uma diferença entre sentir desconforto produtivo (ajuda a avançar) e mal-estar persistente que gera desconfiança, falta de segurança ou sensação de não ser acolhido(a). É importante levar essa questão para a própria análise e refletir sobre a expectativa e avaliar o vínculo - a confiança é fundamental, se sentir acolhido (a) e confortável, são pontos importantíssimos para que o processo da análise avance com resultados positivos.
 Helton Alcioní Da Silva
Psicanalista
Florianópolis
É comum que, no início da psicanálise, surja um certo desconforto. Diferente de outras abordagens, aqui não há tantas perguntas diretas nem orientações, e isso pode causar estranhamento. Muitas vezes o que incomoda na relação com o analista toca em pontos importantes da própria história e do inconsciente. Com o tempo, é esperado que se crie um vínculo terapêutico, fundamental para que ocorra a transferência e o trabalho analítico aconteça. Se, após algum tempo, esse vínculo e uma aliança de trabalho não se estabelecerem, pode ser melhor buscar outro profissional com quem você se sinta mais à vontade.
Dra. Paula Marinho
Psicanalista
Niterói
A Psicanálise trabalha com a Transferência e pode estar se dando algo no estabelecimento desta que gere um desconforto, mas não para parar a terapia. Fale disso com a sua terapeuta. Um Abraço,
 Rosane Rodrigues Fraga
Psicanalista
Belo Horizonte
Demora um tempo para se adaptar. Principalmente porque na psicanálise se trabalha com associação livre. Quem fala é o analisante. Assim, o psicanalista faz silêncio, para que sua voz possa ser ouvida. É o seu lugar, seu momento. Isso pode trazer desconforto pois difere de outras práticas. Com tempo, entenderá que pouquissimos lugares você terá tanta liberdade para ser quem é.
 Adriana Latance
Psicanalista
Sorocaba
Olá, pode sim, importante você entender e posicionar sua terapeuta deste seu desconforto, que pode ter algo a ver com seus conteúdos pessoais. Mas se mesmo assim não se sentir bem troque de profissional, até encontrar um que vc se sinta bem em falar
 Felipe Schwarz
Psicanalista, Psicólogo
São Paulo
    Me parece importante considerar alguns elementos para pensar essa questão do desconforto durante a psicoterapia psicanalítica.

    Primordialmente: o desconforto acaba, sim, por fazer parte do processo psicanalítico, pois nele é preciso trabalhar conteúdos psíquicos profundos e difíceis de nossa existência, conteúdos esses que geram resistência, pois gostaríamos de deixá-los para lá, de esquecê-los, de passar por cima deles, de fazer tudo, menos o que se mostrou incontornável: de encararmos eles de frente, para que o sofrimento possa mudar.

    Nos primeiros encontros, é comum que esse desconforto seja um tanto maior, até que uma relação entre paciente e analista possa se estabelecer.

    Mas isso não é suficiente para justificar que uma psicanálise seja tão somente desconforto. O desconforto faz parte do processo, mas não é a totalidade do mesmo.

    É preciso considerar, também, se o profissional encontrado possui um estilo compatível com o que você busca.

    Existem muitas psicanálises, muitos estilos, muitos horizontes éticos e práticos. Há analistas que falam menos, há analistas que falam mais, há analistas que mantêm grande proximidade com seus pacientes, enquanto há analistas que mantêm uma certa distância — apenas para elencar algumas possibilidades. Tendo em vista isso, é possível que o tratamento com um psicanalista seja totalmente possível, enquanto com outro psicanalista não o seja.
Olá, às vezes o desconforto com o analista não é claro de imediato, mas aparece como uma sensação vaga, um incômodo difícil de nomear.
Na psicanálise, o “jeito” do analista —seu tom de voz, seu silêncio, seu olhar, o ritmo de suas intervenções — entra na relação transferencial, que é uma parte central do processo. Ou seja, esse incômodo talvez diga algo importante sobre você.
Poder levar esse incômodo para a sessão permitiria abrir espaço para algo novo acontecer na análise. E é papel dela escutar isso sem levar pro lado pessoal.
É bastante comum sentir certo desconforto no início da psicanálise. Diferente de outros formatos de terapia, ela busca acessar conteúdos mais profundos e inconscientes, o que pode despertar estranhamento ou até resistência. Isso não significa necessariamente que a terapia não esteja funcionando, muitas vezes é justamente nesse ponto que o processo começa a tocar em questões importantes. Comente isso com profissional, sobre o seu desconforto!
 Lucas Jerzy Portela
Psicanalista
Salvador
"psicanálise com uma terapeuta"...? que estranho: quem conduz uma psicanálise é um psicanalista, não uma "terapeuta"...

Numa psicanálise nem mesmo o se deitar no divã é confortável (embora tenha certo efeito anestésico...)

Se você quer "ter certeza", uma psicanálise não é pra você: o dispositivo psicanalítico é uma máquina de desmantelar certezas, e uma psicanálise só tem efeitos sem garantias.
Sim — o que você está sentindo é muito comum no início de um processo psicanalítico.

A psicanálise é diferente de outras terapias porque trabalha com o inconsciente e com o que está por trás das palavras. Por isso, é normal que surja desconforto, resistência ou até certa antipatia pelo analista em alguns momentos. Esses sentimentos fazem parte do processo e, muitas vezes, revelam conteúdos internos importantes — são chamados de transferência.

Mas também é essencial respeitar seus limites: se o desconforto for constante, se você se sente julgado ou não consegue falar de si, vale conversar abertamente com a analista sobre o que está acontecendo. Essa conversa, por si só, já é material de análise e pode transformar o vínculo.

Em resumo: sim, o desconforto pode ser parte natural da psicanálise — mas ele não deve se tornar um bloqueio permanente. Fale sobre isso na sessão antes de desistir; é possível que justamente esse diálogo marque o verdadeiro início do processo analítico.

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