As constelações é algo apenas que se situa no psicológico ou tem sincretismo religioso?

Realmente, a constelação familiar se situa no campo da Psicologia. Quando aliada à ideia de reencarnação, envolve elementos de crença religiosa e deixa de ser aprovada pelo CRP. Cabe ressaltar, que a crença religiosa do paciente não está em julgamento, e os conteúdos por ele trazidos sempre poderão ser trabalhados em psicoterapia. As crenças do psicólogo é que não devem transpassar os princípios do tratamento.

A costelação familiar se situa no campo psicológico, mas como atua na revisão da estória pregressa e ancestralidade é confundida com algo religioso.
Mas o que ocorre, é a liberação da energia de fatos, que de alguma forma aprisionaram ou fortaleceram emoções e sentimentos, que perduram ou são revividos em forma de sofrimento.
Através da Constelação Familiar Sistêmica a pessoa pode encontrar a resposta e assim seguir seu caminho com maior sabedoria.
Abraços.

Infelizmente, a constelação familiar tem sido confundida com espiritismo ou visto como algo místico ou religioso. Isso tem se dado ao fato de alguns profissionais terem sido mal formados e estarem fazendo uma salada enorme, confundindo a cabeça das pessoas e realizando um péssimo trabalho. A Constelação Familiar é um trabalho sério que surge da junção de várias teorias dentro do método fenomenológico. É um trabalho que traz muitas transformações para a vida e a família de muitas pessoas.

Por se ter como base o funcionamento do clã familiar e suas situações vivenciadas por gerações anteriores trazendo emaranhados sem as devidas resoluções, tais fatos oportunizam infinitas interpretações por profissionais (psicólogos, terapeutas etc..) não muito bem preparados, levando assim aos clientes diversas interpretações. Um estudo mas aprofundado leva a raíz dessa ciência de cunho fenomenológico e se faz possível obter uma ferramenta importantíssima para um trabalho clínico, jurídico ou empresarial.

Não tem nada a ver com aspectos religiosos ou espirituais. Baseados em estudos dos aspectos fenomenológico desenvolveu-se técnicas para realizar uma leitura das dinâmicas familiares (intergeracional), onde o trabalho mais divulgado foi por Bert Hellinger. Faço trabalhos mensais em Curitiba de Constelações Familiares E Empresariais. Será um prazer receber quem se interessa por esta técnica.

Realmente alguns grupos confundem um pouco a prática. Porém se trata de uma bordagem da Psicoterapia Sistêmica Fenomenológica. Hellinger (criador) descobriu algumas leis que regem o sistema familiar e os campos. Bert Hellinger acrescenta que mais de 50% dos nossos problemas são de origem sistêmica. Esse trabalho é, então, uma oportunidade de descobrirmos de que forma continuamos enredados dentro do sistema familiar e que papéis assumimos inconscientemente. Somente encontrando o verdadeiro papel que nos cabe dentro da família, podemos nos sentir livres e resgatar nossa vida com dignidade e totalidade.

A Constelação familiar é baseada nas teorias de Bert Hellinger que possui mais de 80 livros publicados. É aplicada segundo os métodos sistêmico fenomenológico, onde o profissional Psicólogo deve ser treinado, capacitado por cursos presenciais que o mesmo passa por vivência com outras pessoas, sendo um processo evolutivo.

A Constelação Familiar, também conhecida como Terapia Sistêmica Fenomenológica (T.S.F) é embasada pelo estudo de um conjunto de fenômenos e como eles se manifestam. Esta foi criada por Bert Hellinger e atua de maneira prática e vivencial na compreensão e cura de padrões familiares que possam impedir o fluxo de amor e desenvolvimento desses membros. A confusão com o sincretismo religioso pode se dar pois o trabalho se baseia em uma visão integral e considera a memoria ancestral um elemento fundamental. Além do mais, essa confusão pode ser intensificada quando se trata da constelação na sua versão integrativa. O que acontece é que as teorias e práticas foram ampliadas por Alexandra Caymmi, quem desenvolveu a Terapia Sistêmica Fenomenológica Integrativa (T.S.F.I). Este trabalho de Constelação se utiliza de recursos integrativos como a música e chama a atenção para o poder do arquétipo. Os arquétipos contém material psíquico do inconsciente coletivo, ou seja, perfis comportamentais e emocionais que podem referenciar e trabalhar simbolicamente qualquer função ou emoção presente em um membro ou mesmo em todo sistema familiar.

A Constelação Familiar é muito confundida com algo religioso, porém nada tem a ver com religião. É uma técnica terapêutica brevíssima de cunho científico, é um método fenomenológico, que olha para as questões do cliente como sistêmicas. Isso quer dizer que a maioria dos problemas a origem é no sistema familiar.

A constelação familiar não tem cunho religioso. Trabalha com ancestralidade e a interrupção do fluxo de amor que ocorre nas famílias, criando os emaranhados que são transmitidos de geração a geração. Essas interrupções fazem parte da vida de qualquer família, e podem se dar por diversos motivos. Quando isto é experienciado na constelação, resulta num "start" para o autoconhecimento e compreensão de padrões relacionais. Pode ser feita concomitante ao processo de psicoterapia ou antes dele. É mais uma ferramenta para o autoconhecimento que quando praticada com muito cuidado e amor, é uma ferramenta maravilhosa, assim como a psicoterapia. Deve ser indicada com critério para psicólogos sérios.

Este processo terapêutico é experiencial e fenomenológico, utilizando várias modalidades sensoriais. O termo original de Constelação em Alemão é "Familienaufstellung", cujo sentido, literalmente, "posicionamento", ou seja, respeitar o lugar de pertencimento de cada membro familiar. Bert Hellinger, desenvolveu esta abordagem, Constelações Familiares e a concepção das Leis dos Relacionamentos Humanos, portanto, esta prática é uma técnica terapêutica de cunho científico e não religiosa.

A Constelação Familiar, nada tem a ver com sincretismo religioso, está ligada a Psicologia, cujo o objetivo é também para que se veja no lugar do outro, resolvendo situações de ressentimentos, ciúmes, inveja, crenças limitantes, baixa estima etc.
Estou a disposição
Abraço
Vera Pelizzari

Orientaria você pesquisar o profissional que aplica a técnica, se tem registro no Conselho de Psicologia e analisar a experiência do mesmo como terapeuta. De fato existem pessoas que Misturam a constelação com exoterismo, porém cabe a quem procura o serviço verificar sua qualidade e procedência.

Bom dia concordo plenamente com que a colega Vera Pelizzari escreveu, Costelação familiar faz parte da psicologia e não precisa ser confundida com sincretismo religioso. É importante antes de escolher um profissional para ser ajudado, se documentar sobre sua qualificação profissional.

Olá, tudo bem?
A constelação familiar é utilizada por muitos psicólogos, sobretudo os de abordagem fenomenológica. Entretanto o Conselho Federal de Psicologia não tem um posicionamento claro quanto a essa abordagem, uma vez que não há dados científicos válidos para situar essa abordagem como científica.
A fundamentação desta prática está na abordagem sistêmica, fenomenológica (portanto subjetiva) e sem preocupação com a ciência. Bert Hellinger difundiu esta prática se baseando em rituais de relaxamento e religiosos da tribo indígena Zulu.
Como o CFP não emite um posicionamento quanto ao uso desta prática, psicólogos a utilizam. Entretanto eu não recomendo a utilização, pois não há evidências científicas que respaldem esta abordagem e, atualmente, é considerada pseudocientífica.

A constelação familiar é uma técnica terapêutica utilizada por vários profissionais e em diferentes contextos. Não tem relação com qualquer religião.

Não tem relação com a religiosidade, é um método psicoterapêutico que envolve energias, deste modo é estudado os padrões de comportamento familiar por meio de repetição dos comportamentos.

Não é algo religioso, embora Bert Hellinger não setorize o ser, ou seja, ele entende o homem como parte de um sistema que traz em si campos morfo genéticos,(teoria de Rupert Sheldrake). Que são campos energéticos de informações ancestral que norteiam inconscientemente nosso modo de interação com a vida. Sendo assim, as historias dos que fazem parte de nosso sistema e que já se foram, vivem e se repetem em cada um de nós, em ciclos de gerações, para que possam ser integradas e curadas.

A constelação surge dentro da Psicoterapia Sistêmica Fenomenológico, através do Hellinger. Então sim, é uma prática do campo da Psicologia, que desenvolve a percepção sobre quais papéis assumidos inconscientemente no âmbito familiar, dentro no sistema familiar ao qual estamos enredados. Contudo, realmente tenho percebido o uso de forma não científica por terapeuticas holisticos, vinculando-a à espiritualidade, a religiosidade, a reencarnação e afins. A minha dica é buscar saber mais sobre o profissional e a forma como ele trabalha a questão da constelação familiar, e verificar se é está de acordo com o que você procura, se esta no campo da ciência ou não. Espero ter ajudado. Me coloco à disposição.

As Constelações Familiares ou Sistêmicas foram criadas segundo os estudos de Bert Hellinger e têm um embasamento teórico riquíssimo, indo desde o Psicodrama, da Fenomenologia até os estudos dos Campos Morfogenéticos de Rupert Sheldrick. Portanto seu embasamento é científico e não religioso e é um trabalho que está em constante evolução, segundo o próprio criador que disse que seu trabalho deveria ser continuado. Atualmente o trabalho de Constelações já é adotado até mesmo por alguns tribunais, ao que chamamos de DIREITO SISTÊMICO, E NA EDUCAÇÃO com o nome de PEDAGOGIA SISTÊMICA. Não podemos chamar as Constelações de Terapia e sim de um recurso terapêutico, porque elas fazem um Diagnóstico de algo que merece ser olhado com cuidado dentro do sistema estudado (Família, Empresa, Instituição, etc). Portanto, esse é um trabalho importantíssimo, como a Tomografia e a Ressonância Magnética o são para a medicina. Isso porque através desse recurso, podemos saber onde há questões mal resolvidas que estão emaranhando a vida da pessoa, ou induzindo seu comportamento a padrões repetitivos que são passados de gerações após gerações, de forma inconsciente.

Sempre digo que o homem tem apenas a parte física e as suas emoções porém criamos nomes demais para a mesma coisa, o que é invisível e que são as nossas emoções.
Ao chegar no mundo somos recebido e absorvemos a cultura, para nascer precisou-se do pai e da mãe que precisaram dos 04 avós, 08 bisavós, 16 tataravós e que em 30 gerações formam 1 milhão de avós, e todos os nossos antepassados influenciam até nos dias de hoje. Comparando como uma árvore, eles seriam as nossas raízes. E por esse motivo na maior parte das linhas da psicologia, trabalha-se a história do sujeito porque para conhecer-se precisa conhecer as suas origens. Me espanto o quanto as pessoas hoje em dia conhecem pouco sobre os seus antepassados. Seria querer que uma arvore sobreviva sem as raízes após arrancadas.

A Constelação Familiar Sistêmica é uma técnica utilizada em terapia. Um instrumento auxiliar. Como em varias profissões, existem pessoas utilizando da nomenclatura reconhecida para oferecer outra coisa. Não tem nenhuma relação com religiosidade. Deve ser acompanhada por psicoterapia.