Após três anos em terapia sistêmica, eu e minha terapeuta concordamos que seria interessante buscar

19 respostas
Após três anos em terapia sistêmica, eu e minha terapeuta concordamos que seria interessante buscar outro profissional com uma abordagem mais adequada, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Apesar do bom vínculo terapêutico com o psicólogo atual, sinto uma certa resistência em relação à remissão dos sintomas. Como posso conduzir melhor essa transição e otimizar o tratamento?
Olá, fique tranquilo(a) o papel da condução do processo e o manejo com a resistência do paciente é do profissional, se dedique e leve a sério seu processo esta é a sua parte e ela é essencial para o bom andamento das sessões.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem?

A transição entre abordagens terapêuticas pode ser um momento de descobertas importantes, mas também pode trazer algumas inquietações, especialmente quando há um vínculo forte com o profissional atual. Seu movimento de buscar um modelo terapêutico diferente, alinhado às suas necessidades, já demonstra um nível de autoconhecimento e comprometimento com o seu processo.

Um aspecto interessante da neurociência é que o cérebro se adapta a novas formas de pensar e agir conforme exploramos diferentes abordagens. No caso da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), o foco em padrões de pensamento e comportamento pode trazer ferramentas estruturadas para lidar com os sintomas que ainda persistem. É como se você estivesse pegando um novo caminho para chegar a um destino que já vinha buscando, mas agora com uma estratégia diferente.

Para otimizar essa transição, pode ser útil mapear quais foram os principais aprendizados da terapia sistêmica e quais pontos você sente que ainda precisam ser trabalhados. Você pode compartilhar isso com o novo terapeuta para que ele compreenda o que já funcionou para você e onde ainda há desafios. Além disso, respeitar o tempo de adaptação a essa nova abordagem pode ser essencial—afinal, seu cérebro já estava habituado a um modelo de terapia e precisa se reorganizar para processar essa nova forma de trabalho.

Se em algum momento sentir que a mudança traz inseguranças ou resistências, vale lembrar que isso faz parte do processo. Nosso cérebro gosta do familiar, mesmo quando sabemos que o novo pode ser mais eficaz. O mais importante é manter um espaço aberto para experimentar e observar como essa nova abordagem pode ampliar suas possibilidades de bem-estar.

Caso precise, estou à disposição.
Olá! O que você traz é uma reflexão importante. Embora as abordagens terapêuticas ofereçam diferentes técnicas e perspectivas, o que realmente sustenta o processo psicoterapêutico é o vínculo, a relação construída entre você e o terapeuta. A psicoterapia acontece, em grande parte, nesse espaço relacional onde a escuta, o acolhimento e a confiança permitem que as mudanças ocorram.

Será que, nesse caso, a questão não está menos sobre a abordagem e mais sobre o próprio processo da relação terapêutica estar chegando ao fim? Encerrar uma relação, mesmo que profissional, pode despertar sentimentos de frustração, confusão ou até a sensação de "incompletude". E isso faz parte da terapia também. O término de um vínculo pode ser, por si só, um espaço de aprendizado e crescimento.

Talvez seja interessante conversar abertamente com o seu psicólogo sobre isso. O que exatamente motivou essa sugestão de mudança? O que ele enxerga que a TCC poderia oferecer de forma diferente? Será que essa decisão não está tentando resolver uma sensação de estagnação que, na verdade, poderia ser trabalhada dentro do próprio vínculo terapêutico? Às vezes, falar sobre o encerramento, sobre o que foi vivido e o que ainda incomoda, pode ser mais transformador do que mudar de abordagem.

Psicoterapia é, antes de tudo, uma relação humana. E talvez o desafio agora seja explorar esse final com a mesma honestidade e profundidade com que você começou.
Olá! Espero que esteja bem!

Psicoterapia é processo, requer tempo. Eu entendo que às vezes possa ser angustiante e frustrante, mas tendo um bom vínculo e uma boa conexão com o profissional, confie no processo da psicoterapia. Você não se tornou quem é hoje e desenvolveu os nós que desenvolveu da noite pro dia. Não vai ser desse jeito também que esses mesmos nós vão se desatar, né?

Fico à disposição caso queira conversar mais a respeito ou tenha alguma outra dúvida!
 Victor Chiarelli
Psicólogo
Belo Horizonte
Olá! Como primeiro passo é interessante pensar sobre as nossas resistências. Normalmente, resistências são tratadas como algo que precisamos superar para alcançar nossos objetivos e por essa via as categorizamos como algo negativo e que precisamos eliminar. Essa visão pode levar a uma dinâmica interna conflitante na qual fazemos força de um lado e as resistências de outro. Contudo, podemos dar o direito das resistências existirem, acolhe-las e compreender o papel delas em nossas vidas. Normalmente as resistências ocorrem como um mecanismo de defesa que se propõe a cuidar de algo, mesmo que essa proposta seja disfuncional e nos deixem insatisfeitos. Nem sempre olhar para as nossas dinâmicas internas e procurar a melhor forma eficiente de corrigi-las é o caminho, pois isso pode nos afastar daquilo que é ineficiente em nos, mas que também é humano e nos faz pessoa. No momento de transição, acolher essas resistências em uma nova relação terapêutica pode ser um ponto de partida, até porque por mais que uma relação seja boa, ela nunca será suficiente e precisamos de novas experiências para alcançar novos lugares em nós e nos outros. Desejo boa sorte no seu processo e estou disponível para mais esclarecimentos!
 Alessandro Felippe
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Minha recomendação é para que você reserve um tempo para refletir sobre suas experiências na terapia sistêmica, o que funcionou bem e o que você gostaria de mudar na nova abordagem, assim como o que você espera alcançar com a TCC? Quais são os sintomas que você gostaria de reduzir ou eliminar? Estou à sua disposição para ajudar. Entre em contato. Abs
Dra. Patricia De Lucia Nadruz
Psicólogo, Terapeuta complementar
São Paulo
Fazer transição entre abordagens terapeuticas pode ser um processo desafiado, mas algumas coisas podem ajudar e facilitar a mudança; é importante compreender as diferenças entre as abordagens. A sistêmica foca nas relações e na dinâmica familiar ou social do paciente. Trabalha padrões de interação e a influência do ambiente. A TCC enfatiza a relação entre pensamentos, emoções e comportamentos, ajudando a modificar padrões disfuncionais para melhorar o bem estar. Isso ajuda a alinhar as expectativas. É importante ter claro também os objetivos específicos para a transição; reavaliar as metas terapeuticas e como a TCC pode abordá-las de forma mais direta. Identificar os sinais e sintomas que precisam ser mais bem trabalhados na TCC; Manter o que deu certo na abordagem anterior (aprendizados, autoconhecimento sobre os padrões familiares e emocionais) insights que podem e devem ser integrados na TCC para ajudar na modificação de crenças e comportamentos; ser flexivel e se comprometer com as novas técnicas; estar disposto a se engajar nas novas atividades. No inicio pode haver um estranhamento como estilo mais direto e estruturado da TCC. Conversar com o terapeuta sobre as dificuldades na transição e ajustar a abordagem conforme necessário pode tornar o processo mais fluido. Ë importante também propor uma sessão conjunta ou promover o contato entre os terapeutas a fim de que possam conversar sobre seu caso. Espero ter ajudado. Abraço.
 Indayá Jardim de Almeida
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Olá! Faça entrevistas para que possa perceber com qual método irá se identificar. A psicanálise, por exemplo, busca acolher as questões do sujeito como um todo, partindo da primazia que existe um inconsciente ( parte do psiquismo que não está acessível à consciência) a ser investigado, possibilitando assim, encontrar as raízes de comportamentos e sofrimentos e consequentemente propiciando sua elaboração. Espero ter ajudado, estou á disposição!
 Diego Timbó
Psicólogo
São Paulo
Olá.
A transição para atendimento em uma nova abordagem pode ser um pouco difícil mesmo e requer confiança no novo profissional. Questione à sua terapeuta se ela conhece algum colega de confiança que possa assumir o trabalho terapêutico e compartilhar as linhas gerais que vocês têm trabalhado (importante pq aí você não sente como se estivesse "começando do zero") ou mesmo pesquise algum profissional com experiência e que atenda às demandas que você tem atualmente aqui no Doctoralia, mesmo.
Esperto ter ajudado e boa sorte na transição.
É muito positivo que você e sua terapeuta tenham construído um vínculo terapêutico e, ao mesmo tempo, consigam conversar abertamente sobre a necessidade de uma abordagem diferente para o momento atual. Trocar de profissional nem sempre é fácil, especialmente quando há um bom vínculo, mas é algo que pode acontecer naturalmente ao longo do processo terapêutico.

Como psicóloga, já passei por uma conversa parecida com minha própria terapeuta, e sei que pode gerar certa apreensão. Mas também sei o quanto esse diálogo é importante – e nós, terapeutas, estamos acostumados a lidar com essas transições com acolhimento e profissionalismo. O mais importante é lembrar que, acima de tudo, a terapia é sobre você: seu bem-estar, suas necessidades e o que faz sentido para o seu cuidado no momento.
Olá!

É natural sentir uma mistura de sentimentos ao considerar a transição para um novo tipo de terapia, especialmente quando há um vínculo positivo com seu terapeuta atual. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode oferecer estratégias práticas e focadas para lidar com sintomas que talvez ainda estejam presentes.

O primeiro passo é conversar abertamente com sua terapeuta atual sobre suas preocupações e as razões para explorar a TCC. Ela pode oferecer insights valiosos e até mesmo ajudar a facilitar essa transição, fornecendo recomendações ou informações sobre o novo terapeuta.

Ao iniciar com um novo profissional, compartilhe suas experiências anteriores e o que você espera alcançar com a TCC. Isso ajudará o novo terapeuta a adaptar o tratamento às suas necessidades específicas, mantendo o foco nos objetivos que você deseja atingir.

A mudança de abordagem pode ser uma oportunidade para aprofundar o autoconhecimento e explorar novas formas de enfrentar desafios. Lembre-se de que essa decisão é uma parte importante do seu processo de cuidado pessoal.

Se precisar de mais orientação ou desejar iniciar a TCC, estou disponível para ajudar nessa jornada. Você pode marcar uma consulta através do Doctoralia ou visitar meu site para mais informações: bit.ly/LeonirTroscki.

Fico à disposição, fique bem!
Com afeto,
Leonir Troscki - CRP12/12755.
 Renata Santoro
Psicólogo, Psicanalista
Taubaté
Olá!
Aqui vai uma sugestão!
Sou psicanalista e responderei também pensando na psicanálise.

É compreensível que, após três anos de terapia sistêmica, você esteja considerando a transição para a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Essa mudança pode ser uma oportunidade valiosa para explorar novas estratégias que ajudem na gestão dos seus sintomas e na promoção do seu bem-estar emocional.

A TCC é uma abordagem que se concentra em modificar padrões de pensamento e comportamento, oferecendo técnicas práticas que podem ser eficazes para lidar com desafios emocionais de forma mais imediata. É uma escolha válida, especialmente se você está em busca de resultados mais rápidos e concretos.

No entanto, é importante refletir sobre o que a psicanálise pode oferecer, caso você considere essa possibilidade no futuro. A psicanálise proporciona um espaço profundo e reflexivo, onde você pode explorar questões emocionais, dinâmicas inconscientes e padrões relacionais que podem estar na raiz de suas dificuldades. Ao compreender essas camadas mais profundas, você pode desenvolver uma consciência maior sobre si mesma, o que pode levar a mudanças mais duradouras e significativas.

Enquanto a TCC pode ser uma abordagem eficaz para lidar com sintomas específicos, a psicanálise pode ajudá-la a entender as motivações e emoções subjacentes que influenciam seu comportamento. Cada abordagem tem seu valor, e a escolha deve refletir o que você sente que será mais benéfico no seu processo de autoconhecimento e crescimento.

Estou aqui para apoiar sua jornada, independentemente da abordagem que você escolher. Se precisar de mais esclarecimentos ou quiser discutir suas expectativas, ficarei feliz em ajudá-la.

é importante que vc busque um novo profissional competente, que vc sinta empatia e que se sinta seguro
 Marisa Perini
Psicólogo
Caxias Do Sul
Você pode pedir uma indicação para seu atual psicólogo e se tudo bem por você esse profissional pode situar o novo sobre teu caso. No entanto, muitas coisas precisarão ser repetidas sim para que esse novo profissional possa conhecer você e sua história e construir sua própria percepção, sem influencias até para não interferir no novo processo psicoterapêutico.
Você pode utilizar e lembrar dos recursos que já foram desenvolvidos no processo terapêutico anterior. Além disso, o vínculo com o novo terapeuta será fundamental para que o trabalho siga de forma eficaz, independentemente da abordagem escolhida. O mais relevante é a construção desse espaço de confiança e escuta, já que qualquer abordagem pode dar conta da sua demanda quando há um compromisso mútuo com o processo.
Dra. Nara Doné
Psicólogo
Belo Horizonte
Busque um profissional que você se identifique, assista vídeos deste profissional para entender um pouco do jeito e do perfil para ver se você se identifica. Depois faça umas duas sessões pelo menos para ver se cria o vínculo, mas vá aberta a realmente experimentar, senão você fica resistente e comparando o trabalho com sua primeira terapeuta.
Dra. Letícia Carvalho
Psicólogo
Salvador
É muito compreensível essa sensação ao mudar de abordagem terapêutica, mas saiba que você está tomando uma decisão bem fundamentada e promissora para seu tratamento.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é considerada padrão-ouro para o tratamento de diversos transtornos psicológicos, com forte respaldo científico e alto índice de eficácia na remissão de sintomas. Isso porque ela é estruturada, focada em metas e utiliza técnicas comprovadas para modificar padrões disfuncionais de pensamento e comportamento, promovendo resultados consistentes.

Não se preocupe com essa transição. Um psicólogo qualificado em TCC saberá conduzir o início da psicoterapia de maneira natural e adaptada às suas necessidades. Além disso, vocês terão tempo para construir um vínculo terapêutico sólido, garantindo que o processo seja acolhedor e produtivo. O mais importante é que você continue buscando o que é melhor para sua saúde mental. Essa mudança pode ser um grande passo para o progresso que você deseja.
 Lisiane Hadlich Machado
Psicólogo, Psicanalista
Rio de Janeiro
Boa tarde. Sugiro buscar uma profissional da psicologia que tenha formação em sistêmica e tcc. Muitos profissionais não trabalham apenas em uma abordagem justamente pelas limitações de ter apenas uma abordagem. Trocar de profissional envolve fechar um ciclo para iniciar um novo, o que gera medo do desconhecido mas o autoconhecimento sempre é maravilhoso. Por isso tem os especialistas em psicoterapia, o mais importante é personalizar a terapia e ter estratégias para a evolução do paciente, não apenas focando uma abordagem. Lembrando que para mudanças duradouras precisa-se trabalhar as causas e não apenas diminuir sintomas. Espero ter ajudado.
 Izolina Kreutzfeld
Psicólogo
Jaraguá Do Sul
Boa tarde!
Primeiramente escolher um profissional que você sinta confiança, já que vocês , em conjunto chegaram nesse consenso. Ou pode pedir uma indicação dela mesma.
Atenciosamente,
Psicóloga Izolina kreutzfeld

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